Capítulo 23

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Então eu quebrei o silêncio:

S/N - preciso falar com você sobre aquele livro - falei, sem expressões no rosto.

Tae - não gostou? - ele disse, preocupado.

S/N - está brincando??? Ele é incrível!! Estou me arrependendo cada vez mais de um dia ter duvidado do seu gosto - falei, rindo.

Tae - fico feliz de ouvir isso. Ah, e eu sabia que um dia iria se arrepender - ele riu.

Continuamos conversando e bebericando o champagne. Apoiei uma das mãos na mesa e percebi que a mão de Tae se aproximava cada vez mais da minha. Quando nossas mãos estavam prestes a se encostar, o garçom chegou com nosso pedido, fazendo com que nossas mãos se afastassem.
Jantamos, conversamos, rimos bastante e nossos olhares estavam cada vez mais fixos um no outro.
Quando terminamos, ele pagou a conta e então saímos do restaurante.

S/N - podemos dar uma volta pela orla?

Tae - é claro!

Estávamos caminhando. Sua mão novamente se entrelaçou na minha, o que me fez sorrir sozinha.
Avistei um banco de madeira na areia e o puxei até lá. Tiramos nossos calçados, nos permitindo sentir a areia.
Nos sentamos no banco e eu disse:

S/N - essa noite está incrível.

Tae - você aqui ajuda bastante.

Eu o olhei e ele estava com a cabeça baixa. Devagar, ele levou seus olhos aos meus e, sem hesitar, juntamos nossos lábios em um beijo profundo. Naquele momento eu não conseguia pensar em nada. Só o sentia me puxar pela cintura para mais perto dele. Nos afastamos para recuperar o ar, nos olhamos e nos beijamos novamente. Uma de suas mãos estava na minha cintura e a outra em minha nuca. Uma das minhas estava em seu rosto e a outra acariciava seu cabelo. Ficamos ali por muito tempo sem dizer uma única palavra, somente demonstrávamos o quanto queríamos um ao outro por perto.
Depois de algumas horas, eu peguei meu celular para olhar a hora e o relógio mostrava ser 1h da manhã. Então eu lhe dei um beijo, deixando uma pequena mordida no final e disse:

S/N - acho que já está na hora de irmos - não conseguia parar de beija-lo.

Tae - tudo bem, vamos - e continuava me beijando.

Depois de perceber que nunca iríamos nos levantar sem parar de nos beijar, começamos a rir e nos levantamos.
Ao chegar perto do carro, ele me ajudou a colocar o calçado e colocou o dele. Entramos no carro, colocamos uma música e ele deu a partida.

Destiny - Temporada 1Onde histórias criam vida. Descubra agora