[30] the wounds we got.

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Eu poderia tá matando, poderia estar roubando

Mas estou aqui pedindo seu votinho

Jungkook acordou com dor nas costas e dor de cabeça. Sua cabeça doía como os infernos, o fazendo resmungar baixinho. A claridade que batia em seu rosto o fez abrir os olhos contra a sua vontade, vendo o vidro e persianas da janela totalmente abertos. Cambaleando, levantou-se do chão, que até então não havia percebido que era aonde havia dormido a noite inteira.

Com uma mão na lombar e a outra esticando-se para alcançar a alça que fechava a persiana, apenas abaixou-a pela metade para que seu quarto não ficasse totalmente escuro.

Recém-acordado, tudo o que lembrava do dia passado era alguns flashes de memórias borradas e confusas. Espreguiçando-se, decidiu que realmente precisava de duas coisas naquele momento: um remédio para náusea e uma xícara de café, já que se já comesse assim que acordasse com aquela ressaca terrível, seu café-da-manhã teria destino ao vaso sanitário antes mesmo que pudesse saboreá-lo.

Suas pernas estavam dormentes pela posição no qual adormeceu, então andou mancando até a cozinha que seu apartamento possuía. Os armários, como sempre, vazios. Não havia nada que pudesse comer no café, o que o fez bufar. Por que sempre tinha de pular as refeiçoes?

Desistindo, procurou na gaveta algum remédio que servisse para aliviar sua cabeça. Uma vez encontrado, encheu um copo de água e engoliu o comprimido garganta a baixo, rasgando-a. Estava inchada.

Jungkook fez uma careta pela sensação terrível de gripe, mas então, na mania que havia pegado de alguém de jogar os cabelos para trás, notou que seu cabelo estava úmido, e não lembrava dele estar tão molhado assim quando Jimin chegou em seu apartamento.

Sua calça, então, estava absolutamente molhada. Havia pegado chuva enquanto dormia?

Mas aquilo não lhe importava. Agora, cada detalhe do dia passado chegava à si.

Jimin estava gritando por si no corredor, mas ele jurava que era sua mente tentando fazê-lo sentir algo. Entretanto, quando viu o ruivo em sua frente, dizendo cada uma das coisas que havia feito de errado, em alguma parte de si, vira que Jimin era real e que ele merecia a verdade.

Lembrava-se de ter contado de seu noivado, de ter admitido sua mentira e de... de tê-lo contado da aposta.

Merda. Agora Jimin provavelmente achava que tinha apostado-o, o que não era a verdade. Definitivamente, aquela era a maior mentira em toda a sua vida. Nem ao menos tinha lembrado daquela maldita aposta enquanto estava junto a Jimin!

Mas... quem sabe, aquela fosse a melhor opção. Se Jimin o odiasse, então, ele ficaria longe de si; seguro.

Se perguntava como ele poderia ter descoberto tanta coisa de uma só vez e tudo o que lhe vinha à cabeça era Taehyung e Seokjin. Entretanto, Seokjin já havia dito que não contaria nada sem a sua permissão e, Taehyung... não sabia, mas se ele realmente já estava de volta no Japão, então, não faria sentido contar-lhe das coisas quando poderia tê-lo dito enquanto estava aqui.

Mas seu endereço... ninguém além de sua família e amigos o tinha. Nem mesmo no Google era possível de achar essa informação, e era por isso que Jeon havia escolhido o mais seguro condomínio de Seul, para sua segurança e privacidade.

Então... Namjoon ou Hoseok também estavam incluídos naquilo, com toda certeza. Mas para descobrir da mentira, se não havia sido nem Taehyung nem Seokjin... quem poderia ser?

Coffee | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora