Majú narrando:
Saio do banheiro com uma toalha envolta do corpo e caminho até o guarda-roupa.
Visto uma calcinha preta, logo em seguida um short jeans e coloco meu sutiã, logo em seguida vesti uma blusa preta, penteei o cabelo, como estava fazendo muito calor decidi deixar ele solto, passei um perfume e calcei meus chinelos.
Saio do quarto e desço as escadas, da sala dava pra ouvir Bruna discutindo com alguma coisa na cozinha.
Majú: Tá maluca? — ela me olha com uma colher de pau na mão.
Bruna: Quem se chama Maria Júlia aqui é você — reviro os olhos.
Majú: Quem estava discutindo com alguma coisa aqui na cozinha é você — rebati.
Bruna: Ahh, é por isso que me chamou de maluca — assenti. — É que sem querer eu bati com a colher na cabeça, aí eu comecei a xingar a colher de tudo quanto é nome — gargalhei.
Majú: Você é mais maluca do que eu pensava.
Bruna: Sou nada não, querida! — colocou a colher em cima da mesa. — Sou maravilhosa, gostosa, mas menos maluca — disse jogando o cabelo.
As melhores pessoas são assim, com um parafuso a menos.
Escuto um barulho de algo caindo no chão e quando vou ver é Bruna que tinha derrubado um copo.
Ela o olhava.
Se passaram 5 segundos e nada dela pegar o copo do chão.
Majú: Não vai pegar? — pergunto tirando a atenção dela do copo.
Bruna: Eu não, não mandei ele cair.
Majú: Mas foi você que derrubou.
Bruna: E daí? Não vo catar do mesmo jeito — segurei pra não rir.
(...)
Bruna: Você não me contou como foi ontem — disse colocando o prato na pia e se sentando outra vez e me olhando.
Majú: Ahh, ele me levou pra jantar depois fomos para a praia e por último fomos para um lugar aqui mesmo no morro, mas não vo contar que lugar é esse.
Bruna: Por que não? — pergunta arqueando uma sobrancelha.
Majú: É segredo!
Bruna: Hum... Já estão de segredinhos — fala com uma cara maliciosa.
Majú: Não estou falando nesse sentido — reviro os olhos.
Bruna ficou me encarando sem dizer nada.
Majú: O que foi? — pergunto confusa.
Bruna: To esperando você me contar sobre os beijos.
Majú: Beijo? Que beijo? — finjo de desentendida.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Traficante e a Marrenta
Novela JuvenilMaria Júlia Azevedo da Silva, 17 anos, uma menina linda, dona de um corpão de dar inveja, ela é simples, marrenta, não abaixa a cabeça pra ninguém, nasceu na Rocinha, onde mora atualmente. Pedro Henrique Lima, vulgo PH, 22 anos, é o dono do morro da...