Capítulo 26

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Maria Júlia

Viro o copo de vodka pura na boca engolindo, já tava loucona tinha bebido pra caralho sem contar que eu misturei bebida, quero nem ver a ressaca.

Sento no banco que tinha ali no bar enquanto olhava as meninas que também já estavam loucas dançarem, ou melhor tentando, elas iam pra frente e voltava dois passos para trás caindo na risada.

Gargalho alto ao ver elas caírem no chão rindo e nego com a cabeça tentando parar de rir. Quando tô sóbria eu já do risada de tudo imagina bêbada.

Elas levantam do chão e continuam tentando dançar como se nem tivessem caído.

Um homem moreno se senta do meu lado me olhando.

Xxx: Oi... - sorriu.

Majú: E ae? - falo segurando a risada.

Xxx: O que uma moça tão bonita tá fazendo aqui sozinha? - ele termina de falar e eu começo a rir.

Majú: Tô sozinha não cara, tá vendo minhas amigas ali não? - aponto para elas que estavam imitando uma galinha. Galinha? Sério? Não podia ser um porco? Só não falo que tava com vergonha alheia porque se tivesse no meio delas taria fazendo o mesmo. Olho pra ele. - Ops, conheço não, errei - falo gargalhando, elas param de imitar galinha e ficam paradas olhando pro nada.

Xxx: Parece que está bêbada já - sorriu chegando perto, calma aí jovem.

Majú: Agora que percebeu? - pergunto debochada cruzando os braços fazendo ele olhar para meus peitos. - Meu rosto é em cima, obrigada de nada!

Xxx: Já vi que é debochada - olho pra ele fazendo cara de deboche. - Muito - riu. - Meu nome é Alan! - estendeu as mãos.

Majú: Meu nome é Jurema! - minto, até parece que vou sair falando meu nome pra qualquer um, vai que é dono de um bordel e me leva, cruz credo.

Alan: Jurema? Sério? - ele segura a risada.

Majú: Você ouviu Jurema ou Antônia? - falei grossa mesmo.

Alan: Jurema, precisa ficar brava não foi mal.

Majú: Se eu falei Jurema porque pergunta? Parece que é burro - balanço a cabeça negativamente.

Alan: Você é bonita demais.

Majú: Eu sei! - me gabei passando a mão no cabelo. - Vai ficar enrolando ou vai beijar logo?

Ele nem fala nada e me puxa me responde, até que o beijo dele é bom não mais que o do PH. Ele aperta minha bunda enquanto aprofundava o beijo.

Sinto puxarem ele e quando vou ver ele está no chão com PH em cima.

Majú: Eita porra! - falei rindo com a mão na boca.

Bruna: Tu ainda ri? - pergunta rindo enquanto ela e Analu olhavam a cena.

Majú: Ih vem não, vocês duas tão rindo também.

O Traficante e a MarrentaOnde histórias criam vida. Descubra agora