30 - Compadrio

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✦Olá!

✦Então meus bolinhos me desculpem pela demora em atualizar, minha saúde tá meio baqueada, sinusite e garganta tão lutando para ver quem acaba comigo primeiro T-T ✦

✦Boa leitura ✦

(***)

Mais vale uma família de coração do que uma imposta pelo sangue.

Compadrio

O quarteto recém-chegado dos Estados Unidos mantinha-se em silencio absoluto bebendo chá. Os irmãos Uchiha ainda digeriam a carga emocional que a visita á Fugaku gerou, assim que chegaram ao apartamento de Sasuke, Hashirama contou a eles o que tinha acontecido. Izuna que planejava pedir ao filho que deixasse os pais biológicos se aproximarem ao menos de Daisuke usou do bom senso para adiar o pedido. E ele também precisava conversar sobre isso com Tobirama primeiro.

O Senju não havia feito nenhum comentário sobre o que aconteceu na creche, ele tinha entrado em modo analítico, como acontecia quando se concentrava demais em um caso. Sabia que se pudesse seu marido ficaria na linha de frente para ajudar Naruto, contudo sendo promotor nos Estados Unidos ele não poderia advogar no Japão.

- Como foi à conversa com o seu irmão?

- Intensa – sorriu para a expressão séria do albino. – Eu vou pedir ao Sasuke que ele permita que a Mikoto e o Fugaku façam parte da vida do Daisuke... E sei o que você pensa sobre isso. – Completou antes que ele pudesse protestar. – Mas eu preciso fazer isso pelo meu irmão.

- Prometeu isso a ele?

- Não – Izuna passou os próprios dedos pelos seus fios escuros e longos. – Não poderia prometer algo que não depende de mim, eles nem sabem da minha intenção, mas sei que precisam disso.

Tobirama estalou a língua no céu da boca desgostoso e sem medo de esconder o quanto aquilo o desagradava, e por isso limitou-se a não fazer maiores comentários. Sasuke já era um homem, ele fazia suas próprias escolhas. Pressentindo seu aborrecimento, Izuna o abraçou em um pedido mudo de desculpas, porém conhecia-o bem o suficiente para saber que nada o faria voltar atrás.

Na bancada da cozinha, Hashirama permanecia atento às feições de Marada que demonstravam o quão desgastado ele estava.

- Contou a ele?

- Ele merecia saber – o moreno mordeu o lábio. – Sabe, depois de tantos anos sem nem pensar nesse assunto eu não esperava que ele ainda tivesse o poder de me ferir tanto.

- É óbvio que fere, Maddie. Vamos para o hotel, você não descansou nada desde que chegamos e nós fizemos uma viagem longa do Brasil até aqui.

Madara bem parecido com Sasuke detestava que invadissem seu espaço pessoal e evitava de fazer o mesmo com as pessoas. Em outra situação eles até ficariam no apartamento do mais novo, mas Sasuke tinha seus próprios problemas para lidar. Falando nele, o filho adotivo do seu irmão desceu as escadas com uma bolsa e um agitado Daisuke. O bebê ficaria sobre responsabilidade de Izuna e Tobirama a pedido do seu cunhado. Segundo Izuna, eles ainda não tinham matado saudades o suficiente do neto.

- Ele dormiu quase a tarde toda então se preparem para um serão daqueles. – Avisou entregando o pequeno agitado para os pais.

- Não se preocupe – Izuna garantiu ajeitando o neto no colo.

- O senhor está bem?

- Sim – deixou um sorriso pequeno enfeitar os lábios. – Acho que foi um dia intenso para todo mundo. Como eles estão?

Ação, Reação e Consequência...Onde histórias criam vida. Descubra agora