Poema XLIV – Pablo Neruda
Saberás que não te amo e que te amo
pois que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem a sua metade de frio.
Amo-te para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.
Amo-te e não te amo como se tivesse
nas minhas mãos a chave da felicidade
e um incerto destino infeliz.
O meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo.
Aviso:
Amores, essa semana posto o prólogo, porém, o livro só começará a ser postado em outubro. Estou tendo que me dedicar a revisar Dançando para você.
Um super beijo!
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A Bela Indomada PAUSADO
Romantizm(EM PAUSA ) Um amor profundo e sensual entre a neve e a chama. Elizabeth é uma moça inteligente, esforçada e suburbana que queria vencer na vida sozinha, provando que podia ser feliz na sua solidão . Uma bela que se escondia atrás de um jeito de...