Por Amor [morro]

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MH narrando

— nem vou te falar nada rapá. Nem vou te falar nada.

Falo pro TH.

Esse cara tava de K.O pra cima de mim.

Veio com uns papos tortos dizendo que Larissa tava de gracinha com D2

Ih colfoi rapá.

Larissa não é mina assim não. Conheço minha mina poh.

— poh é as ideias que me passaram. Só isso parceiro.

Ele dá de ombros e volta a fumar seu Beck.

Olho pra cara dele.

— quem tá passando essas ideias? Diz aí que vou falar com esse filho da puta agora memo.

— o próprio D2.

Começo a rir.

Ihh K.Ozada

— G2.

Grito o mesmo que passava no beco. Ele me olha e vem até a mim.

— chama o D2, diz que quero trocar umas ideias com ele.

Falo e vejo G2 concordar.

— ih tá loko? Vai tirar satisfação com o cara? Como vai cobrar, lembra que a parada é no sigilo poh?

TH diz assim que G2 sai.

— tô ligado. Tô ligado, mas já que o bostinha tá falando que tá comendo. Quero vê provar.

Me sento acendendo um Beck, já vendo de longe D2 se aproximar com um sorrisinho no rosto.

— fala aí.

Ele diz e nós comprimenta.

— e a loirinha lá? Dá rua 3 tá pegando?

Digo sério.

Vejo ele sorrir todo arrogante.

Filho da puta.

— Tô quase tô quase.

TH olha pra mim rindo.

— aé? Então a mina tá te dando atenção.

— Tá chefia. Me deu mó moral ontem.

Olho pra ele desconfiado.

Ontem fiquei na cola da Larissa a noite Toda.

—hm. Pode Pah.

— Mas e aí tá pegando?

TH me olha

— te interessa porra? Tô pegando não caraí. Mas oh te quero perto dela não porra.

Digo jogando meu cigarro de beck no chão.

D2 me olha assustado.

— ihh padrão colfoi? A mina é solteira poh. Vejo problema não.

— foda-se caraí foda-se. Perguntei porra nenhuma pra você. Recado tá dado.

Digo e aponto pra rua.

Ele me olha e concorda.

— aí oh. Isso não sai daqui. Se eu descolar que você abriu o bico pra alguém dessa porra de conversa. Te meto bala!

— pode pah.. Vou falar nada não.

D2 diz e sai andando.

TH começa a rir do meu lado.

— ih porra que que foi isso?

— vai se foder.

Me levanto

— ciuminho é MH.

— vai tomar no cu.

Deixo ele lá e saio andando.

Indo na direção da casa da Larissa.

Estaciono minha moto na rua memo e já vou logo entrando.

Assim que abro a porra da porta vejo ela e aquele amiguinho dela.

Filho da puta.

— Matheus?

Ela me olha e se levanta do sofá.

Olho pra cara do filho da puta, fuzilando ele com o olhar.

— quero trocar um papo contigo.

Digo me sentando no sofá.

Ela olha pro tal amiguinho e depois pra mim.

— tô ocupada Matheus.. Não podemos conversar agora.

— tá ocupada é o caraí. Vamo conversar agora sim poh. Dispensa esse aí que tô te esperando no quarto.

Digo indo pro quarto.

O que não me falta é oportunidade de meter uma bala na cabeça desse arrombado.

Mas deixa ele. O que é dele tá guardado!

Filho da puta fica cobiçando a mina dos outros.

Vou logo mete tiro, talarico aqui não caraí.

Larissa é minha!

TÁ no meu NOME!

Continua...