Cap.17

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Eu queria abrir os olhos mas não conseguia, queria falar mas minha voz estava bloqueada, eu só conseguia me mexer não parava de me mover.

- Estamos próximos..
- Sim estamos!
  - Não podes fugir..
- Nos vamos...
- Sangue.. - Vozes-

Ahhhhhh!!!! - gritos -

  Alguém me chamava me sacudia mas eu consegui abrir os olhos, é muito menos falar.

- Ane!! Acorde!!

Abri meus olhos no susto, onde eu estava.

Tentei falar mais minha garganta estava secar, quanto tempo fiquei nesta cama?

Logo minha mãe aparece com uma garrafa de água, eu tomo a garrafa de suas mãos e bebo o líquido no gargalo mesmo estava desesperada por água.

- Está melhor? - perguntou ela.

Afirmei dando a garrafa para ela, meu pulso não doía mais, olha para minha mãe que logo mudou seu semblante.

- Pode falar. - disse para ela.

- Quero entender Anelise, por que fez àquilo? - perguntou-me angústiada.

- Só queria sumir e quase deu certo. - falei sem qualquer arrependimento.

- Mas por que Ane?! Onde eu errei com você?

- Realmente quer saber? Pós bem vou lhe dizer. Em primeiro lugar, não deveria ter trazido estranhos para cada; segundo, você sabe o que acontece comigo e age como se tudo fosse cor de rosa - Nem sei se essa cor existe- mas enfim. É terceiro; você agora tem uma filha que sempre quis.

- Não filha, Mariã pode ser minha entiada mas ela nunca irá te substituir meu amor.

- Não adianta eu vejo a forma como as duas são, mas infelizmente eu não posso ser do jeito que você quer.

- Eu te amo do jeitinho que é meu bem, desde bebê Anelise.

- Diga a Mariã que ela pode ficar com o quarto.

- Como assim, está aceitando ela meu bem.. - Não!, Estou dizendo que vou deixar vocês sendo a família perfeita.

- Ane você.. você pode está falando o que eu estou pensando.

- Desculpe, mas eu vou partir assim que sair do hospital. - falei e virei o rosto.

Sei que injustiça fazer isso com ela, mas não posso viver essas pessoas e demais para mim.

- Tudo bem, eu vou dar um jeito, vamos arrumar outra casa com quatro quartos aí não terá mais brigas de espaço entre vocês duas.

Eu afirmo com a cabeça, mas nada vai mudar minha decisão se a guria pisar no meu valor novamente não haverá ser na terra para nos separar.

- Quanto tempo fiquei aqui?

- Duas semanas, você havia entrado em coma.

Coma..

Okay não é tão sério assim.

- Quando vamos em bora?

- Hoje a noite, o médico que cuida de você está chegando aí quando ela te dar alta vamos comer sorvete.

- Sabe que eu não gosto de sorvete.

- Tudo bem, vamos comer alguma coisa gelada.

Quando eu ia falar um senhor barrigudo entra e fica chocado me olhando.

- Como se sente?

- Ótimo quero sai daqui para ontem.

- Bem, se essa língua afiada é sinal de estar bem pode ir em bora agora mesmo.

- ohh Glória!! Vamos dona Leyla onde está minhas roupas?

- Na bolsa.

Saio da cama pego a bolsa e vou ao banheiro, lá tomo um banho e troco de roupa e já estou pronta.

- Vamos.

- Sim.

Saímos em direção a saída.

........

Na saída do hospital Anelise ficou esperando ao lado da sua mãe enquanto Edgar foi buscar o carro e nessa hora o carro de Ângelo no qual era dirigido por Gray passou bem a sua frente.
  Gray a olhou e sentiu o cheiro de tudo que podia ser ruim, mas estava feliz por tê-la encontrada o quanto antes.



PS: capítulo não revisado.

BANSHEEOnde histórias criam vida. Descubra agora