Cap.30

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.......Leyla......

Eu tentei fingi que nunca o conheci, mas o vendo alí lidando com Anelise me deixou apreensiva.
Está difícil Edgar se aproximar dela e chega este cidadão e estraga tudo.
Fico chocada a forma que ele fala para minha filha que irá ajuda-la sem medir esforços.
Pelo que vi ele sabe das vozes que ela diz ouvir, eu fico preocupada com essas coisas até pensei em chamar um exorcista, mas algo disse que não adiantaria.
  As coisas tomaram um ramos diferente o que vai acontecer agora?

- Sabe filha pode me amostrar a casa?- disse ele sorrindo.

- Não sei, a casa e da minha mãe e do Edgar. - disse minha filha.

- Como assim filhota? A casa é sua também não é?- Pergunta ele me olhando.

- E claro que sim, e Ane pode amostrar a casa ao seu pai. - permiti para que eu não o Veja por um tempo.

Logo os vejo saírem do meu campo de visão.

- Me explique o que foi isso Leyla?

- E como eu vou saber, eu não o chamei aqui. - falei me irritando.

- Mas você disse que ia chamar ele aqui e mesmo assim mudou de ideia, e agora o cara está aqui agindo como se conhece Anelise desde bebê.

- Não adianta se irrita atoa, pelo visto ele nós investigou e nos achou só isso.
Eu fui embora grávida dele, é natural que ele queira saber da filha.

- Okay, está bem, mas não aceito isso. Você viu a forma que ele chegou perto dela? Ela se quer recuou do toque dele.

- Edgar eu sei que você está tentando mas não desista, talvez a presença do pai dele mude alguns fato.

- Assim eu espero.- falou e saiu de casa.

Naturalmente não está aguentando a presão.

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No andar de cima Anelise amostrar tudo ao pai, que olha tudo com cuidado e estratégia.

- E aqui e aonde eu durmo.- falou abrindo a porta.

O homem quando entrou notou o quão diferente era o quarto uma lado era preto e branco, já o outro era colorido.

- Curioso, divide o quarto com alguém?

- Mariã, a filha do Edgar. - disse a jovem se sentando na sua cama.

- E como é sua conveniência com ela? - falou o homem sentando ao seu lado.

- Nada agradável até brigamos esses dias.

- Realmente você puxou a mim em quase tudo. Mas me diga e na escola como vai?- perguntou olhando tudo o quarto é reparou algo branco em alguns lugares.

- Vai bem, sou a primeira da classe e a pouco tempo consegui fazer duas amizades.

- Que legal,mas me fala o que é aquilo?- falou apontando para o sal nos canto do cômodo.

- E..e sal grosso.- falou insegura.

- Ahm, é tem te ajudado​?

- As vezes.

- Tudo bem, eu vou te ensinar umas coisas para que você possa se defender, caso eu não esteja por perto.

- Por que você veio?- perguntou a jovem.

- Ninguém mexe com a minha família e sai impune. - falou ele dando um beijo na filha.

- Por que não consigo te rejeitar, como rejeito Edgar?

- Por que ele não é como eu ou como você. Apenas isso.

- E o que eu sou?

- Uma banshee é muito poderosa. - disse e sumiu no ar.

Anelise ficou abismada com o que o pai fez, ele desapareceu no ar sem deixar vestígios.
Por um momento Ane achou aquilo a coisa mais fantásticas do mundo, isso é sinal de que o pai iria ajuda-la a lidar com as vozes e ela estava anciosa para aprender o que seu pai iria ensina-la.

A jovem voltou para o andar de baixo da casa e viu seu pai na sala conversando com a mãe e com as visitas que já haviam chegado.

- Como fez isso?!- perguntou segurando o braço do homem.

- Isso que Anelise?- Pergunta a senhora de forma elegante.

- Salum você estava lá em cima e veio para aqui na sala, como?- Pergunta a jovem.

- Bem filha isso se chama mágica e logo você vai aprender a fazer isso também. - Disse o homem brincando com o nariz da jovem.

Os "avós" da garota ficaram pasmos com a aproximidade do homem com a filha. Era como se não fosse ela.
Seus olhos brilhavam de ansiedade em aprender algo vindo do pai, já que aprendeu muito com a mãe pode aprender com o pai também.

- Bem querida eu venho amanhã, para podermos sair, já que é sábado.

- Não vai perguntar a mãe dela se ela pode sair com você?. - Fala Edgar indignado com situação.

- Eu sei muito bem com quem devo sair ou não e é claro que que minha mãe deixa eu sair com ele. - Falou a jovem.

- Ei ei calma mocinha não precisa ficar assim e muito menos falar desse jeito peça desculpas - Salum a repreende.

Anelise sentiu firmeza na voz do pai, apesar dele não ter falado alto sua dominação fez Anelise se redimir.

-Me desculpe. - falou a jovem repreendida.

- Agora sim, agora me dê um abraço que já vou embora. - disse Salum e a jovem o fez.

Estava abraçada ao pai.

- Amanhã vamos ver umas pessoas e eu ficarei feliz em conhecer seus amigos. - sussurrou no ouvido da jovem.

- Não sei o que estou sentido agora.

- Está apenas feliz em me ver só isso, mas amanhã nos vemos venho busca-la cedo e a noite vamos sair novamente.

A jovem apenas concorda e vai com o pai até a porta, lá ele lhe dá um beijo na testa e vai embora desaparecendo no ar.

A família de Edgar ficou chocados com a cena, mas nada foi falando ele proseguiram com o assunto do casamento.

Já a noite na hora de dormir e todos na cama Ane ouve.

- Durma bem minha querida..


PS: capítulo não revisado.

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