7 - Errôneo

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❤ Hello ❤

Meus bolinhos, me perdoem por ter demorado tanto a postar esse capitulo!

Ele estava pronto a dias e era para ter sido atualizado ontem, mas minha net caiu e só voltou inda pouco.

Sorry XX.XX

Agradeço de verdade por cada um dos comentários de vocês, seus lindos. Muito obrigada >.< 

   ❤  ❤ ❤ 

 Julgamento é sempre defeituoso, porque o que a gente julga é o passado.

Errôneo

Os músculos dormentes agradeciam silenciosamente pela água quente que caia com força sobre eles. Naruto aproveitou aquele momento com tranquilidade, estava cedo, mas tinha acordado bem-disposto, havia aquela relutância comum em sair da cama, contudo era uma preguiça latente e não cansaço.

Sentia-se energizado e revigorado nos últimos tempos e tinha certeza de que era por causa da sua última conversa com Sasuke. Aquele dialogo que manteve com o moreno a beira da piscina serviu para rachar aquela muralha que ele trouxe erguida dos Estados Unidos. Agora havia uma nota de suavidade na forma como ele o olhava e que antes não estava lá.

O grande problema estava sendo controlar sus próprias reações perto do Uchiha.

Claro que já tinha o avaliado antes. No primeiro momento foi pela beleza felina e misteriosa que o enfeitiçou de cara, seu interesse foi imediato. Recordar do rosto zangado ao vê-los parados na sua sala depois de tantos anos – antes o deixava mortificado -, mas agora... Riu baixinho, os lábios de Sasuke era finos e bem desenhados, contudo o inferior era um tantinho mais carnudo e por isso quando a expressão dele ficava contrariada ou irritada um inconsciente e natural biquinho se formava e podia jurar que seus dentes doíam na ânsia de mordiscar a parte carnuda.

Depois, quando descobriu que aquele belo homem era o irmãozinho de Itachi e seu amigo de infância surgiu uma sensação agonizante de incapacidade e a atração se perdeu. Passou a buscar referencias da criança que tinha convivido por tanto tempo e que desapareceu da sua vida sem mais nem menos. As únicas semelhanças que encontrou foi o gosto pela música e a paixão por desenhos, volta e meia o pegava concentrado da televisão assistindo algum anime, era quando sentia passado e futuro mais próximos do presente.

E apesar de não entender as razões que o levaram a ir embora, ficava muito feliz em ver que nos Estados Unidos, aquela concha que ele usava foi quebrada, mas não podia deixar de sentir tristeza por saber que aquilo só foi possível porque ele se afastou dos pais e de Itachi. Recordava vagamente de como sua adorável mãe ficou revoltada quando soube da viagem. Tinha certeza de que ela disse que Sasuke ficaria alguns dias no exterior e não alguns anos.

Massageou os músculos dos ombros e do pescoço com precisão. Toda aquela situação também o deixava tenso. Não era da sua natureza "pisar em ovos", sempre foi espontâneo demais para isso. Mas algo o impedia de ser "ele mesmo" na presença de Sasuke. Temia de verdade a opinião que o moreno tinha sobre sua pessoa de um jeito inédito. A muito tempo superou esse complexo de se importar com que as pessoas achavam ou deixavam de achar dele, então porque os conceitos sobre si do Uchiha eram tão importantes?

Fechou o chuveiro com raiva autodirigida. Aquela atração estava perdendo o controle já. Se secou sem muita meticulosidade, não podia esgotar seu tempo com aquelas dúvidas. Existia algo mais importante para lidar; seu filho.

Levaria o conselho de Sasuke a risca. Não adiantava mais se sentir culpado pelas ausências do passado, o tempo não voltaria para eles. Agiria como um bom pai dali em diante, mostraria a Boruto que ele era o centro do seu universo até porque ele realmente era. Tudo o que fazia, tudo o que estava construindo era alavancado pela existência do seu pequeno. No momento que a preguiça ou desanimo começavam a dar sinais, o rosto de Boruto surgia como um farol e afastada todos os sentimentos negativos e já estava na hora de deixar isso bem claro para ele.

Ação, Reação e Consequência...Onde histórias criam vida. Descubra agora