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Nota:  Olarr.. não pude postar essas dias, sorry.

Aqui vai mais um capítulo!

OBS: faltam 2 cap para o encontro deles, calmaaaa!

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Rafael só podia ver sombras, enquanto seus olhos eram incapazes de enfocar ou filtrar muita luz.

Odiava a perda da sua visão e tentou focalizar o melhor que pôde as duas formas grandes que se moviam a seu redor. Quando as mãos o agarraram pelas axilas e o atingiram acima de seus tornozelos, gemeu.

— Tranqüilo, Rafael, vamos te levantar durante um segundo, certo? — Disse Victor.

Uma bola de fogo de dor atravessou como um relâmpago seu corpo quando o moveram e o colocaram na parte de atrás do Escalade. O colocaram no chão. As portas se fecharam. O motor ligou com um baixo ronronar.

Tinha tanto frio que seus dente tiritavam, e tentou tirar tudo o que estava perto de seus ombros. Não podia mover as mãos, mas alguém lhe atirou em cima o que parecia uma jaqueta.

— Só a mantenha ai, menino grande.

Brian. Era Brian. Rafael lutou para falar, odiando o pestilento sabor de sua boca.

— Ei, relaxe, Hollywood. Fique frio. Victor e eu levaremos você para casa.

O carro começou a se mover, balançando para cima e para baixo enquanto atingia a estrada. Ele gemeu como um efeminado, mas não podia ajudar. Sentia seu corpo como se o tivessem golpeado em todas as partes com um taco de beisebol do tipo A, com um gancho na ponta. E os ossos e os doloridos músculos eram seu menor problema comparados com seu estômago.

Rezava para chegar em casa antes de vomitar no carro de Victor, mas não havia nenhuma garantia sobre se agüentaria tanto.

Suas glândulas salivais tinham trabalho extra, de maneira que teve que tragar repetidamente. O que fez que lhe disparasse o reflexo de engasgar-se. O que impulsionou a náusea a voltar. Que lhe fez querer... Tentando sair da espiral, ele respirou lentamente através de seu nariz.

— Como vai por aí, Hollywood?

— Me prometa. A ducha. A primeira coisa. — Conseguiu falar.

Rafael acreditava ter desmaiado porque despertou quando estava sendo tirado do carro. Escutou vozes familiares. De Victor. De Brian. Um grunhido profundo que só poderia ser o rei.

Perdeu a consciência outra vez.

Quando voltou, algo frio estava contra suas costas.

— Pode ficar de pé? — Perguntou Brian.

Rafael tentou e agradeceu quando suas coxas aceitaram seu peso. E agora que estava fora do carro, a náusea estava um pouco melhor. Seus ouvidos perceberam o doce ruído de um toque de campainha, e um momento mais tarde uma rápida quentura sobre seu corpo.

— Como está, Rafael? Muito quente?

A voz de Brian. Estava em cima dele. O tira estava na ducha com ele. E cheirava a tabaco turco. V também devia estar no banheiro.

— Hollywood? Está muito quente para você?

— Não. — Ele pegou o sabão, tateando. — Não posso ver.

— Melhor. Não há nenhuma razão para que saiba o que parecemos juntos nus. Francamente, estou o suficientemente traumatizado pelos dois.

Rafael sorriu um pouco quando uma esponja passou sobre sua face, pescoço e peito. Deus, sentia-se fantástico.

O Amante eternoOnde histórias criam vida. Descubra agora