11. Julie e Carlos

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O Confident Hell funcionava em um imenso hotel, todos os Doms da cidade e de arredores iam anualmente ao Comfident Hell para se divertir, conhecer outros praticantes, outros casais BDSM, novas práticas e é claro, um prêmio de meio milhão de reais e o título de melhor Dom e sub regional.

Dom Lupo Nero, o Lobo Negro, estava comigo faziam - se dois anos. Era uma D/s relativamente nova mas eu conhecia Carlos há mais de quinze anos. Ele havia sido meu único amor, e o único que além de Fernanda realmente havia tocado o meu coração.

E quando uma submissa encontrava o Dominador que seria capaz de domar a sua alma, ninguém mais conseguiria. Eram como almas eternamente ligadas, uma submissa quando encontrava o seu Dominador (ou Domme) encontrava algo muito mais forte que um ideal esteriotipado de alma gêmea, encontrava uma alma viva para ser única com a sua.

Muitos "Dominantes" dizem no meio que uma D/s é um relacionamento que não combina com o amor, a paixão e o carinho. Principalmente o primeiro, o Amor, o mais amedontrador de todos os deuses.

Ter Carlos como Dominador não foi uma tarefa fácil. Ele era baunilha até a última gota, mas era porque estava acostumado com apenas uma forma de se relacionar. Eu enxergava desde o início um lado dele que era perfeito para mim e que se ele quisesse seria um Dominador ideal.

Mas eu tinha medo de tocar na alma dele, na essência dele. De mudá-lo e um dia ele acabar me odiando por tê-lo transformado em algo que talvez no fundo ele não quisesse.

Enlaces de uma PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora