Run

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-Acha mesmo que pode jogar esse joguinho? Estamos em um numero maior, Norman

-Mas você não me machucaria- ele segura meu queixo- Eu sei como é fraca, (S/N). Sei coisas sobre você que nunca imaginaria... Alex me contou.

-Alex não sabia nada de mim- o empurro- Não me subestime.

-Se eu fosse você, ouviria ela- Damon comenta, entediado com o showzinho de Norman- Eu ja subestimei, mas aí me toquei que ela é uma Salvatore, e Salvatore's não deixam as coisas escaparem muito fácil. Ela te quebra no meio, e se ela quiser, ajudo a fazer o trabalho.

Norman ri.

-Parece que não é tão forte, Damon. Além do mais, te prendi aqui.

Meu irmão tenta ir pra cima dele, mas é logo lançado para longe.

-Vamos achar o pessoal, hm?- ele ajeita o cabelo rebelde- Estou parecendo mais o caçador bonitão?

-Acha que Sam e os outros vão cair no seu ato? Eles te matarão assim que sairmos daqui.

-Não vão, se não eu os mato primeiro. Ficarão quietos até eu conseguir o que quero. Em troca, matarei Katherine e os deixarei livres. Estou sendo extremamente generoso.

-Voce quer Dean? Pode ter ele- Damon da de ombros. Logo o olho repreendedora.

-Não vamos fazer trato nenhum com voce. Nos mate agora.

Damon me olha confuso

-Não os matarei- ele bufa- Vamos fazer o seguinte, garota teimosa: eu matarei todos bem lentamente e farei vocês dois assistirem. Que tal?

Meu irmão abre a boca para reclamar sobre a proposta, mas me adianto.

-Vamos sair logo. Ficaremos calados.

Ele nos puxa pelo braço, abrindo a porta. Caroline e Stefan não estavam a vista, o que me deixou ainda mais preocupada.

-Aonde prendeu Dean? - digo com o coração na mão, nervosa com a resposta.

-Eu achei que ele estava com vocês- ele nos olha surpreso.

-Então Dean simplesmente sumiu? Conta outra- Damon murmura.

-Que sabem ou não não importa, mas terão que acha-lo para mim.

Abro a boca para o contrariar, quando vejo Stefan e Caroline. Norman segura minha mão e solta Damon, tentando não trazer desconfiança.

-Vocês me assustaram- Caroline me abraça- Não conseguíamos abrir a porta de jeito nenhum...

-Bom... acabou que Dean nos salvou- sorri forçado, ainda pensando em uma maneira de os contar a verdade.

-Damon- Stefan o abraça- Quem te prendeu? Foi o doppelganger?

- Foi um dos vampiros que trabalhava para ele... Parece que esse doppelganger não existe.

-Não gosto dela, mas acho que Katherine não inventaria sobre isso... Dean, aonde está Sam? O deixou sozinho?

-Ele estava por aqui... melhor acharmos ele.- o maldito conseguia se passar por Dean facilmente, com seu corpo e rosto perfeito e seu jeito de falar.





Todos começam a andar, mais relaxados por estarem todos juntos, exceto é claro, eu e Damon, que havíamos corpos tensos e o coração que batia acelerado.

-Muito bem, vampira- Norman sussurra em meu ouvido, satisfeito com o jeito que prosseguira com sua mentira.

Solto sua mão, desconfortável.

-Estou louca para sair daqui...- Caroline diz cansada- Esses sapatos estão me matando...


E foi aí que tive um estalo. Me viro para Caroline.

-Quer trocar de sapato?- tento falar calma, disfarçando minha ansiedade.

-O que?- Ela ri- Não se incomode com isso, amiga...

-Vamos la, ando bem de salto...- começo a tirar minha bota de salto baixo, com a respiração tensa. Os meninos andavam alguns passos à nossa frente, sendo perfeito para executar o que eu estava pensando. Entrego as botas para Caroline, esperando ela as colocar para que eu pegasse seus saltos. Seguro um firmemente pelo bico, atirando-o na cabeça de Norman.


Todos se assustam com minhas ações, mas logo começam a entender o que estava acontecendo. O ato não foi o suficiente para nocauteá-lo, mas bastou para que todos começassem a correr. Isso levou novamente à nossa separação, mas pelo menos os outros estariam à salvo se Norman me seguisse. Entro em um quarto qualquer, trancando a porta mesmo sabendo que não adiantaria muita coisa, e começo a empurrar os móveis para a entrada do quarto. Antes de ser capaz de recuperar meu fôlego, ouço movimentos atrás de mim. Meu corpo fica ainda mais gelado do que já era, e ao virar levo um breve susto, mas esse sentimento rapidamente vira alivio.

-Dean..- o vejo machucado, amarrado a uma cadeira com a boca tapada por um pano.

O ajudo a se soltar rapidamente e ele me abraça com urgência.

-Me prenderam aqui quando o apagão aconteceu...

Ele segura meu rosto, fitando meus olhos com aquele olhar preocupado que tanto admirava.

-Estou bem- sussurro.

O momento confortante e amoroso foi interrompido por barulhos altos na porta. Ele estava lá, e entraria em breve.

Hunting the love [PAUSADO]Onde histórias criam vida. Descubra agora