Cap.25

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Eu já sabia que não teria as últimas aulas então eu fui para casa a pé, não queria ter que vir junta da Mariã.
A presença dela me irritava ainda mais, ando sempre com meus fones nos ouvidos ainda era cedo meio-dia ainda eu levo uns minutos  até em casa a pé.

Depois desse tempo caminhando chego em casa e vejo um carro diferente.

Assim que vejo pela janela uma senhora bem conservada me deu vontade de gritar.

- Ai meu Deus. - pensei tarde de mais.

Meu grito saiu agudo estraçalhado os vidros alheio, minha mãe apareceu na janela e me viu seu olhar muda completamente de feliz para preocupada e sai de casa correndo junto do pessoal diferente.

- Meu deus!!- diz a senhora. - Como isso aconteceu?!.

- Não se preocupe querida íamos comprar outro mesmo. - disse o senhor de idade.

- Ane!filha está tudo bem?

Eu apenas afirmei.

- Vamos entrar gente?- disse minha mãe me levando para dentro.

Isso não estava acontecendo com frequência e isso que era estranho.

- Sogra. - diz minha mãe a senhora. - essa é a Anelise, a minha filha.

- Olha só, que roupas curiosas. - disse a velha elegante. - cabelos longos, roupas pesadas, e pele clara, ela ficará linda no vestido azul turquesa.

- Também acho, filha cumprimente sua avó.

- Não tenho avós. - disse e sai da sala.

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Anelise ficou abismada com a situação em que estava, e isso não iria ficar barato.
Depois de Mariã chegar e se paparicada pelos avós ricaços o jantar foi servido.

Anelise ficou quieta no seu canto apenas olhando para a sena ridícula que estava vendo e escutando.

- A decoração está entre branco e azuis. - disse sua mãe.

- Divino, azul realmente combina com qualquer ocasião. - disse a senhora.

- Ontem fiz a última prova do terno, ele não precisou te nenhuma alteração.- disse o noivo feliz segurando a mão da noiva.

- Ótimo filho, continue assim. - disse o senhor sorrindo ao ver a felicidade do filho mais velho, já que o mais novo está casado.

- Então só falta as roupas das damas, como estão? - perguntou a senhora olhando para as meninas.

- Ótimas vó, só falta Anelise experimentar a dela.- disse Mariã olhando a irmã, que até o momento não se pronunciou.

- Minha querida por que não provou seu vestido ainda?- perguntou rígida.

- Não te devo satisfação​. - disse simples assim.

- Anelise!- Leyla a repreendeu. - Cadê os modos?

- Pergunta idiota.

- Olha aqui menina me respeite que tenho mais idade que você. - falou grossa. - agora me diga por que ainda não fez a prova?

- Por que não quis e eu não vou ver essa palhaçada acontecer. - disse e se levantou.

- Me desculpe sogra, eu estou tentando controlar ela.

- Não, tudo bem essa passa mas se continuar eu vou por limites nela. Te considero muito, e sei que está feliz com Edgar. Mas essa pirraça tem que acabar.

- Eu não sei mais o que fazer. Anelise se quer para em casa, sai e chega a hora que lhe convém. - disse Leyla chorosa enquanto segura a mão do noivo.

- Mas por que ela está assim, sempre foi rebelde?- perguntou o sogro.

- Não, na verdade eramos muito unidas antes de Edgar e Mariã virem morar aqui e assumirmos o noivado para ela, e agora as coisas estão deste jeito.

- Já tem a sua resposta Leyla.

- Como assim?- perguntou a sogra.

- Ela está com medo de perder você só isso.- disse a sogra. - Veja Leyla, desde que á conheço, você foi "pai" e "mãe" para ela o mundo dela gira em apenas você, e sua falta de preparo deu nisso.
Você não disse a ela que estava namorando meu filho, não disse que ficou noiva. - falou a senhora calmamente.

- Então isso tudo foi culpa minha é isso?

- Uma parte sim.

- E o que eu faço?

- Fala com ela, converse abertamente de mãe para filha. Sei que foi mãe muito cedo, na faculdade ainda, então tente manter um limite entre ser mãe e noiva.

- Farei isso e espero que dê certo.

O jantar continuou mesmo sem a presença de Anelise continuaram a falar dos preparativos do casamento e a todo momento davam risadas das piadas sem graça de Edgar e seu pai.
Do quarto Anelise tentava dormir mas as risadas não deixavam, a cada dia entrava mais intrusos em sua fortaleza.

- Mate!!
    - Mate!
- Vamos... vamos..
  - Mate..

- Não!!- gritava em pensamento.

E essa foi a noite de Anelise tendo pesadelos e ouvindo as vozes.


PS: capítulo não revisado.

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