Capítulo 17

2.7K 242 36
                                    

Ficamos em um silencio confortável dentro da banheira. Theo realmente me deu banho com muito carinho. Enquanto ele me ensaboava o meu corpo se acendeu, mas Theo estava tão concentrado em algo que estava pensando que não percebeu. Quando faltava apenas minha intimidade para ser ensaboada ele me esticou a esponja para que eu pudesse fazer.

- Não – disse empurrando a esponja de volta para ele – você começou, você termina.

Theo arregalou os olhos e o vi engolindo em seco.

Me coloquei em pé virada para ele. Minha intimidade na altura do seu rosto, eu o vi corar. Ainda embasbacado ele colocou um pouco mais de sabão liquido na esponja e a colocou na altura do meu joelho. Foi subindo lentamente até chegar na altura da minha intimidade. Eu abri levemente as pernas para facilitar o seu acesso e Theo alcançou onde devia.

Ele esfregou suavemente a esponja ali e eu arfei e gemi. Nisso ele se atrapalhou todo com a esponja e a derrubou, agora sua mão tocava livremente em mim. A cena foi até chiste, o coitado se engasgou, não sei se foi na saliva ou com o ar e teve uma crise de tosse.

- Calma Theo, respira. Está bem?

- Merda, estou me sentindo a porra de um adolescente virgem. Desculpe Nany é que eu não esperava... na realidade eu esperava, mas não vindo de você e não neste momento.

- Cala a boca Theo, vamos sair daqui a água já está esfriando. Vamos para a cama lá você continua a cuidar de mim.

Ele se levantou e eu reparei em sua ereção sob a cueca. Nos secamos e a curiosidade se fez maior.

- Theo? Porque manteve a cueca? E porque esteve tão calado e concentrado durante o banho?

- Nany ainda pergunta? Tenho lhe assediado a dias e ver você nua, puta que pariu, é melhor do que eu imaginava. Mantive a mente ocupada para não sair do eixo, mantive a cueca porque não haveria força de pensamento que evitasse uma ereção se eu sentisse você encostada em mim.

- Que cavalheiro fico feliz que tenha se preocupado com o meu bem-estar a este ponto.

- Você não imagina o quanto me importo com você, o quanto quero você.

- Agora eu quero que faça uma coisa por mim, algo que necessito.

- Qualquer coisa por você...

- Transa comigo, me fode com força, me torne sua, faça amor comigo. Use a frase que quiser com tanto que faça.

Theo deu um sorriso ladino, tirou a cueca e começou a andar em minha direção. Logo me desfiz da toalha que rodeava o meu corpo. Theo suspirou. Assim que me alcançou se sentou na cama e me puxou ainda em pé para ficar na sua frente, separou um pouco minhas pernas e se colocou a chupar a minha intimidade. Gemi alto. Theo começou a passar a língua em meu clitóris com ferocidade e introduziu um dedo em mim, aí não consegui me conter mais, eu estava gritando. Minha respiração estava descompensada e minhas pernas estavam moles, fazia muito tempo que não me sentia assim. Agarrei com força os cabelos de Theo empurrando cada vez mais sua boca contra o meu clitóris e aproveitando para me segurar ali.

O orgasmo veio forte, meu corpo todo se convulsionou e eu literalmente despenquei no colo de Theo, mas ele não estava satisfeito. Me colocou deitada na cama e logo estava em cima de mim, e sem prévio aviso me penetrou lentamente acendendo todo o meu corpo novamente. Suas estocadas eram lentas e profundas, sua boca hora nenhuma deixou a minha. Ficamos neste vai e vem delicioso por pouco tempo. Ambos não aguentamos muito e gozamos.

Eu estava muito cansada, foram dois orgasmos. Theo se deitou sobre meu corpo e ficou até sua respiração voltar ao normal. Não parecia o suficiente para a gente, ainda não estávamos totalmente saciados um do outro. Tão logo quanto parou voltou a se mover dentro de mim novamente já duro e pulsante.

Ficamos pouco nesta posição, desta vez ambos precisávamos de mais. Theo, me pegando de surpresa e em um movimento muito rápido me virou e me colocou de quatro para ele. Agora suas estocadas eram rápidas e violentas. Sentia o suor escorrendo o nosso corpo. Theo, sentido que eu estava à beira de mais um orgasmo, com uma mão me tampou a boca e o nariz, me impedindo temporariamente de respirar.

Aquelas estocadas e a privação de ar me fizeram ter o orgasmo mais alucinante da minha vida. Meu corpo convulsionava forte e Theo continuava com os movimentos prolongando a sensação até que mais algumas estocadas ele gozou forte. Eu não tinha força para mais nada. Me ajeitei na cama apaguei no minuto seguinte.

Acordei, não sei quanto tempo depois e me vi sozinha e nua na cama de Theo, apenas um fino lençol me cobria. Estava sozinha na cama e ainda estava escuro. Esfreguei o rosto com a mão não acreditando no que havia acontecido. Eu não posso me envolver com ele, não é certo. Mas de algum jeito já sou dele, e não estou falando somente do meu corpo.

A porta foi aberta me tirando de meus devaneios e por ela entrou um Theo vestindo somente uma calça de pijama e com uma bandeja na mão.

- Não comemos nada, pensei que estaria com fome. – disse se aproximando da cama e se sentando ao meu lado.

- Faminta! Por quanto tempo eu dormi?

- Por duas horas, se passa um pouco das dez da noite.

Comi com gosto, Theo até tirava sarro de mim por isso:

- Que isso, veio a pé da Etiópia querida?

- Longe disso, um maníaco me pegou e deu cabo de mim.

- Nany, Nany, falando assim me ofendo... e meu pau fica duro novamente.

- Olha Theo me perdoe mais não podemos continuar com isso. Você é o meu chefe e eu não posso frequentar a sua cama. Eu gostei e muito, sério. Você me fez sentir um prazer inédito para mim. Mas isso tem que acabar por aqui.

- Você está dizendo que a gente não pode repetir isso porque eu sou o seu chefe?

- Sim, eu não posso me distrair da minha função, não é para isso que me paga. Além de que eu me sentiria uma vagabunda que recebe para dormir com o patrão.

- Tudo bem eu entendo, se esse é o problema está demitida.

- Está mesmo me demitindo? – fiquei embasbacada com a notícia. Merda eu precisava ficar ao lado dele.

- Sim a partir de agora será a minha namorada. Vai continuar a morar comigo e dividiremos o mesmo quarto. Se quiser pode continuar fazendo parte das investigações, mas saiba que não é mais sua obrigação. A partir de agora sua obrigação é me mimar, me dar amor e carinho e me satisfazer na cama, como fez a pouco.

- O senhor não está me dando opções. Nem ao menos perguntou se eu desejo ser sua.

- Esta bem. Deseja ser minha?

- Já sou sua.

Theo tirou a bandeja do meu colo e colocou no criado mudo ao lado da cama. E passamos o resto daquela noite e inicio da manhã confirmando nossa decisão.


O Golpe - CONCLUÍDO Onde histórias criam vida. Descubra agora