Ação, Reação e Consequência...

25 - Ardoroso

✦Olá! ✦

✦Olha como eu fui rápida dessa vez! Quero agradecer de coração a todos que tem comentado os capítulos. Foi uma fase muito importante da história e saber o que vocês acharam contribui diretamente para essa atualização em tempo recorde^^✦

✦Liguem seus ventiladores e ar-condicionado se puderem ;) ✦

(***)

Não posso, não quero e não consigo mais conter o desejo que sinto por você.

Ardoroso

- Quem é o bebezinho mais gostoso do vovô? Quem é? Quem é? – Izuna brincou com Daisuke cheirando o pezinho dele com gosto.

Em resposta o garoto ria dos gracejos e das prováveis cosquinhas que sentia. O pequeno Uchiha já estava bem melhor e só chorava na hora de comer porque os tubos que usaram para ajuda-lo a respirar na hora que chegou ao hospital feriram por dentro e o único jeito era esperar sarar naturalmente.

Ao lado deles, Boruto estava com uma folha de papel oficio e um monte de lápis de cor espalhados. Como era de se esperar o loirinho estava completamente apaixonado por Izuna que conseguiu conquista-lo mais rápido do que Sasuke. Ele incentivava o pequeno a desenhar e elogia as pinturas fervorosamente. O que parecia deixar Boruto muito alegre.

Do lado de fora, na varanda do apartamento do filho adotivo, Tobirama observava a cena através das portas de vidro que conectavam a área externa com a sala aquecida onde as crianças brincavam. Aquele imóvel era um tremendo exagero de grande, mas o que podia esperar de um presente de Hashirama e Madara para Sasuke... Aqueles dois adoravam abusar do titulo de 'melhores tios' e deixar ele e Izuna pagarem de vilões.

Levou o charuto cubano a boca e deu uma longa tragada. Não tinha o costume de fumar, mas a caixa de Cohiba Esplendidos custava em torno dois mil dólares a caixa e foi um presente de um desembargador da Califórnia que ficou muito impressionado com seu trabalho como Promotor de Justiça. O cheiro de tabaco era suave, refinado e no momento ajudava a manter a cabeça no lugar enquanto pensava. Quando disse a Sasuke que confiava nele e no julgamento dele, não estava mentindo... Mas não negava a sensação incomoda que sentia ao pensar nele saindo com o Uzumaki.

E não tinha nada haver com a participação dele no incidente de doze anos atrás. Compreendeu a história depois que Sasuke contou tudo o que realmente aconteceu a ele e a Izuna no hospital mesmo. Seu esposo mostrou-se bastante chateado com o sofrimento de Itachi, em momento nenhum Izuna julgou o sobrinho mais velho, pois sabia que ele também carregada um grande fardo e como conhecia muito bem o homem que era casado a mais de vinte anos sabia que agora ele devia estar sentindo uma culpa enorme por não ter ajudado Itachi na mesma época e não sossegaria até dizer isso ao editor.

- Ei – piscou sério para o moreno. – Você está bem? Aqui fora tá meio frio – Izuna comentou fechando a porta de vidro para que a brisa noturna não chegasse às crianças que pareciam distraídas com a televisão e os inúmeros brinquedos ao redor delas.

- Estou refletindo – deu outra tragada no charuto cubano.

- Incomodado com o fato de o Sasuke ter saído com o Naruto? – Sentou ao lado do albino. – Achei que tinha ficado tudo esclarecido.

- E ficou.

- Então qual o problema?

O Senju suspirou olhando para o céu estrelado. As noites de outono ali em Tóquio começavam a ficar cada vez mais geladas, era um clima totalmente diferente da Califórnia. Sua família foi muito cedo para os Estados Unidos, seu pai trabalhava como administrador de empresas e foi transferido para o país norte americano quando ele tinha menos de três anos e por isso nunca sentiu muita falta do país natal. Aos dezesseis teve que lidar com seu irmão mais velho agindo como um completo idioto por ter se apaixonado pelo bastardo mais arrogante que já tinha visto, Madara Uchiha. A aversão que sentiam um pelo outro foi instantânea e perdurava até os dias de hoje, embora agora não passasse de uma implicância tradicional.