Cap.22

162 11 0
                                    


De forma rápida Gray recupera o controle de seu lobo.

- Desculpe!- disse a menina.- eu não queria!- falou assustada.

- Calma tá tudo bem, não é Gray?

- Sim, está. - Disse o mais velho olhando em volta e por sorte não havia carros passando ou pedestres no local. - A quanto tempo você faz isso?

- Desde pequena, por que?

- Apenas para saber.

- Vamos temos que chegar no seu médico ainda. - Disse Ângelo se ageitando no carro.
Anelise fez o mesmo logo o carro estava andando novamente.

Um tempo depois ele chegaram no tal médico de Anelise.

- Olha só é aqui que você faz tratamentos neorológico?

- Sim, e também onde eu me sinto mais a vontade. Obrigada pela carona e desculpa qualquer coisa. - falou a jovem saindo do carro.

- Para quem será que ela gritou?-perguntou o mais novo.

- Isso importa?

- Não, mas levando em conta que você quase vira um lobo de dois metros e meios não importa.

- Vamos esperar, sua família sabe ​do seu número e a minha sabe o meu seja lá quem for vamos esperar.

- E verdade que banshees vão até as pessoas?- perguntou o menor.

- Ela podem ir até a pessoa ou uma que seja próxima a ela, isso depende.- disse o maior voltando a dirigir.

O casal segui seu caminho até o hotel para descansar.
Gray havia ido tomar banho quando ouviu o celular do companheiro tocar.

- Alô?

- E o senhor Ângelo Samaniego?

- Sim quem fala?

- Olá senhor Samaniego, venho por este telefonema para avisa-lo que hoje nas exatas 06:45:36 sua avó Melinda Samaniego faleceu..

Puta que pariu!! - exclamava o lobo dentro do banheiro.

- Está bem obrigado por me avisa..- Espere senho a faleceda lhe deixou 3 milhões de dólares em reais..- Obrigado novamente me mande tudo por E-mail, obrigado até logo.

Era isso Anelise avisou que alguém ia morrer mais não sabia quem.

- Amor.- disse o lobo.

- Qualquer um poderia morrer que não sentiria falta, mas a minha avó?! É castigo demais Gray. - falou o menor abraçando o maior.

- Vai ficar tudo bem, estou aqui. - disse o maior dando lhe um beijo na cabeça.

Ambos ficaram abraçados até que Ângelo pegou no sono. E então ambos dormiram naquela noite quente e fria ao mesmo tempo.

........................................................................

Tempo antes
.........

Anelise entra no consultório de psicologia e já encontra Débora bebendo seu café/chá da tarde, a mesma olha Ane entrar e já nota a diferença na menina.

- Nossa o que aconteceu e o que eu perdi?

- Como assim?

- Está diferente de um jeito bom, me conte logo estou curiosa.

- Você é sempre assim?

- Bem, eu devo agir de acordo com a minha paciente. Vamos vamos me conte.

- Tá bem.

A jovem se senta no sofá cama e cruza as pernas, logo abre um sorriso.

- Pela primeira vez tenho dois amigos.

- Pera, dois amigos? Ane isso sim é uma evolução me conte mais.

- Bem o nome dele é Delos e o outro se chama Ângelo.

- Humm, vejo que alguém irá perder o BV logo logo.

- Débora! Pare com isso, um deles é gay.

- Nossa que desperdício.

- Mas então como está se relacionando com eles?

- Bem, ao pouco vou me acostumar.

- Ótimo, e em casa como está as coisas?

Essa pergunto fez o sorriso de jovem murxar.

- Estão normais.

- Normais não existe, podem estar bem, ótimo ou ruim qual dos três?

- Ruins,muito ruins.

- Por que?

A menor pega o papel da mochila e entrega para a psicóloga, a mesma olha pasma o papel.

- Minha mãe que me interna ela acha que eu sou louca.

- Ane você não é louca, já falei, você está apenas passando por mudanças só isso.

- Diga isso para ela!!- gritou  nervosa. - Eu não vou mais ficar naquela casa.

- Eu vou conversar com ela e com seu padrasto tudo bem?

Ane se acalma e concorda.

- Agora me fala, você tem ouvido elas?

- Não, a última vez foi na sexta-feira​ e no domingo.

- O que fez para ela se calarem?

- Fiz o que elas diziam.

- O que ela diziam?

- "sangue" e então eu dei a elas.

- Anelise você não...- Sim, eu me cortei e eu digo, foi muito bom sentir a minha dor passar.

- Nunca mais faça isso me ouviu eu não quero saber disso novamente.- disse a mulher bem perto da menor.

- Desculpe! Prometo não fazer novamente. - falou e a abraçou.- por que me sinto segura com você?

- Ô pergunta difícil em. Acho que é por que eu te entendo.

Ambas conversaram mais um pouco e logo Ane foi para "casa".
Já era noite e a jovem andava sozinha na rua deserta...



PS: capítulo não revisado.

BANSHEEOnde histórias criam vida. Descubra agora