17 - Expectação

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ღ Oie bolinhos ღ

Para deixar o feriado mais gostoso ainda, uma atualização linda de ARC para vcs e a única coisa que eu posso adiantar é que as coisas vão esquentar um pouquinho... Só um prologo do que está por vir ;D

A música citada no capítulo como da banda fictícia, pertence ao Coldplay – Paradise

© Todos os direitos preservados aos seus criadores.

Letra e tradução obtidas no site Letrasmus

ღ Perdoem qualquer erro >< 

(***)

A coragem para se viver um amor é mais exigente do que a coragem para se enfrentar um temor.

Expectação

Um dia no parque. Um único dia cheio de clichês foi o que bastou para Shisui consegui derreter a camada descrente que Itachi criou ao redor do coração. Vê-lo na sua espontaneidade e conseguindo fazer seu irmão sorrir como uma criança normal fez com que sentimentos estranhos borbulharem dentro da sua alma.

Seu primo estava conseguindo deixa-lo completamente encantado. Ele era tão seguro, verdadeiramente seguro, não como ele, que por mais centrado que parecesse no fundo não passava de um garotinho frágil e inseguro que precisava aguentar tudo sozinho para que não despencasse no seu irmão.

Sorriu ao ver a cara de Sasuke ao provar um pedaço de algodão doce.

- Ele não gosta de doces.

- Que criança não gosta de doces? – O mais velho pareceu indignado. – Vai lá, coisinha emburrada, vai brincar.

O caçula deu a língua e correu para entrar na fila de outro brinquedo.

Shisui ofereceu o algodão doce a Itachi que pegou sem hesitar e passou a devorar a guloseima feita de açúcar e corante.

- Já vi que você não tem nada contra doces.

- Acredite ou não herdei isso do meu pai.

- Fugaku-sama, gosta de doces?! – Arregalou os olhos chocados, referindo-se ao tio com ar sarcástico. – Isso nem eu conseguiria imaginar.

Os dois ficaram lado a lado em silêncio. O mais velho observava o outro comer devagar. Itachi era lindo de jeito quase absurdo. As feições dele eram assimétricas. Como se tivesse sido esculpidas por algum gênio renascentista. Isso sem falar na elegância natural de cada um de seus movimentos. Ele era tão perfeito.

- Então... – Pigarreou tentando sair daquele torpor. – Me conta, o que você quer fazer da vida? De verdade.

- Jornalismo. – Respondeu parecendo sentir uma pontada de embaraço, mas o outro não pareceu surpreso de uma maneira ruim. – Mas eu queria me especializar no mercado editorial. Acho que tem coisas de mais acontecendo no mundo e as pessoas estão deixando isso passar como se não fosse nada.

- Você se preocupa com as coisas que acontecem no mundo e quer noticiar ou assegurar que sejam noticiadas de forma correta.

O primogênito de Mikoto arregalou os olhos para o primo. Nunca ninguém havia compreendido seus desejos tão rápido daquele jeito. No geral assim que ousava dizer que queria fazer jornalismo chovia uma nuvem pesada de criticas. Não fazer medicina, direito ou engenharia seria um desperdício total de seus talentos. Seu pai então, não podia nem sonhar com isso.

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