Cap.19

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.......Anelise......

   Eu corria, mas encontrava a saída daquele lugar; que lugar era aquele? Onde está a saída!?

- Não adianta fugir criança..

- Me deixe em paz!!- gritava para a sombra que se movia.

- Estamos chegando..

- Vão embora!!

  - Em breve...
- Sim!!
- Nos vamos..
- Simm
- Vamos chegar.. - Disse várias vozes.

O lugar mais parecia com um labirinto, as paredes era gastas e havia barulho de água ao fundo, os corredores do local era escorregadio, nas paredes limo de variadas cores de verde e muito mofo.

- Mãe!? - gritava ela é nada.

- Ha ha ha ha ha!! - risadas temerosas e assustadoras.

Mesmo escorregando eu tentava correr delas.

Ahhhhhhh!!- Gritos-

Dei um pulo da cama desnorteada sem saber o que havia acontecido, olho para o lado e vejo Mariã dormindo serenamente.

- Vou ter que mudar a marca do sal grosso. - Disse a mim mesma.

Vejo que não passas das sete, me levanto e faço minha pouca higiene, dou uma ageitada nos cabelos e desço para a sala e quando chego lá vejo que minha mãe largou a bolsa dela em qualquer canto.

- Depois ela fala de mim. - falei pegando a bolsa quando um papel cai.
- O que é isso.

Eu li aquela papel e sem minha permissão uma lágrimas cai dos meus olhos.
Era um laudo psiquiátrico ou quase isso.
Minha mãe havia ido á uma clínica para me internar, mesmo ela sabendo que eu não sou louca.
Pego o papel e guardo na minha mochila que estava no quarto, assim que o guardei voltei para sala com a mochila, a coloco na cadeira e fiz algo para comer, aos poucos não sinto a necessidade de ficar comendo todos os dias.
Estava quase terminando quando os vejo descendo.

- Bom dia filha!- disseram juntos, Edgar e minha mãe.

- Então vai esperar a sua irmã? - perguntou o homem.

- Não. - disse e peguei minhas coisas e sai de casa.

..............

O menor conhecia a área na palma da mão sabia exatamente quem morava e quem havia se mudado da cidade pacata de Beacon Hills, então não será difícil encontrar a garota na qual eles estavam procurando.
Ao seu lado estava seu fiel parceiro, apesar de tudo que o menor passou naquela cidade ele podia fazer esse sacrifício pelo seu amado, já que o futuro deles depende de uma garota três anos mais nova que Ângelo.
Parados dentro do geep de vidros escuros ambos a olhavam e analisavam a situação.

..... Ângelo e Gray.........

Â: - Uou! Ela é sinistra!- exclamei para o Gray.

G: - Hum, isso por que você ainda não viu de tudo. - disse ao Ângelo.

Â: - Bem qual é o plano?- perguntei ao Gray que a olhava curioso.

G: - Bom, ela ainda deve está passando pelas mudanças isso significa que poderemos nos aproximar dela sem problemas.

Â: - E então?

G: - Bem, você deve ter a idade dela ou mais. - Falei a observando andando.

Â: - Okay já entendi. - falei para Gray.

G: - Que bom.

......................................

Depois de um tempo a observando vendo que não há mudanças os parceiros seguem de forma discreta seu caminho.
Como quem não quer nada, Ângelo olhou pelo retrovisor e viu uma figura masculina se aproximando da garota.

- Gray olha!

- O que?

- O garoto perto dela.

Gray olhou agilmente para trás e viu o garoto e logo viu sua aura emando dele, uma áurea mista de bom ruim.

- Temos problema! - Gray fazendo uma cara fechada.

- Que tipo de problema?- Gray freou o cartão brutalmente e o olhou.

- Aquele moleque é um híbrido. - Apontou para trás.

- E isso é ruim até que ponto?

- Não sei, primeiro temos que saber seus plano é ver se ele está do lado de Salom.

- Enquanto isso você quer que eu me aproximei dela.

- Você já sabe minha resposta. - falou e voltou a dirigir.

- Está bem, vamos ver no que vai dar isso.

- Você já sabe o que fazer se algo fora do comum acontecer.

- Claro.

O carro voltou a se mover logo já havia sumido.

.......... Anelise.........

Estava esperando a condução chegar quando o garoto Delos aparece.

- Oi! Como você está?- perguntou ele do meu lado.

- Normal. - falei direto.

- Olha eu sei que você não vai com a minha cara, mas eu queria ser seu amigo.

- Por quê? Há tantas pessoas naquele inferno de escola por que eu?

- Por que você é diferente.

- Tá vendo; até hoje eu me pergunto do por que eu ir a escola. Até você me acha estranha..- Estranho não, diferente, tem sua própria personalidade e seu jeito próprio de ser. - Disse ele me cortando.

- Não sei o que se passa nesta sua cabeça, mas tentar se matar não irá resolver nada.

- Tenho meus motivos.

- E eu adoraria saber deles. - Falou convicto.

- Se eu contar você vai fazer a mesma coisa que as outras pessoas fazem, até a minha mãe está fazendo.

- E o que seria?

- Me abandonar. - Falei e logo o ônibus aparece.

Entramos e logo me sento no fundo, da janela vejo minha mãe dar um beijo na Mariã e o pai dela faz o mesmo, minha mãe me vê e acena para mim eu não respondo, e o ônibus segui o caminho para a escola.
Graças aos deuses a turma quase não foram de ônibus.
Delos sentou-se do meu lado e la ficou mesmo que em silêncio,mas ficou.

- Sabe eu nunca iria te abandonar.- falou ele me olhando.

Será mesmo? Eu devo me dar uma chance? Mas se a minha própria mãe está me deixando por que com ele não será diferente? Por que ele me dar uma paz desconhecida?

- Que ser meu amigo?- pergunto a ele e o mesmo me olha.
 

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