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Bella desabou na cama e empurrou os lençóis e mantas com os pés.

Meio adormecida, estendeu suas pernas tentando esfriar-se.

Maldição, tinha o termostato muito alto...

Uma horrível suspeita a trouxe bruscamente à consciência, sua mente voltando para a atenção em uma onda de temor.

Febre baixa. Ela tinha febre baixa. OH, infernos...

Ela conhecia a sensação muito bem, o rubor, o calor seco, as dores generalizadas. E o relógio dava 4:18 da madrugada.

O qual, quando tinha estado doente, era o momento em que a sua temperatura gostava de subir. Alcançando-a ao alto, abriu a janela de detrás de sua cama.

O ar frio aceitou o convite e se precipitou para dentro, refrescando-a, acalmando-a.

A febre baixou pouco depois, um brilho de suor anunciou que se retirava. Talvez só lhe ia vir um resfriado.

A gente com seu histórico médico tinha enfermidades comuns como o resto do mundo. De verdade. Exceto de qualquer maneira, rhinovirus ou recaída, não ia voltar a dormir.

Vestiu uma bata sobre sua camiseta e seus shorts e se foi para baixo. Caminhou para a cozinha, pressionou cada interruptor por onde passava até que todas as esquinas escuras na casa ficaram iluminadas. Destino: sua cafeteira.

Não havia nenhuma dúvida, responder algum correio eletrônico do escritório e preparar-se para o longo fim de semana pelo Dia de La Hispanidad (12 de outubro), era melhor que estar na cama e contar o tempo antes de ir a seu encontro com a doutora.

Que a propósito era em cinco horas e meia. Deus, odiava a espera.

Encheu a máquina Krups de água e foi à despensa para procurar o café. Estava quase vazio, então tirou o que tinha de reserva e o abridor de latas manual e....

Ela não estava só.

Bella se inclinou para diante, olhou pela janela que havia sobre a pia. Sem luzes externas não podia ver nada, então se deslizou a seu redor e apertou o interruptor que havia ao lado da porta.

Por Deus!

Uma grande forma negra estava ao outro lado do cristal. Bella se voltou para o telefone, mas se parou quando viu os brilhos de um cabelo mel.

Hal (Rafael) levantou sua mão a modo de saudação.

_ Hey! - sua voz ficou amortecida pelo vidro.

Bella se abrigou colocando seus braços ao redor de seu estômago

_ O que está fazendo aqui?

Seus amplos ombros de encolheram.

_ Queria te ver.

_Por quê? E por que agora?

Encolheu-se outra vez.

_ Pareceu-me uma boa ideia.

_ Está transtornado?

_ Sim.

Ela quase riu. E logo recordou que não tinha vizinhos perto e ele era virtualmente do tamanho de sua casa.

_ Como me encontrou? -Talvez Bella lhe havia dito onde vivia.

_ Posso entrar? Ou talvez você pode sair, se assim se sentir mais cômoda?

_ Hal, são quatro trinta da manhã.

O Amante eternoOnde histórias criam vida. Descubra agora