Por Sam ...
O que será que faz duas pessoas se envolverem e se apaixonarem? Os pontos em comum ou os pontos que divergem? A paixão? A pele? Ou aquele clic como mostram nos filmes de comédia romântica? E como será se sentir amado? Que uma pessoa te ame e te beije com amor. Como será? Porque mesmo que você tenha tido vários encontros amorosos, que pessoas tenham lhe jurado amor eterno, no fim, pode somente ser uma grande e cruel mentira.
É engraçado pensar numa pessoa que escreva sobre amor e nunca tenha, verdadeiramente, se sentido desta maneira. Afinal, ter relacionamentos e se apaixonar não é o mesmo. Eu tive poucos relacionamentos e confesso que nunca estive totalmente entregue a nenhum deles.
Pelo menos, não até ela. Ela era simplesmente a pessoa que entrou, se instalou e mudou tudo. Quase sem querer. E fez com que eu entendesse pela primeira vez as coisas que eu escrevia.
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Bem Vindos a Los Angeles dizia a enorme placa verde e branca na estrada. A terra onde nada e nem ninguém é o que parece ser. Era ali que eles estavam indo para fazer um teste com uma atriz que havia dado uma bela impressão durante seu vídeo. E como algo acontecera com seu passaporte era necessário que eles fossem até ela. Sam esperava que isso realmente valesse a pena. Pois estavam a meses buscando a atriz que daria vida a Claire, a sua Claire. Chegaram em L.A. três dias antes do teste. Então ele estava livre para conhecer alguns dos pubs da cidade e quem sabe até uma companhia feminina para os dias que seria obrigado a passar ali.
O pub escolhido foi o Casey's Irish Pub, que estava bem longe de ser como os pubs da Escócia mas que era bastante conhecido por ele. O whisky, de acordo com ele, não era tão bom quanto o escocês mas era infinitamente superior ao americano. O homem de cabelos ainda escuros sentou-se no bar e pediu um whisky irlandês de quatorze anos e ao olhar para o lado a viu. Sentada sozinha com um tubinho preto curto, cabelos castanhos um pouco acima do ombro, um sapato preto e um batom vermelho nos lábios. Só podia vê-la de lado. Lábios carnudos, longas e belas pernas, seios pequenos. E então, como se ela sentisse que alguém a admirava, ela se virou para ele e seus olhos o penetraram de uma maneira que ele desconhecia. Porém não estava disposto a ouvir nenhuma dessas sensações. A única coisa que ele queria escutar eram os gemidos dessa mulher em sua cama. Aproximou-se da mulher e lhe ofereceu uma bebida. Ela não disse nada, apenas agarrou o copo que estava na mão dele e tomou um gole.
Sam: Vou ser honesto com você. (pegou o copo da mão da morena e tomou) Eu te achei linda e queria te levar pro meu hotel.
Mulher: (levantou uma de suas sobrancelhas) E não tem medo de levar pro seu quarto uma completa desconhecida?
Sam: Talvez. Mas existem coisas mais fortes que o medo.
Mulher: (ela sorriu e pegou novamente o copo da mão, mas dessa vez ela terminou com o conteúdo do mesmo) E eu devo acreditar que sairei ilesa do seu quarto, certo? Sem nenhum arranhão.
Sam: Certamente. (a viu colocar o copo sobre a bancada do bar e lhe olhar diretamente no olho. Era como se ela pudesse ver dentro dele) Roland.
Mulher: Mary. (ele lhe segurou a mão e foram caminhando juntos até o carro dele. Ao entrarem ele ligou o rádio e tocava Midnight Memories, da banda One Direction.) Você tem um péssimo gosto musical.
Sam: Talvez eu seja bom em outras coisas. (ela gargalhou) Eu vou ficar na cidade até sábado.
Mary: Isso é um convite? (pôs a mão na coxa dele) Se o sexo for bom eu posso pensar no seu caso.
Mal eles entraram no quarto e as peças de roupa já estavam se espalhando pelo chão. Dois desconhecidos se deixando levar pelo desejo. Isso levaria a dois caminhos: Podia ser muito bom ou podia ser um grande desastre. Contudo, nenhum deles estava pensando no que viria depois. Era somente no presente que pensavam. Os corpos se juntavam de uma maneira tão certa, se encaixavam perfeitamente.
Após quatro rodadas de prazer, Mary estava exausta. Se levantou da cama e perguntou se podia tomar um banho rápido antes de ir embora. Sam não viu o menor problema nisso e lhe jogou uma toalha. Mas havia uma condição. Ela não tomaria banho sozinha. Ela não ligou para a condição e apesar de estar cansada eles transaram mais uma vez embaixo do chuveiro. Era como se eles estivessem ficando juntos o máximo que conseguiam dentro do tempo que haviam designado para isso. Ele retornaria em breve para a Escócia e ela permaneceria em Los Angeles. Provavelmente nunca mais se veriam. Após saírem do banho Sam jogou para ela uma blusa dele.
Mary: O que é isso?
Sam: Uma opção.
Mary: (ela sorriu e assentiu jogando a toalha na cama e colocando a blusa que ele lhe havia dado. Mas antes dela terminar de fechar todos os botões ele já estava lhe beijando novamente) Ei! Você não cansa?
Sam: Canso mas eu não estou conseguindo resistir ao seu charme.
Ela não sabia o que ele tinha que provocava seus desejos mais baixos mas não pretendia se conter. Isso em outro contexto seria péssimo porém após essa noite ela não voltaria a vê-lo, ele seria apenas uma boa lembrança.
No dia seguinte após o café eles ficaram juntos diante da varanda e conversaram, como se se conhecessem a anos, sobre a vida. Então ela foi embora. No caminho até sua casa Mary pensou que a noite havia sido ótima, pensou na química deles e agradeceu a Deus por não voltar a vê-lo. Sam, ao contrário da moça, não ficara nem um pouco contente por não conseguir o número da linda morena com a qual passara a noite. Ainda tinha mais dois dias em L.A. e, pelo visto, os passaria sozinho. Esses dias passaram vagarosamente, o que o fez maldizer o tempo.Ao chegar o dia do teste, eles a esperaram cerca de vinte e dois minutos até a assistente de Ron anunciar o nome de Caitriona a todos os presentes. Além de atrasada, ela estava extremamente nervosa. Entrou na sala tentando parecer o mais concentrada possível mas isso se esvaiu ao ver o homem forte parado a sua frente. Se entreolharam por alguns segundos como se desejassem que o chão se abrisse sob seus pés.
Ron: Sam, essa é Caitriona. (os olhou desconfiado) Podemos começar? (ambos assentiram ainda paralisados)
O teste foi muito bom, além do esperado. Era inegável a química dos dois. Após o término Cait agradeceu e foi dispensada. Indo, quase que automaticamente, para seu carro.
Sam: (a seguiu até o estacionamento) Mary, hein? (se virou um pouco receosa)
Cait: ( com ar de deboche) Roland né?
Sam: Sam ROLAND Heughan. (disse animado)
Cait: (sem muito ânimo) Hum! Caitriona MARY Balfe. ( abriu a porta do carro dando de costas para o homem que a analisava seus movimentos)
Sam: Cait, você não acha que precisamos conversar sobre o que aconteceu?
Cait: É Caitriona.
Sam: Prefiro Cait.
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Oi, gente. Tudo bem??? Esta é minhanova fic.Espero que gostem.
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O trailer do meu suposto amor
RomanceEsta é uma história de ficção. Nada corresponde a realidade.