Enlaces de uma Paixão

🌙 02.como tudo começou

Heeey não esqueça de deixar a sua estrelinha ⭐ é muito importante!

Julie

Foi uma conexão desde o início. Fernanda era o ápice de todos os meus medos encarnada em uma única garota, e quando eu achei que não suportaria mais, ela estourou a barreira do meu limite.

Nós nos conhecemos pela internet, fazíamos parte do mesmo fandom de uma série de livros pela qual éramos fascinadas quando pré adolescentes no twitter.

Logo nossa amizade se tornou algo perigoso, era o temível e avassalador amor paixão. Eros, o mais monstruoso dos deuses.

Oi, quer me encontrar qualquer dia desses? Ela me pergunta em privado uma vez.

Eu não a conhecia, mal via seu rosto. Pensando bem, não podia ser tão covarde afinal minha prima conheceu seu esposo pela internet também.

Era um tiro no escuro mas eu conhecia Fernanda há tanto tempo. Pela internet, claro. Me lembrava da época em que chegavamos da escola e já íamos para o Instagram ou o Twitter para conversarmos uma com a outra.

Claro. Eu vou para SP na segunda. Respondo. Dois minutos depois meu celular vibra.

Ótimo me encontre no Hotel Vahallem às duas e quinze da tarde de amanhã. Você pode?

Posso. Respondo antes de dormir e caio no sono com um sorriso bobo na cara. Que diabos estava acontecendo comigo.

O dia passou feito um raio mas foi uma eternidade para mim.

Fernanda sabia tudo sobre mim por nossas conversas, sabia sobre a empresa que eu herdara de meu pai. Nós conversavamos pela webcam todos os dias e trocavamos mensagens pelo WhatsApp mas será que aquilo era o suficiente para ser seguro?

Jackson, me leve para o Hotel Vahallem - ordeno para o motorista que meu pai forçara a me seguir junto de um batalhão de funcionários e seguranças para me proteger.

Sim, senhorita. - Jackson acena e fixa seu olhar para a avenida ligando o carro enquanto Monroe, o mordomo, fechava a porta da limosine para mim.

A fachada do hotel era antiga, decaída mas belíssima, cores que um dia foram fortes já desbotadas e meu coração batia a mil. Por que estou tão ansiosa? É só uma amiga de internet e isso é perigoso mas havia algo de muito confuso entre nós duas e eu precisava descobrir.

Entre. Escuto sua voz assim que bato à porta do apartamento 301.

Então eu entro, respirando fundo.

Oi Julie - Fernanda me chama, acenando de pé à frente de uma bancada de bebidas, ela me observava cautelosamente como se eu fosse um animal encurralado prestes a fugir.

Oi - respondo com a boca seca, meu coração batendo tão forte que eu tinha medo de que ela pudesse ouvir.

Fico feliz em finalmente poder conhecer você - ela arrisca um abraço e eu aceito relutante.

Tudo bem? - ela pergunta quando sente que eu estremeci.

Tudo - ajeito a alça da minha blusa - é... Que pessoas... E toque... Me desculpa, eu não estou muito acostumada com isso. - explico.

Ela respira fundo e me beija. Simplismente assim, ela se aproximou do meu rosto e puxa a minha blusa com violência aproximando seus lábios dos meus e me beijando sem que eu tivesse tempo de reagir.

NANDA! - Eu a reprimo.

Ah, desculpe -me Julie, senta aí - Nanda ordena com a voz irritada e autoritária.

Eu me sentei automaticamente e ela se aproxima de mim como uma leoa prestes a atacar uma zebra, olhando fixamente em meus olhos e me forçando a sustentar o seu olhar.

Imagino que você não saiba sobre nada do que eu vou te mostrar agora? - ela pergunta, com sua voz excitada e cautelosa, respirando fundo ela prossegue - mas eu quero muito isso e sei que você também quer se não não estaria aqui até agora... Eu te desejei desde antes de te conhecer pessoalmente e eu quero agora. - ela se aproxima de mim a ponto do seu nariz tocar a ponta do meu e seus olhos se fixam nos meus, lendo minhas emoções.

Ela me joga com violência na cama e solta um uivo de raiva.

Isso é irritante... isso é muito irritante. - ela resmunga e desabotoa a minha camisa, fixando seu olhar nos botões. E simplesmente se levanta, desaparecendo pela porta. Coloco as mãos na cabeça e finalmente durmo tentando frear meus pensamentos.

- Tudo bem? - ela pergunta antes mesmo de me dar bom dia no dia seguinte, entra no meu quarto de hotel d enquanto tirava meu sutiã e acariciava meus mamilos com os indicadores, solto um gemido baixinho de apreensão.

Huhum. - consigo responder.

Bem, vamos resolver tudo. - ela diz e se aproxima do meu rosto, beijando - me, sua língua invadindo a minha boca com paixão e força, se abaixa respirando fundo bem na entrada da minha vagina.

Seu cheiro... É magnífico - ela responde levantando seu rosto para me olhar nos olhos.

Volta seu rosto para mim e então me lambe lá embaixo.

Sua língua perita percorre todo o meu clitóris, chupando, lambendo, mordiscando, excitando, me levando ao clímax, sinto um líquido quente descer, eu queria... Eu precisava de mais... Era maravilhoso... Era o Céu e o Inferno unidos em uma única sensação, me fazendo gozar mais e mais... até que ela pára.

Agora é sua vez. - ela diz.

Eu me abaixo, relutante, e coloco o nariz na entrada da sua vagina.

Abro a boca e respiro fundo, sentindo o cheiro maravilhoso que ela tinha.

Coloco a língua começo a lamber como se fosse um sorvete. O meu sorvete pessoal sabor Fernanda.

Coloco a língua cada vez mais fundo e sinto suas pernas tremerem, até que ela começa a rugir e gritar alto, gemendo em um moroso orgasmo.

Porra garota - Ela empurra minha cabeça para longe e se abaixa.

Olho por olho, dente por dente. - ela diz e sorri, antes que eu tenha uma reação, está retribuindo o gesto, lambendo e mordiscando minha vulva até chegar lá.

Porra, essa garota me matava.