[1] Coffee.

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Eu poderia tá matando, poderia estar roubando

Mas estou aqui pedindo seu votinho

Jimin andava em volta do ambiente rústico de sua cafeteria com a bandeja com cafés e lanches em uma mão e, na outra, o cupom de desconto que ofereciam. A lojinha não era das mais modernas, mas era aconchegante e rústica. As mesas de madeira eram redondas com algumas cadeiras, também de plástico imitando madeira em volta. Perto das janelas de vidro fumê que ficavam nas bordas do lugar, haviam alguns sofás com encostos aconchegantes e almofadas, porque sabia que, algumas pessoas iam em cafeterias para aproveitar o ambiente e o gosto confortante do café para refletir quando estavam tristes ou cansadas, talvez até felizes. 

Já no balcão, este era feito de madeira com vidros por cima, imitando uma mesa de cozinha americana. Em cima haviam alguns dos lanches do dia — que obviamente eram feitos diariamente — e ainda mais algumas cadeiras em frente. Mais para o canto havia o caixa e, pro fundo, a cozinha, que consistia nas máquinas que ainda funcionavam, uma prateleira cheia das mais diversas e lindas pratarias e canecas e a pia.

Era um local tão bonito e especial para Jimin. Havia herdado o estabelecimento de sua vó, que na época tinha o sonho de abrir uma cafeteria com seu avô, por terem se conhecido em uma. Vovó Park não havia conseguido abrir o estabelecimento pois havia engravidado da mãe de Jimin, que decidiu seguir carreira de artes e, portanto, havia abandonado o local por tempo indeterminado após o falecimento da Vovó Park. Jimin lembrava-se vividamente de sua velha avó lhe contando sobre as histórias românticas que havia vivido com seu avô na decada de cinquenta; como tudo começou, o pedido de namoro, as noites nas discotecas, as brigas, o pedido de casamento e até a lua de mel. Esta última que Jimin faria de tudo para esquecer. Eca. 

O fato era que, era completamente de partir o coração ver o lugar que lutou tanto para conseguir perder clientes de pouquinho em pouquinho. Naquele momento, era como se tudo estivesse cinza e vazio para si. Uma casa vazia era um coração vazio e, para o garoto de 25 anos, sua casa era aquele lugar. E precisava salvá-lo a todo custo. 

Naquele momento estava debruçado atrás do balcão ao lado de Kim Seokjin, um de seus funcionários e melhores amigos, que havia acabado de assar a última fornada de folhados do dia. O confeiteiro colocou a bandeja sobre a pia, esperando que os assados esfriassem. 

 — Que cara de coitado é essa, Jiminie?— Foi informal. Não que não pudesse, ele possuía não só esse direito como tantos outros por ser mais velho que o seu chefe. Era invejável a relação próxima que ambos tinham um com o outro. Quando viu a careta que se formou no rosto do mais novo, tirou seu sorriso do rosto para franzir o cenho, preocupado. — Você ainda está com problemas, certo? 

Jimin virou o rosto derrotado para o lado oposto de Jin, que tinha a certeza que o amigo estava segurando as lágrimas. — Eu estou perdido, hyung. — Sua voz soou baixa e ao mesmo tempo, falha; derrotada. O coração de Kim se apertava em seu peito. Não gostava de ver seu dongsaeng sofrer daquela forma, sem poder fazer nada. Suspirou pesadamente e passou as mãos pela franja de seu cabelo rosa perfeitamente arrumado. Quando ia abraçar Park, ambos ouviram o sino da porta soar, significando que alguém havia entrado. Como se fosse Usian Bolt ou o próprio Flash, Jimin levantou sua cabeça rapidamente, correndo para atender quem seja lá que tivesse chegado. 

X

Jungkook entrou no elevador com sua maleta em uma mão e, com a outra disponível após apertar o botão do térreo, afrouxou sua gravata preta num resmungo infeliz. Se você conhecesse Jeon Jungkook de longe, o consideraria um protagonista de anime shoujo. Um perfeito esteriótipo fútil de um garotinho rico e mimado, que é arrogante por nunca ter passado por dificuldades "verdadeiras" na vida. 

Realmente, Jungkook era rico. Muito, muito rico. Ele era o terceiro homem mais rico de Seul. Era o único herdeiro do CEO da maior rede de restaurantes da Coréia do Sul, a Jeon Corp. Jungkook, realmente, era um apreciador nato de comidas — sabia apreciar cada segundo enquanto as degustava. O problema é que, mesmo que algumas partes do seu trabalho fossem divertidas, outras eram irritantes e cansativas. Como, por exemplo, o momento em que se encontrava; havia acabado de uma reunião na qual havia discutido sobre os melhores locais para abrir uma nova filial que estava supostamente planejando surpresa. 

Como você leu, supostamente. Na verdade, o jovem de 23 anos nem ao menos sabia o que fazer. Estava cansado de ir de restaurante em restaurante para provar as mesmas comidas dos mesmos cardápios de sempre. 

Balançou a cabeça e o pé  direito ao som da música que tocava no grande elevador de vidro fumê, enquanto esperava impacientemente que  pudesse sair daquele local sufocante. Quando estava no quinto andar, seu celular vibrou no bolso do paletó. O desbloqueou e viu que se tratava de uma mensagem de Jung Hoseok, seu melhor amigo e parceiro de trabalho. 

Hoseok Hyung: Jungkookie, eu e Namjoon estamos saindo, quer ir conosco? 

Franziu os cenhos e digitou rapidamente. "Para onde?" 

Hoseok Hyung: Tomar café. 

Hoseok Hyung: Sabemos que você gosta, então lembramos de você. 

Hoseok Hyung: Afinal, quer vir ou não? 

Sorriu ladino. Realmente, amava café. 

Mandou sua resposta no mesmo momento em que a porta do elevador abriu.

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Tá muito pequeno, apenas 900 palavras. Eu sei que é chato, e me desculpem, mas a partir do próximo capítulo eu será mais longo, prometo.

Então... uau. Esse é o sentimento de postar uma fanfic. Que louco. 

enfim, e aí? kkkkkk eu to muito sem jeito com isso, gente

bem, eu quero conhecer vcs melhor, portanto... qual é o nome de vocês? tem algum apelido especial?

eu: júpiter, mas vcs podem me chamar de ju :') 

espero que vcs realmente gostem dessa fanfic, por ser minha primeira, eu to botando muita fé nela. mas de qualquer forma, oq vcs acharam desse cap? mudariam alguma coisa? algum erro? qualquer coisa, me avisem, viu?

Coffee | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora