We could be enough

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Na manhã de domingo, Michael acordou se sentindo em algum filme clássico da Disney. Ele faltava ver passarinhos cor-de-rosa em volta de sua cabeça, o ajudando a ter uma manhã melhor.

O final da noite de ontem não poderia ter acabado melhor com seus lábios e os de Luke colados. Aquela sensação foi maravilhosa, a melhor que o garoto de olhos verdes já teve.

Luke, Luke, Luke. Motivo do sorriso de Michael esta manhã.

Normalmente, quando Michael acorda, ele acorda com cara fechada e falta tacar uma bomba no apartamento do seu vizinho que sempre escuta músicas Country no último volume as seis da manhã. Ele até faria isso, se o homem não fosse o dono do pequeno prédio.

Mas hoje foi diferente. Graças a Hemmings e todos os seus detalhes que o fez se apaixonar um pouco, ou, talvez, bastante.

Michael mora sozinho e isso, muitas das vezes, é deprimente porque ele não pode mais ser acordado por seus irmãos mais novos com puxões de cabelo ou tê-los se enrolando em sua coberta e fazendo a maior zona em sua cama.

O barulho da abertura de Bob Esponja ecoou pela sala e se estendeu pela cozinha, fazendo Michael adoçar seu chá o mais rápido possível para que não perdesse o episódio.

Clifford praticamente se jogou no sofá e aumentou o som da TV, sorrindo bobo ao que o episódio começou. As vezes ele parece uma criancinha.

Adorável.

Por mais que Bob Esponja seja um desenho "infantil", ele não se importa porque ele e Os Simpsons são os únicos desenho que não o deixa entendiado ao ponto de achar coisas sexuais escondidas nos desenhos.

E essa é a simples rotina de Michael de manhã durante os fins de semanas e feriados, exceto quando Ashton e Niall vão para sua casa fazer companhia.

Normalmente, Michael passa a tarde inteira estudando, lendo livros ou assistindo séries porque essas são as únicas coisas que tem para ele fazer. E ele até gosta, porque ele tem sua privacidade e não tem ninguém para dizer o que ele tem que fazer ou não.

Clifford respirou fundo quando escutou sua campainha tocar com desespero e revirou os olhos deixando a xícara em cima da mesinha do centro e foi em direção a porta.

ㅡ Já vai! ㅡO garoto gritou irritado e abriu a porta.

Merda, merda, merda!

Era o Casey.

ㅡ Vai embora. ㅡ Michael disse fechando a porta mais foi impedido, já que o outro colocou o pé.

ㅡ Por que eu deveria ir? - Moreta o olhou sério. ㅡ Nós não podemos terminar desse jeito, Mike. Temos que conversar melhor...

ㅡ Não temos nada para conversar, Casey. Tudo o que eu queria dizer foi dito ontem. Não adianta chorar, você sabe como eu sou. ㅡ Michael respondeu frio enquanto fazia aspas no ar e Casey empurrou a porta.

ㅡ Sim, nós temos que conversar. Você não pode me deixar assim. Eu quero saber o porquê.

ㅡ Será que o fato de eu não estar mais apaixonado por você conta como argumento? ㅡ Clifford arqueou uma de suas sobrancelhas.

ㅡ Não está mais apaixonado? ㅡ Casey perguntou desconfiado e entrou da casa, mesmo com Michael o impedindo e trancou a porta.ㅡProve.

Dito isso, ele empurrou Michael no sofá e subiu em cima de seu colo. O coração de Michael parecia que sairia pela boca, aquilo não poderia acontecer.

As mãos de Casey foram até a calça de moletom de Clifford e a puxou para baixo junto com sua boxer. Michael negou com a cabeça, mas o outro deu de ombros passando sua própria mão em seus lábios.

My Punk My Princess {Muke Version} Onde histórias criam vida. Descubra agora