As Bestas de Portland

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Ok, tenho um recado. Pra quem nunca assistiu Grimm, pode ficar um pouco difícil de entender o começo do capítulo (ou talvez ele inteiro). Espero ter sido clara o suficiente pra vcs entenderem. Eu dei o meu melhor. Boa sorte. Hehe

— Bom dia. — Wendy disse para Dipper quando ele acordou. O garoto a olhou com um sorriso bobo. — Dormiu bem?

Ele não respondeu. Ficou apenas encarando a garota debruçada sobre seu peito.

Ele conseguiu. Demorou, mas Dipper finalmente ficou com a garota dos seus sonhos.

— Então. O que você quer fazer? — Wendy perguntou enquanto passava uma perna para o outro lado dele e sentava em seu quadril. — Nós temos o dia todo de folga. Eu não preciso ir trabalhar na loja, meus pais tão viajando... A casa é toda nossa.

Ela se inclinou em sua direção e beijou o seu pescoço. Dipper colocou a mão na sua cintura e começou a descer.

— Acho que você consegue imaginar o que eu quero.

Ele subiu uma mão para sua nuca e puxou seu cabelo para fazê-la olhar em seus olhos. Ambos trocaram risos bobos simultaneamente e ele a puxou mais para beijá-la.

Os dois praguejaram quando o celular de Wendy tocou.

— Não vai atender? — ele perguntou depois de alguns segundos que a garota nem olhou para o aparelho.

— Deixa cair na caixa postal. Se for importante, vão deixar um recado.

— Wendy. É o Nick. — a voz veio do telefone.

A garota se sentou e pegou o celular assim que ouviu o nome.

— O que você quer? — ela falou emburrada.

— Uau. Parece muito bem humorada pra quem tá de férias. — Dipper conseguiu ouvir o que o homem no celular falava, mas não conseguiu deixar de sentir ciúme. Quer dizer, quem liga pra alguém que está de férias as 10 da manhã? Num domingo, ainda por cima.

— Eu tô meio ocupada agora. É importante?

— Eu encontrei um corpo. Preciso da sua ajuda. Não é nada que eu tenha visto antes.

— Qual é, Nick. Eu ainda tô na faculdade. Não dá pra você pedir ajuda pros seus amigos detetives? Ou pro blutbad?

— O Monroe também tá ocupado.

— Ahh. — ela bufou. — Tá bom. Eu vou jajá. Onde você tá? — Wendy pegou uma caneta no criado mudo e escreveu o endereço que ele passou na mão. — Ok. Te encontro aí em uma hora. — ela saiu de cima do garoto e começou a se vestir. — Foi mal, Dip. Eu tenho que ir.

— Tudo bem. Só me explica o que acabou de acontecer. — ele se levantou e começou a se vestir também.

— Lembra que eu falei que eu tô fazendo faculdade de perícia criminal em Portland? Então, um dos trabalhos pedidos no segundo ano é acompanhar uma investigação. Durante esse trabalho, eu conheci um detetive, Nick Burkhardt. Mas ele não é só um detetive. Ele também caça... monstros. — ela falou a palavra com desgosto. — Enfim, ele é um Grimm, o que significa que é meio que da natureza dele fazer isso. Seus antepassados tem um histórico bem pesado em relação a isso. Eles matavam tanto wesens maus quanto os bons.

— Vezem? — ele perguntou enquanto desciam as escadas.

— Wesens — ela o corrigiu. Pronunciou vésens — São as criaturas não humanas. Os... monstros. Enfim, ele tem alguns amigos wesens que ajudam ele com o trabalho de detetive, tipo o blutbad, Monroe. Gravity Falls não é a única cidade no Oregon com anomalias, Portland é cheio disso também, e grande parte dos envolvidos em crimes na cidade são wesens. Como pouca gente sabe da existência dessas coisas, o Nick não pode contar muito com a ajuda de detetives quando encontra casos como esse que ele acabou de encontrar. — Wendy já tinha trancado a porta de casa e agora estava destrancado o carro. — Então ele chama wesens pra ajudar.

Afire Love - MabillOnde histórias criam vida. Descubra agora