Copulando

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 Inácia abriu a porta ofegando, temia ser reconhecida por André.

O empresário estava tomado pela saudade da namorada, apenas a abraçou com força e a beijou sendo correspondido pela estranha.

— Não aguentava mais de tanta saudade, meu amor! — disse enquanto beijava o pescoço dela, que se deixou envolver por aquela carícia.

André sentiu o beijo dela diferente, mas achou que fosse devido ao tempo que passaram longe.

Ele a pegou no colo beijando-a com sofreguidão e a levou para a cama. Deitou-a devagar e começou a despi-la beijando cada espaço de pele sem o tecido do vestido que usava.

A jovem que estava tensa até então, relaxou o corpo e passou a corresponder ao desejo daquele homem sobre ela e desabotoou sua camisa numa imensa ânsia, como se fosse chegar alguém e acabar com aquele momento.

Usando a ponta do sapato, André tirou o outro do pé e repetiu o gesto se livrando dos dois quando sentiu as mãos da mulher em sua calça, tentando tirá-la.

Com uma pressa fora do comum, o empresário rasgou o vestido da moça e se despiu, já muito excitado deitou sobre a namorada e a beijou apaixonado.

Inácia deixou escapar um gemido por entre os dentes quando o empresário a penetrou devagar enquanto a beijava e acariciava sua coxa com força.

André continuou a mover o quadril contra o dela suavemente enquanto a beijava. Inácia queria que ele fosse mais agressivo, mais rápido, mas não sabia se era daquela forma que Alana gostava, passou a corresponder aos beijos dele, que aumentou os movimentos, mas não ao ponto que ela queria.

Ela o puxou pelos cabelos da nuca e virou o corpo ficando por cima dele, que sorriu e a recebeu, segurando-a pela cintura.

Inácia se encaixou no empresário enquanto o olhava nos olhos. Começou a mover o quadril devagar e ficou analisando o rosto dele, que fechou os olhos se deleitando com aquela ação da amada, que aumentou a velocidade dos movimentos.

Ouviu os gemidos roucos do homem que a conduzia segurando pelo quadril.

Cheia de um desejo de anos sem sexo de verdade, Inácia segurou as mãos do homem e conduziu aquele ato do jeito que gostaria que fosse. Sentiu aquele estranho dentro de si.

— Gostoso! — disse sorrindo e intensificou os movimentos, até que sentiu o corpo reagir.

Chegou ao orgasmo gemendo enquanto rebolava sobre o sexo do empresário, que se surpreendeu, mas gostou "daquela" Alana, que o beijou sentindo aquela sensação tomar conta de todo o seu corpo.

— Eu te amo! — disse ele olhando nos olhos dela, que tinha o rosto vermelho e suado.

Aquela sem graça era muito ruim de cama, pelo jeito! — pensou. — Vou te mostrar como se enlouquece um homem.

Saiu de cima dele e o beijou, fez um caminho de beijos até a intimidade do homem, que se depilara para encontrar a amada. Inácia acariciou o sexo dele com a mão enquanto beijava as coxas, até que passou a beijar sua rigidez, sugando devagar. Acariciou toda aquela região enquanto fazia o serviço labial.

André gemia contendo o desejo, queria aproveitar cada segundo daquilo, mas temia chegar ao orgasmo rapidamente. Até que não conseguiu se controlar.

— Amo você! — disse e o beijou.

André sabia que a namorada estava mudada, jamais imaginou que aquela menina inexperiente fosse capaz de algo como o que havia feito minutos antes. Ainda sentia o corpo estremecer a cada beijo da amada, que deitou no peito dele, que passou a se lembrar de como ela agira na primeira vez deles.

— Esse tempo te fez muito bem, você está diferente, mais mulher!

— Isso é ruim?

— Isso é ótimo, meu amor! — disse sorrindo e a beijou com carinho. — Não vou perguntar onde aprendeu a fazer aquilo já que nunca fez em mim para não parecer ciúme, mas eu achei que fosse perder a sanidade. — Virou-se para olhá-la e a viu esconder o rosto no travesseiro.

— Quero te fazer feliz! — disse deitando de bruços, sentiu a mão quente do empresário em suas costas.

— Eu já sou imensamente feliz, mas adorei essa minha nova namorada, toda safada. — Acariciou as nádegas dela e mencionou beijá-la. — Ué, cadê sua tatuagem?

Inácia arregalou os olhos e passou a prender a respiração. Precisaria pensar muito rápido ou teria que matar André.                      

AlanaOnde histórias criam vida. Descubra agora