Capítulo 10

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Majú narrando:

Bruna: Quem te chamou na conversa? - pergunta o olhando.

PR: Eu mesmo me chamei.

Bruna: Já que você se chamou, vai ve se seu nome ta em outra conversa porque aqui não tá.

PR: Colfoi, ta maluca de fala assim comigo? Quem tu tá pensando que é? - fala irritado.

Bruna: Eu falo como eu quiser e com quem eu quiser. - lhe mostrou o dedo do meio - Eu não tô pensando, eu sou Bruna Oliveira de Souza alguém que tá só o foda-se pra você! - fala com um certo tom de deboche.

PR: Tô só o foda-se pra tu também. - se ajeita na cadeira.

Esses dois em, ainda acho que rola algo.

Bruna: Posso te perguntar uma coisa?

PR: Manda.

Bruna: Quando foi que eu pedi sua opinião?

PR: Não pediu, dei porque quis, pdp. - deu ombros.

Bruna: Porque é intrometido! - fala voltando a comer.

MT: Vo lá pegar uma cerveja vocês querem? - fala com PH e PR.

PH: Trás três cerveja jaé? - ele assentiu e foi buscar as cervejas.

PR: Tu é a Majú? - pergunta.

Majú: Sou, por quê? - "como ele sabe meu nome, sendo que nunca nos falamos?".

PR: MT falou de tu e de uma tal Bruna, que presumo ser essa aqui. - aponta para Bruna que para de comer e o olha.

Bruna: Essa aqui tem nome seu otário. - fala brava.

PR: Sério? Pensei que não tivesse. - fala irônico, seguro a risada senão Bruna me mata.

Bruna: Pois bem meu querido, eu tenho nome sim.

MT: Colfoi, tão brigando de novo? - entrega uma cerveja para PH que já abre e toma um gole, e entrega a outra para PR, depois se senta.

PR: Foi ela que começou parsa. - toma um gole da sua cerveja.

Bruna: Teu cú que foi eu que começei.

MT: Querem saber de uma coisa? - pergunta para os dois.

Bruna: Não!

MT: Tô nem aí, vo falar do mermo jeito sacô? - ela revira os olhos - Vocês vão ficar juntos.

Majú: Concordo! - ela me olha puta da vida.

Bruna: Eu com esse aí? Juntos? Nem se me obrigarem.

PR: Esse aí tem nome. - ela dá de ombros - Nunca que vamos ficar juntos, não fico com lixo. - se era pra provocar, ele conseguiu.

Bruna: Seu nome pouco me importa. Não sou você pra ser lixo. - ele a olha furioso e ela só faltava pular em cima dele.

PR: Tá me tirando sua vagabunda?

Bruna: E se eu tiver? Tá pensando que é quem pra me chamar de vaganunda? Não sou as putas que você come.

PR: PR! Eu chamo você do que eu quiser morô? Você é pior que essas putas daqui.

Bruna: Sou puta por que nunca vou te dá ou por que nenhuma foi capaz de te enfrentar? - ele fica calado - Tá vendo? Você não presta, você não é digno de ser chamado de homem e sim de moleque, porque só moleque é assim igual ou pior que você, e moleques assim do teu tipo o mundo tá cheio. - fala e saí andando.

PR à olha indo embora, ele não fala nada, só se vira de costas e saí em direção contrária a dela.

MT: Eles vão ficar juntos, agora tenho mais certeza. - sorriu.

Majú: Não tenho tanta certeza pelo o que acabou de acontecer aqui, mas ainda acho que eles vão sim ficar juntos. Já shippo! - me levanto - Vou atrás dela. - eles assentem e saiu.

Começo a subir o morro e de longe consigo ver Bruna andando, apresso o passo para chegar perto dela.

Majú: BRUNA... - gritei, ela continuou andando - BRUNAAAA.... - dessa vez ela para e se vira me olhando, mais logo ela volta a andar.

Ela chega em casa e entra, corro mais um pouco, chego em casa e entro. Bruna tá sentada no sofá de cara fechada, ando e me sento ao seu lado

Majú: Quer conversar? - perguntei a olhando.

Bruna: "Concordo" sério Maria Júlia? - fala brava fazendo aspas com a mão.

Majú: Sabia que você ia ficar brava por causa disso, mas eu concordo com o MT sobre você e o PR ficarem juntos.

Bruna: Fala sério Majú, eu já disse que nunca vou ficar com ele nem se eu fosse obrigada.

Majú: Eu to falando sério, vocês formam um casal lindo, eu já shippei. - sorriu e ela me olha.

Bruna: Pode parar de shippar, porque não vai acontecer.

Majú: Vai acontecer e você vai pagar com a língua. - faço um coque no cabelo - Imagina ele apaixonado por você?

Bruna: Por mim não, por várias. Você prestou atenção no que eu falei la no bar?

Majú: Qual parte? - revira os olhos.

Bruna: Vou repetir "Você não é digno de ser chamado de homem e sim de moleque, porque só moleque é assim igual ou pior que você, e moleques assim do teu tipo o mundo tá cheio. " Majú não rola eu e ele! Se ele fosse homem e não moleque até poderia rolar, mais ele não é. Ele é de todas, ele nunca seria de uma só. - suspira.

Majú: Mas ele pode mudar, ele pode deixar de ser moleque.

Bruna: Majú esquece, vamos parar de falar disso. - levanta e vai pra cozinha, suspirei.

Não iria discutir com ela, até porque ela é daquelas pessoas difícil, é muito difícil ela escutar alguém.

Levantei, subi as escadas indo para o meu quarto, peguei a toalha e fui pro banheiro, tirei a roupa entrei em baixo do chuveiro, logo sai enrolada na toalha voltei pro quarto, coloquei uma roupa folgada, fiz um coque no cabelo passei um perfume, calcei os chinelos e desci pra sala.

Continua...

O Traficante e a MarrentaOnde histórias criam vida. Descubra agora