Porta adentro

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Pesam em mim a viagem e o adeus na passagem

Inoportuna quanto à inexatidão que me aflige

Ao observar-te de longe como um intruso, um desconhecido

Quando sei que não devo impedir a sequência dos passos que dás

E nada me serve de conforto

Continuo barulhento, impreciso e agitado

Mergulhado em uma insônia sentimental

Que progride sem desvendar a profundidade abissal

Na qual escondo e preservo centenas de gritos melancólicos

E o sino dos ares que tocaste? Envia-me um bilhete distante

Compulsivamente, tento agarrar os resquícios da tua fragrância

Que pairam na órbita dos pensamentos e emoções que me circundam

Como os braços fervorosos nos quais repousou o teu conforto

A desfraldar o sonho da fragilidade contrita da felicidade esconsa

Crimes NoturnosOnde histórias criam vida. Descubra agora