CAPÍTULO 14

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Aurora

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Aurora

Acordo sentindo beijos em minhas costas nuas, causando arrepios por todo meu corpo. Confesso que até já me acostumei a acordar assim todos os dias. Eu tento resistir às investidas constantes dele, mas não importa o quanto eu diga não, sempre acabamos enroscados.

Hoje faz exatamente duas semanas que estou aqui, um dia após transarmos pela primeira vez, recebi uma ligação da senhora Stuart dizendo que havia um comprador para o meu apartamento e que ele iria me ofertar um valor justo pelo imóvel. Quase não me contive de tanta felicidade e até chorei, emocionada por saber que iria me livrar do empréstimo e ainda iria me sobrar um pouquinho, que usei para comprar algumas roupas, afinal não poderia usar as dele pra sempre.

Comecei a procurar por um lugar pequeno, pelo qual eu pudesse pagar. Para a minha total surpresa, Theodore não permitiu que eu fosse embora, com a desculpa de que o apartamento dele era grande o suficiente para nós dois. Recusei, é óbvio. Mas estranhamente, Alice e Ema pediram para que eu esperasse mais alguns dias porque iam precisar de mim por perto, depois elas mesmas iriam me ajudar a procurar.

Acabei cedendo e desde então, nós dois convivemos em uma impensável harmonia. Nossa rotina segue basicamente essa ordem, pelas manhãs, Theo prepara nosso café, vamos trabalhar juntos, almoçamos com os dois casais de malucos que chamamos de amigos. Voltamos para o apartamento, as vezes faço nosso jantar e outras pedimos em algum restaurante. Depois geralmente assistimos um filme ou série, até um de nós agarrar o outro, passando horas intensas de prazer.

- Bom dia... - Uma voz rouca sussurra em meu ouvido.

- Bom... dia... - Respondo me espreguiçando.

- O que vamos fazer hoje? Tenho o dia livre. - Passo por alguns segundos de confusão, até me lembrar que hoje é sábado.

- Dormir o dia inteiro. - Digo me aconchegando novamente aos travesseiros.

- Aurora, passou das dez! - Reclama.

- Uhum...

- Acorda! - Depois da noite que tivemos ontem, tudo o que eu mais quero nesse momento, é hibernar pelo resto do fim de semana.

- Não saio daqui, nem amarrada.

- Não me obrigue a usar medidas extremas. - Ameaça.

- Você não me assusta, Sawyer. - Respondo de olhos fechados.

- Sabe, Thompson, você não deveria ter dito isso.

Sinto Theodore se levantando e no momento seguinte, estou sendo puxada pelos pés até a beirada da cama. Não tenho tempo de reagir, pois ele me coloca sobre seus ombros, caminha rapidamente até o banheiro, entra dentro do box comigo e liga o chuveiro na água gelada. Dou um grito capaz de acordar o prédio inteiro.

- THEODOREEEEEEE!

Sou calada com um beijo, tento afasta-lo distribuindo tapas e socos em seu abdomem, mas ele é inegavelmente mais forte e prende meus pulsos sobre minha cabeça, me colando a parede sem chances de defesa ou fuga. Mordo seu lábio inferior até sentir o gosto de sangue, infelizmente não foi uma ideia muito inteligente porque ele retribui intensificando seu aperto.

- The... Theo...

Sua mão serpenteia pelo meu corpo, chegando ao centro do meu prazer. Sem delicadeza alguma, ele me penetra com dois dedos e esfrega meu clitóris com outro. Rebolo enlouquecida, sentindo um orgasmo começando a se formar.

- Ah...

- Você quer gozar, Aurora? - Pergunta me encarando fixamente.

- Sim...

- Então peça. - Sua voz me causa arrepios involuntários.

- ... não... - Seus movimentos param abruptamente.

- Diga "por favor", se quiser gozar. - Meu sangue ferve.

- Não nessa vida! - Encaro seus olhos, furiosa.

- Resposta errada.

Theodore levanta meu corpo com apenas uma mão, mantendo meus pulsos ainda presos, me obrigando a abraça-lo com as pernas para não cair. Seu membro me invade em uma estocada dura, tirando toda sanidade que ainda me resta. A água de repente, já não está fria o bastante para acalmar meu corpo em chamas.

- Peça, diaba. - Sussurra em meu ouvido.

- Eu já disse que... ah... - Outra estocada que me faz revirar os olhos.

- Aurora...

Sei que vou gozar a qualquer instante e ele parece perceber também, porque diminui o ritmo me torturando. Sinto lágrimas de frustração começando a se formar em meus olhos.

- Diz...

- Por... por favor... - Sem forças, acabo cedendo. Ele volta a estocar com força e eu gozo intensamente, amolecendo em seus braços.

- Não chore, eu vou cuidar de você. - Diz parecendo preocupado.

Theodore despeja um pouco de sabonete na esponja e a esfrega por todo o meu corpo minuciosamente, depois lava meus cabelos e toma seu banho rapidamente. Ele se seca, enrolando uma toalha na cintura e depois vem fazer o mesmo comigo, não reclamo, porque mal tenho forças para me manter em pé.

Depois de secar meu cabelos, ele me pega em seus braços novamente e volta para o quarto. Deita meu corpo com cuidado na cama e começa a distribuir beijos pelo meu rosto, orelhas, pescoço e colo, apenas uma carícia suave que me deixa totalmente confusa. Sua boca vem de encontro à minha sem pressa, é como se em cada encostar de línguas, um pedido silencioso de desculpas fosse feito.

Theodore me penetra lentamente, estocando no mesmo ritmo, sem nunca parar de me beijar. Uma mistura diferente de sensações e sentimentos, toma conta do meu corpo. Todo o cuidado e carinho que ele demonstra, toca meu coração de uma forma como nunca foi tocado antes.

Quando o orgasmo vem, a intensidade dele é suficiente para abalar todas as proteções que construí para me proteger ao longo da vida. O que acabamos de fazer não foi apenas sexo, foi amor e eu não sei como lidar com essa descoberta.

- Me perdoa, não deveria ter feito aquilo no banheiro. - Pede com a voz rouca, ainda dentro de mim. Encaro a profundidade do seu olhar, incapaz de responder.

Ele se retira com cuidado e deita na cama me trazendo junto ao seu peito, sinto um beijo em minha testa. A única certeza que tenho é que algo mudou nessa manhã, não sei o que foi, mas demos um salto grande de mais para tentar recuar. O cansaço toma conta do meu corpo e acabo adormecendo instantes depois.

 O cansaço toma conta do meu corpo e acabo adormecendo instantes depois

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Beijokas.

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