FINN WOLFHARD
Você sabe o que é estar apaixonado? Bem, caso a resposta for não, irei te dizer como me sinto quando estou com Jack. Há uma inquietação que simplesmente não posso controlar, por conta da dopamina e da norepinefrina química, quando fico perto dele, tudo meu parece ficar energizado. Eu fico nervoso, incapaz de não me perder naqueles olhos que são como o céu, infinito e lindo. E é exatamente quando ele fala, que eu posso viajar em sua galáxia, em seus pensamentos, no jeito singular dele. Nunca pensei que sentiria algo assim por um garoto, mas não escolhemos quem amarmos, acho que o destino é quem escolhe, e seja lá o que for que coordena esta dimensão chamada de amor... Eu estou grato.
- ... Então, conforme Dona Anne contou para Finn e mim, ela passou por coisas bem cruéis, pois sua infância se passa na Segunda Guerra Mundial, o que é uma droga, mas uma coisa interessante é que aparentemente-provavelmente-definitivamente ela não perdeu a fé. Cuidou dos seus irmãos, John e Martin, enquanto sua mãe estava doente... Depressão - Jack para um pouco, fita-me e logo depois olha para os nossos colegas de sala. - Sua mãe cometeu suicídio, Anne teve que ficar cuidando de seus dois filhos. Até que os três foram para o orfanato.
Jack olha para mim, tentando me incentivar a continuar a história. Eu apenas assinto, lembro desse dia como se fosse ontem.
- Bem... Segundo ela, ninguém quer adotar uma adolescente. O machismo colocou Anne naquele maldito orfanato por anos e anos, até que ela fugiu com seu namorado, Robert. Viveu um relacionamento abusivo, a qual ela obviamente, nem se ligava de estar em um relacionamento tão cruel, ele bebia e batia nela. Mas aos trinta anos, ela saiu de casa. Encontrou Steve, teve uma filha chamada Hannah, que a concedeu dois netos, Laura e Mark. Afinal, ela disse que ainda ama Robert, e isso foi algo que me deixou intrigado.
Todos aplaudem. Mas a professora Duskin pergunta:
- E o que vocês, garotos, aprenderam com essa história?
Encaro Jack.
Ele me encara, engolindo em seco.
- O primeiro amor é difícil de esquecer, pois é como andar de bicicleta. Você rala o joelho e tudo mais, mas uma parte de você ainda lembra de todos os momentos e fica com saudade daquela fase, sabe? Não quero julgar Anne, mas acho que Robert foi um homem desprezível que não merecia o amor dela - Jack disse.
- É aquela frase: aceitamos o amor que achamos que merecemos. Anne estava errada, ela não merecia isso, essa frase está equivocada porque nós não escolhemos quem amamos, nós apenas amamos. Falar de amor é algo tão incerto. Quer dizer, é puro, mas tem uma linha próxima ao desespero. Na maioria das vezes, não é pra ser, mesmo que a gente queira - minha voz soa firme, e em um instante não estou falando da Dona Anne, mas sim, de mim em relação ao Jack. - Também me ensinou que a esperança é a maior dádiva do ser humano.
Aplausos. É tudo que escuto quando olho para Jack. Ele dá um sorriso orgulhoso, e diz baixinho "nunca vou te deixar", e eu digo só para ele ouvir: "eu te amo". Ele responde com um sorriso tímido.
- Ok. Agora vamos para a parte de nossas histórias e nossas dádivas. Contarei a de Finn. Esste garoto - ele aponta para mim e eu sorrio. - Não teve tempo de fazer as pesquisar sobre sua própria vida, e acredite em mim, ele é determinado. Bom, acho que terei que dizer o que eu sei sobre ele. O que dizer sobre o Finn? Tudo nele me fascina. Ele atualmente mora com sua mãe e seu irmão, Nick. Passou por um momento difícil há poucos dias, então não vou relembrar, mas ele tem um pai, se vocês estão se perguntando. Ele coleciona coisas estranhas e ama ganhar meias no natal. Já assistiu Star Wars mil vezes comigo e tem uma voz apaixonante. Tem uma banda chamada Calpurnia, que aliás, eles farão uns covers no baile.
Eu começo a chorar.
- Este garoto tem as melhores piadas e cantadas, tem um sorriso que ilumina até o maior túnel do mundo. Bebe tanta água que eu me surpreendo que ele não vai para o banheiro sempre. Finn Wolfhard é uma obra de arte, é o garoto que eu amo. É minha melhor metade, meu garoto favorito e o pêssego da minha vida - Jack para de falar, sai da sala e me deixa completamente sem palavras. Eu encaro as pessoas, perguntando-me aonde diabos Jack vai e se eu deveria o seguir, mas nem tenho tempo de pensar muito, pois o garoto chega.
Ele está segurando minha velha guitarra azul que meu avô me deu.
- Esta é sua dádiva. Quando ele toca, o mundo para e o contempla do jeito que ele deveria ser apreciado sempre.
Minhas bochechas coram e sinto lágrimas caírem de meus olhos.
- MEU CASAL! - escuto Sophia gritar. Professora Duskin a encara. - Oh, sinto muito! Continuem.
Dou uma risada e seco minhas lágrimas.
- Obrigado, Jack - digo, sendo sincero.
Jack coloca minha guitarra com toda a delicadeza na mesa da professora, e dá um abraço rápido em mim.
- Te amo - sussurro baixo em seu ouvido.
Ele sorri e olha para a classe.
- Falarei sobre Jack. Hum, acho que é bem óbvio o fato do Jack ser o amor da minha vida. Estou brincando - rio -, Ou não. Sua mãe é confeiteira, faz os melhores brownies que já comi, Dona Angela é um amor de pessoa. Seu pai se chama Gavin, e ele quem me ensinou a jogar futebol e basquete. Jack é maravilhoso, toca flauta, tem os melhores conselhos e nunca desistiu de mim. Ele ama Star Wars tanto quanto eu, e prefere Marvel a DC. Também tem dotes culinários incríveis, ler pra caralho e tem uma mania esquisita de ficar tímido do nada. Seu coração é sua própria dádiva, mas também trouxe outra.
Ele está segurando o relógio da minha bisavó. Sinto vontade de chorar. Sempre que lembro nela, meu coração aperta.
- A bisavó de Jack era maravilhosa e encontrou esse relógio jogado na rua, e então usou por muito tempo. Jack guarda esse relógio com todo o coração. É isto, a vida é feita de coisas inesperadas que se tornam dádivas mais tarde. Acabamos por aqui.
Todos aplaudem de pé, até a chata da Natasha Duskin, nossa professora. Vejo nossos amigos eufóricos, gritando para nós palavas de apoio. Dou um abraço em Jack, sentindo-me completo.
-♡♡♡-
galera, eu to apaixonada! mano, eu não sei, escrevi isso tão rápido, to um pouco insegura, mas espero que esteja bom pra vcs. encontrei o jack do meu finn, é isso. enfim, falta pouco pra terminar essa fanfic :( im so sad.
até a próxima att, lindxs <3 (coração q parece uma bunda).
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He likes boys • fack
FanfictionFinn Wolfhard começa a duvidar sobre sua sexualidade após receber um selinho de seu melhor amigo que é assumidamente gay, Jack Grazer. Uma estória que retrata a adolescência e suas descobertas mais profundas sobre si mesmo. Só que, no meio do camin...