Cap.10

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Estava bem perto de casa fiquei rodando pelos becos e ruas enrolando para não vir para casa,já havia amanhecido eu não queria ir para casa mas como comecei a ouvir as vozes novamente corri para casa desesperada..
Já em casa escuto barulhos de risadas.

- Não! Agora não!

Entrei em casa desesperada assustando a tudo, a casa estava cheia, segui meu caminho até minha zona de conforto meu quarto e quando abro a porta, tudo; absolutamente tudo mudado.
Os desenhos das minhas visões não estavam mais nas paredes, as cortinas eram outras, minha bagunça havia sumido, meu quarto havia sumido.
Não sabia mais onde EU estava, vejo alguém saindo do meu banheiro e quando olhos e a tal da Mariã.
Meu castelo havia sido invadido e dominado.

- Oi irmã!- disse sorrindo; eu apenas a olhei com raiva e tudo junto. - espero que não se importe de eu ter dado um geito aqui.. - Sai do meu quarto!- gritei, eu surtei. - Sai agora!

- O que está havendo? - perguntou minha "mãe"

- O que ela está fazendo aqui?- falei apontando para ela.

- Acho que está óbvio, vocês vão dividir o quarto.

Eu a olhei incrédula pela resposta.
Ela sabe o que eu passo é mesmo assim faz essa comigo.

- Eu a quero fora.. e quando eu voltar espero ver minhas coisas onde estavam. - falei e sai do quarto empurrando aqueles que estavam na frente.

        
                  ______Leila.         

- Me desculpe Mariã.

- Tudo bem mãe, ela apenas não sabia  eu assumo o erro de sai mexendo em seus pertences, mas é que eles são tão estranhos.

- Não se preocupe ela vai te aceitar, tanto a você como ao seu pai.

- Oi meus amores..o que ouve a Anelise passou por mim feito touro e falando vários palavrões?

- Meio que eu foi a responsável, mexi nas coisas dela é mudei tudo. - Disse Mariã triste.

- Isso não é motivo, bem ao menos eu acho; Ley você tem que ter pulso mais firme com ela.

- Vocês não a entende, por anos fomos só nós duas e agora seremos nós quatro.

- Mesmo assim, já está na hora de segurar as rédeas dela.

- Farei isso ou melhor tentar.

- Mãe tinha sal no quarto.

- Vai por mim, sua irmã tem umas sismas que você não faz idéia.

Eu saí do quarto junto de Edgar e fomos para o nosso.

- Aí- lamentei pelo vergonha.

Achei que Anelise ficaria feliz de saber que resolvi seguir em frente e manter uma família, mas pelo jeito não.​   

- Não fique assim, vamos dar um jeito.

- Eu sei que vamos, mas já não sei o que fazer.

- Minha mãe falava que o melhor remédio e dar tempo ao tempo, e veremos o que acontece.

- Está bem, mais uma vez me desculpo pelo comportamento dela.

- Tudo bem.

Falou me beijando, ficamos assim até a noite quando resolvi fazer o jantar vi Anelise chegando e ela estava da mesma forma.

A jovem passa ao lado da mãe,mas não a comprimenta para direto.

- Ane,vamos conversar. - falou a mãe.

Anelise apenas a olha e segui para uma das cadeiras, mas lá no fundo ela não queria ouvir; Ane não estava fazendo pirraça só estava confusa com tudo aquilo, nunca teve companhia de ninguém além dela mesma e sua mãe.

- Diga.

- Por que está agindo assim? Você não é assim Ane,me fala o que está havendo.

- Você sabe o que está havendo,mas fingir que está tudo bem quando não está, e eu não sou obrigada a atura os estranhos.

- Estranhos esses que estão dispostos a te aceitar do geito que você é; Edgar já te concidera filha dele é a Mariã como sua irmã.

- Não adianta, eu não tenho e nunca vou ter um pai ou irmã.

- Ane chega, eles estão tentando e você não coopera.. - Você quer que eu os mate é isso!! - gritou a jovem exaltada.

- Ane, você está se escutando.. - Quero ficar sozinha como sempre fiquei e se para isso eu tenha que te deixar assim farei.

A jovem sai da sala deixando sua mãe chocada com suas palavras.
Na sala ao lado Mariã e Edgar  escutavam a conversa das duas em pleno silêncio.

- Como assim nos matar pai?

- Não sei querida, mas vou descobrir.

O almoço da família foi em total silêncio, Leila estava preocupada com a filha pós a mesma não foi almoçar e si quer tomou café naquela manhã.
Após o almoço Leila foi lavar a louça e Edgar foi ajuda-la.

- Ley quero lhe fazer uma pergunta.

- Pode dizer.

- O que aconteceu com Anelise quando era mais nova?

- Tantas coisas

As lembranças da época a atingiram com força, os xingamentos e os bullyng que a menor sofre até hoje.

- Então já pode em falar.




PS: capítulos não revisados

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