Filho de Apolo: A Busca [Concluída]

11

Eu não estava adorando. Beck havia me explicado o jogo, e os times foram divididos. Eu fiquei com o posto de guarda, juntamente com Cecil, Chiara e Billie. Nós ficamos de costas para a bandeira.

- Devemos matar alguém? - Perguntei.

- Não! - Billie respondeu, olhando ao redor.

- Mas, e se eu machucar alguém?

- Will vai cuidar dele. Ele é o nosso melhor curandeiro.

- Apenas atire nos pés ou braços. - Cecil me disse.

- Silêncio. - Pediu Chiara.

Das árvores a nossa esquerda, Leo Valdez surgiu. Ele estava com seu típico sorriso no rosto.

- Olá galera, Leo chegou. - Ele estalou os dedos, e uma chama ali surgiu.

- Isso não é proibido? - Perguntei.

- Podemos usar nossas armas nesse jogo. - Billie respondeu olhando para o fogo na mão de Leo.

- Agora Jason! - Ele gritou.

Do céu, Jason Grace veio voando, ele pegou nossa bandeira tão rapidamente, que não tivemos tempo para reagir ou atacar. Ele pousou no chão com uma cambalhota e começou a correr na direção oposta a nossa.

- Ei! - Chiara gritou.

Eu atirei algumas flechas, mas nenhuma acertou eles, desviavam nas árvores ou então com o vento. Os outros correram atrás dos dois, e eu os segui. Mas já era tarde, eles tinham ganhado o jogo.

- É! - O time vermelho comemorava a vitoria.

- Mais sorte da próxima vez. - Drew Tanaka sorriu.

Depois do jogo, nós voltamos para nossos respectivos chalés. Eu me deitei em minha cama, e fechei os olhos, pronto para dormir.

- Me deixe em paz! - A mulher pediu.

- Eu estou terrivelmente apaixonado por você Eduarda. - O rapaz, de cabelos loiros disse suplicante.

A mulher, colocou seus cabelos castanhos claros para trás da orelha, e olhou para o homem.

- Eu também Apolo.

Meu sonho mudou, agora, os dois estavam em frente à um berço branco, onde um bebê dormia.

- Eu tenho que ir. - Disse o rapaz.

- Porque tão cedo? - A mulher perguntou com lágrimas nos olhos.

- Infelizmente eu preciso ir. Não podemos ter contato com nossos filhos.

O bebê se mexeu, e o rapaz o olhou com amor e ternura.

- Eu vou agora filho, mas vou sempre estar te olhando, um dia ainda vamos nos encontrar. - Ele se abaixou e beijou a bochecha do bebê. - Até mais tarde Gustavo.

Eu acordei assustado. Eu tive um sonho com meus pais? Demorou um pouco para eu pegar no sono, mas aquelas palavras não saiam de minha cabeça.

"Um dia ainda vamos nos encontrar. Até mais tarde Gustavo".