Capítulo II

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Capítulo dois: De volta ao Acampamento.

Nico na mídia

Desde que acordei, senti pelo cheiro que Nico, o rapaz sentado ao meu lado que dormia sereno, era um meio-sangue, como eu.

Depois da minha primeira transformação, meus sentidos ficaram mais aguçados, sendo que conseguia diferenciar as pessoas pelo cheiro, muita das vezes.

O ônibus para no ponto e eu saio dele como a menoria das pessoas que estava nele. Vou andando nas ruas sem direção.

Até que sinto que estou sendo seguida.

Sinto passos atrás de mim, que mesmo eu virando a esquina, nunca terminam. Ando mais depressa e entro em um beco, armando uma emboscada.

Retiro minha adaga de bronze celestial da bainha, temendo ser um monstro. Ao passar em frente ao beco, pego aquilo que me segue pela gola do pescoço, presso-o na parede do beco e encosto minha adaga em seu pescoço, ameaçando mata-lo se fizer algum movimento. Foi quando o vi.

Era ele.

- Por que está me seguindo, meio-sangue? - perguntei com raiva para Nico.

Ele nada fala, apenas fica me olhando um pouco surpreso, talvez se perguntando como eu sei que é um meio-sangue, com aquelas suas íris negras abençoadas por Zeus... Tá parei.

Até agora não afrouxei nem um pouco o aperto de minha adaga em seu pescoço.

Sinto suas mãos em minha cintura e fico um tanto curiosa e com medo que ele está fazendo.

Uma aura negra nos envolve e em um momento estamos em um beco do Brooklin, e no seguinte estamos no lugar em que eu conheço como a palma de minha mão, bem, até eu ir embora.

A parede atrás de Nico agora é uma coluna grega, e ao nosso redor escuto barulho de vários talheres batente nos pratos. Oh não. Nós estamos no refeitório.

Os barulhos ao nosso redor cessam. Respiro fundo. Olho dentro daqueles benditos olhos deixando bem claro a minha mensagem:

" Um dia eu te mato "

Me afasto dele e olho para as mesas cheias de adolescentes, e que agora há bastante mesas novas. Ao colocar a adaga na bainha, os murmúrios começam.

"Quem é ela?" "Você viu ela agarrando ele?" " Que menina atirada"

- Olá Quiron. - o silêncio reina novamente diante da minha fala.

O centauro barbudo, que está com algumas ruguinhas a mais, levanta e vem trotando em minha direção. Quando se aproxima, o permito de me abraçar calorosamente, o que retribuo apenas com um tapinha nas costas.

- Oh Bella, pensei que nunca nos veríamos mais! Venha, vamos para a Casa Grande. - bondoso como sempre, diz ele. Começamos a ir em direção à casa com tintura azul clara, um pouco descascada pelo tempo. - Você também Nico.

Sinto o garoto às minhas costas bufar e nos seguir, indo conosco para a casa.


— Deixe sua estrelinha.✡✴
— Espero que gostem.
— Desculpem os erros.

y#$2/.

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⏰ Última atualização: Oct 22, 2018 ⏰

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