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Andamos bastante tempo, ficamos andando e conversando. Gustavo recebeu uma mensagem no celular, chamando para ir a uma festa na casa da amiga dele. Ele me chamou, mas eu disse que não estava afim de ir, por causa do que aconteceu na última festa eu ainda estava meio cabreira com a última, ele disse que me entendia, disse que também não ia. Ele pegou na minha mão e fomos andando para casa. Chegando lá, eu disse que poderíamos ir se ele quisesse muito. Ele sorriu e me abraçou. " A festa é as 14:00", como já era quase 12:00 resolvi ir para casa, ver como estavam as coisas, e como a casa já estava arrumada, poderia ser mais fácil encarar tudo. Peguei a bolsa que eu tinha levado com roupas, fui até a porta principal da casa, e saí. Cheguei em frente minha casa, andei pelo "caminho de pedras" e parei em frente a porta, e fiquei parada, alguns segundos, só olhando. Percebi que eu não conseguia, foi um trauma muito grande. Peguei meu celular e mandei uma mensagem para o Gustavo. Ele apareceu do meu lado em 3 minutos. Abri a porta, e senti o ar frio, senti o cheiro de casa limpa. Subi até meu quarto com ele, coloquei a bolsa em cima da cama, e fui olhar meu armário para decidir a roupa que eu iria. Entro no banheiro, vejo tudo limpo, respiro fundo, pego minha toalha e tomo banho. Eu não consigo ficar por mais de 3 minutos ali, me bate um desespero, um sentimento de peso e culpa. Saio do banho, pego minhas maquiagens e vou de toalha mesmo, me maquiar na frente do espelho da minha penteadeira. Eu deixo as maquiagens que eu mais uso no banheiro, mas na minha penteadeira tem muito mais maquiagem. Sem nem ligar para o fato de que o Gustavo estava no quarto, eu continuo de toalha, me arrumando. Assim que termino, pego minha roupa e vou para o banheiro colocar. Passo um perfume, e coloco um tênis.

Apesar de tudo que estava acontecendo, de todo meu desespero e agonia na casa, da preocupação com a Kath e toda as outras coisas, tem sido legal passar esse tempo com o Gustavo.

G. Estou percebendo que você está agoniada.
E. Estou sim, eu não consigo nem ficar no meu banheiro direito, esse lugar todo me trás um sentimento ruim.
G. Eu imagino que traga mesmo.
E. Eu estou toda agoniada, acho que vou ir dormir no quarto de hóspedes aqui de casa hoje.
G. Se você quiser, pode ficar lá em casa até seus pais voltarem, e você decidir junto com eles o que vocês podem fazer.
E. Sim... Muito obrigado.
G. Então querida, já faça suas malas que  senhorita dormirá lá uns dias.

Pego uma bolsa, coloco algumas roupas, calcinhas, meias. E em uma bolsa coloco as coisas da minha higiene pessoal, maquiagem e perfume. Gustavo me ajuda a levar minhas coisas, nós deixamos no quarto de hóspedes da casa dele. Ele vai ao quarto dele tomar banho, eu fico no"meu" mexendo no celular. Ultimamente estou pensando muito no Gustavo, chego a arriscar a dizer que meu coração bate mais forte quando estou com ele, mesmo que não nos conhecemos a muito tempo, acho que no máximo estamos conversando a uns dois meses, mas estamos passando tanto tempo juntos, e sei lá, ele é tão cuidadoso comigo, será que ele sente o mesmo? É como se meu coração fosse pular para fora quando estou com ele, será que deveríamos conversar sobre isso?

Eu sempre fui o tipo de pessoa que quando sente, fala. Acredito que muitas coisas, com muitas pessoas, deixaram de acontecer porque elas não falaram, por isso, eu sempre falo, gosto de ampliar meus caminhos. Apesar de eu sempre falar dos meus sentimentos, eu não consigo falar com ele, acho que sinto isso pelo fato de ele ser um super gato, gostoso, popular e pela crença limitante que eu devo ter colocado em mim mesma de que talvez ele só me veja, como uma das várias garotas das quais ele já beijou, eu não quero ser só isso. Preciso de ajuda, Katherine deveria estar aqui para me ajudar.

Gustavo entra no quarto em que eu estou sem avisar, e pula na cama do meu lado. "Pronta? Já deu a hora" digo que sim, e nós vamos. Entro no carro, e conecto meu celular no som dele, coloco uma música, digo que é a minha preferida, assim que a música começa a tocar, ele me olha e sorri, e nós dois começamos a cantar. Chegamos em 10 minutos na casa da garota, pois ela é do mesmo condomínio que nós somos. Entramos na casa, todos os caras que estavam lá, começam a gritar bem alto "AEEE O GUSTAVO E A SAVANNA CHEGARAAAAM GALERA" todos nós abraçam e cumprimentam, geral bêbado e caloroso, vou até a mesa de bebidas, sinto meu celular vibrar no meu bolso, mas ignoro, tomo um gole da minha bebida, e em seguida, sinto meu celular vibrar outra vez. Assim que olho a barra de notificação do meu celular, me sinto aliviada, e mensagem da Katherine, dizendo que está tudo bem, e que amanhã já volta para casa. Fico feliz, e paro de beber, pois eu lembro do ocorrido. Então começo a andar pela festa e encontro uma das meninas do grupo de líderes e ela vem me abraçar sorrindo, o nome dela é Larissa.

L. Oi, você sumiu.
E. Pois é, acho que você já deve saber o que ocorreu.
L. Sei sim, achei um absurdo.
E. Foi mesmo.
L. Os garotos foram expulsos e presos sem fiança, aliás, o juiz abriu uma excessão pra apreender eles afinal, eles ainda são menores de idade né? a Karen e as meninas foram excluídas socialmente pelo fato de elas terem mandado o vídeo. Agora você e a Kath São as novas populares da escola
E. Perdi muita coisa nessa semana que eu não fui?
K. Bom, já entramos de férias, aliás, hoje é o primeiro dia dela. O diretor começou a supervisionar os alunos de perto. Agora a escola tem uma conselheira. Não tem muita novidade não.
E. Ah sim.
L. Vem, vamos lá com as meninas. - Fala Larissa me puxando.

Todas as garotas me receberam muito bem, todas foram muito legais, com o tempo alguns meninos foram se juntando, e até o Gustavo apareceu e ficou do meu lado. Depois que ele saiu, fui questionada sobre eu e ele, eu disse que não rolava nada, só amizade. Não me aguentei, eu não bebi uma gota de álcool, não suportei, no final da festa, chamei Gustavo para ir embora, ele se despediu dos meninos e fomos. No caminho de volta, todas as luzes se apagaram, e o condomínio ficou totalmente no escuro. A energia acabou. Chegamos em casa, subimos até o quarto,  ficamos conversando, então resolvi ir tomar um ar, sentei em uma das cadeiras de tomar sol que fica perto da piscina, a lua estava tão bonita, as estrelas aparecendo, tudo escuro, e eu? Ah, com a cabeça nas nuvens, pensando no Gustavo. Os mosquitos estavam picando minha perna então eu resolvi entrar para dentro de casa, se não Jajá eles iam me transportar pra Nárnia, fui para a cozinha e antes de subir, peguei um copo, fui tomar água, então, apertei a "torneira" do filtro que tem na porta da geladeira. Enquanto eu pegava água, senti que havia alguém me olhando, meus braços ficaram arrepiados, tomei a água olhando para a porta da geladeira, com medo de olhar para trás e ver algum desconhecido, um ladrão, ou sei lá. Coloquei o copo na pia, então eu virei para trás, com uma colher de madeira na mão por que foi a primeira coisa que eu achei

G. Que isso? Vai me agredir com a colher? - Fala ele rindo.
E. Aí credo homem que susto.

Então ele pegou a colher da minha mão e colocou na pia. Ele estava perto de mim, muito perto, eu podia sentir a sua respiração, seu hálito com cheiro de pasta de dente (graças a Deus), ficamos olhando um para o outro por uns segundos, então ele pôs sua mão em minha cintura, me arrepiei todinha e em seguida beijou meu pescoço, pegou em minha mão, me puxou para o quarto. Assim que chegamos, começamos a nos beijar e fomos andando e nos beijando até chegar na cama, viramos a posição, eu me sentei sobre a perna dele, continuamos nos beijando, me inclinei sobre ele, fazendo com que a minha bunda ficasse empinada e ele deitado. Comecei a beijar o pescoço dele, dar alguns chupões em seu peitoral, seu tanquinho para não deixar a mostra, ele tirou a minha blusa e se virou em cima de mim, ele começou a me beijar, e fazer uns chupões, tirou meu sutiã e começou a fazer uns chupões perto do bico, ele os beijava, e chupava, então ele começou a descer meu shorts, e continuou a me beijar, com as minhas mãos, comecei a tirar a bermuda dele e com os pés, joguei a bermuda dele longe. Ele começou a fazer um caminho de beijos, da minha boca, até a minha calcinha, chegando lá, ele tirou ela e começou a me chupar. Ah, mas estava bom. Então depois de um tempo, ele voltou a me beijar, coloquei a mão dentro da cueca dele, comecei a bulinar seu pênis e aliás, wow, que pênis, voltei para a posição onde eu estava em cima dele, tirei a cueca dele, e comecei a chupa - lo. Depois de um tempo, ele levantou da cama, e foi pegar a camisinha, ele colocou em seu pênis, em seguida colocou seu pênis em minha vagina.

        ***      ***         ***

Quando tudo acabou, nos deitamos um do lado do outro, e resolvemos ir tomar banho (mesmo sem luz em água gelada). Assim que saí do chuveiro, coloquei meu pijama. Ele disse que se eu quisesse eu poderia dormir lá na cama dele com ele, mas eu disse que não queria, pois eu não queria atrapalhar ele, o sono dele e blá blá blá, com a luz do celular, ele me levou para o quarto de hóspedes, chegando lá, deitei na cama, entrei em baixo das cobertas, e ele ficou lá uns tempos conversando comigo, então, acabei chamando ele para dormir comigo. "Já que ontem eu dormi no seu quarto, hoje você poderia dormir aqui né?" Ele sorriu, me deu um beijo e em seguida me abraçou já entrando embaixo do cobertor.

O Vizinho da Casa Ao Lado.Onde histórias criam vida. Descubra agora