CAPÍTULO 4

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Theodore

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Theodore

Aurora juntou todos os cacos de vidro e saiu um busca de uma pá e eu, continuei secando o chão com os panos secos que ela encontrou. Não trocamos nenhuma palavra por longos minutos e admito que gostei de ter alguém por perto, apenas me fazendo companhia. Se ela não fosse tão bruxa, talvez e eu realmente quis dizer talvez, nós até poderíamos nos dar bem.

- Aí!

Escuto um grito alto e viro rapidamente para ver do que se trata. Aurora esta caída no chão, com os olhos marejados segurando firmemente sua mão esquerda. Corro até ela é me ajoelho ao seu lado.

- Você esta bem? - Pergunto ao ver que ela não se levanta.

- Pareço bem? - Responde seca, como a boa bruxa que é.

- Vai continuar agindo como uma criança ou vai me contar o que aconteceu? - Ela suspira e tenta se sentar, fazendo uma careta de dor no processo.

- Escorreguei.

- Jura? - Digo ironicamente. - Deixe-me ver.

Seguro em seu pulso e faço ela abrir a mão, vejo um pequeno caco de vidro enfincando na palma, nada muito fundo mas que precisa ser cuidado para não gerar nada mais grave.

- Você vai sobreviver. - Brinco enquanto retiro o pequeno pedaço de vidro de sua palma.

- Não sabia que era médico. - Retruca com sarcasmo.

- Há muitas coisas sobre mim que você não conhece. - Ela me olha fixamente, como se estivesse tentando ver dentro de mim e isso me deixa um pouco desconfortável. - Vamos, amanhã é dia da empregada vir, ela vai dar um jeito nisso tudo sem causar mais nenhum estrago.

Me levanto e estendo a mão para ela, que aceita fazendo novamente outra careta ao se mover. Ignorando seus protestos, pego Aurora nos braços e caminho para o meu quarto.

- Me coloca no chão!

- Vou colocar assim que chegarmos.

- Eu posso andar sozinha!

- Sei que pode. - Entro com ela no banheiro e a coloco de pé ao lado do box, pego uma toalha limpa e deixo sobre a pia. - Você precisa se livrar dessa camiseta molhada. - Ela olha para o próprio corpo e se assusta, cobrindo os seios com os braços, como se só agora tivesse percebido seu estado. - Tome um banho, depois vamos cuidar desse corte. - Aponto para sua mão machucada e saio do banheiro, fechando a porta atrás de mim.

Rendição - Série Domados ▪ Livro 3 (+18) Onde histórias criam vida. Descubra agora