03. Olho por olho, dente por dente

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Fernanda

Porra, essa garota ainda ia me matar. Dois orgasmos e na primeira vez dela! Maldita seja, ela era boa, muito boa.

O único problema era sua alma bondosa, mas isso podia ser corrompido com o tempo. Se eu quisesse que ela fosse minha Submissa, precisaria corromper a sua alma.

Custe o que custar. Agora era tarde demais, eu queria ela. Ela tinha que ser minha, e ela seria, ah se seria.

Julie era um anátema para mim. Suas escolhas. Suas opiniões. Suas posições. Tudo era uma novidade inebriante. Ser virgem! Porra! Quanta coragem essa garota tinha, vir até mim sem nem sequer nunca ter experimentado algo parecido. Sim, eu tinha que fazer isso muito bem feito.

Ela estava voltando para o Rio, seu maldito pai a queima de volta para ser o brinquedinho dele, uma marionete que assumisse a empresa quando ele precisasse mesmo que isso custasse a liberdade dela.

Um filho da puta, mas fazer o que? Porra, eu estava me preocupando com ela? É só uma foda, Fernanda, é só uma foda.

Mas porra, eu estava me preocupando. Naquela noite, nem vinte e quatro horas sem ela, e eu estava me enrolando na cama, chutando o meu cobertor com raiva como se ele fosse o que me impedisse de estar sem ela. Saudades daquela língua perita, daquela voz safada com o timbre perfeito sussurrando seu orgasmo no meu ouvido.

Ah, aquilo era o suficiente para me fazer gozar, orgasmo por lembranças, nunca tinha experimentado antes, hummmmmm, porra aquela garota estava me mudando.

Como será que ela estava? Porra, o que estava acontecendo comigo? Não queria parecer desesperada. Ela era só uma nova sub, eu já tive outras antes.

Ok. Preciso fazer algo.

Digito uma mensagem de texto para ela. Era o máximo que poderia fazer.

Estou bem, são só os problemas habituais aqui em casa, papai me fez assinar novos papéis.

Ele quer que eu me mude para a sede em Lisboa mas eu consegui fazer um trato com ele.

Vou para São Paulo. Minha nova sede será aí.

Meu coração quase pára. Ela estava vindo, estava finalmente ficando mais perto de mim.

Ah santos e deuses. Aquilo merecia uma comemoração.

Vou até a cozinha e abro uma garrafa de vinho. Porra, aquela garota era o Paraíso e o Inferno na mesma pessoa.

Já estou na terceira taça quando percebo que anoiteceu. A campainha toca três vezes até que resolvo atender.

Abro a porta desanimada. Berrando um " já vai".

Era ela. Julie estava lá, parada diante de mim com um sorriso radiante no rosto e uma caixa de pizza em uma das mãos, uma garrafa de champanhe na outra e uma sacola suspeita por entre os braços.

Quanto tempo estava lá parada diante dela? Um minuto? Dois? Porra.

Fernanda, posso entrar ? - ela pergunta e eu simplesmente a beijo.

Claro - respondo com um sorriso.

Julie entra e põe as sacolas na mesinha de centro da sala.

Ah Fernanda, foi uma merda, ter de conhecer um monte de caras chatos, encarar o Conselho, e pior, dar entrevistas! - ela desaba no sofá. - eu quero morrer!

Hummm, você está muito tensa pro meu gosto... - resolvo seguir o plano.

Abaixo - me até os seus quadris e jogo um pouco de champanhe no seu umbigo. Chupo - o com força.

Eu amava isso. Desço ainda mais, para sua vulva e derramo um pouco mais de champanhe, lambendo, percorrendo, chupando, saboreando. Ela começa a gozar, coloco um dedo e e ela grita, gemendo de prazer.

Você goza muito fácil - a repreendo. Hora de pôr o demônio para fora.

Faço - a ir para o meu quarto e lhe mostro minhas algemas, pego as pinças genitais e as pinças de mamilos, resolvo pegar também o plug anal.

Sobe - mando ela subir na minha cama.

O que são essas coisas? - ela pergunta. Sua inocência era comovente.

Isso são pregadores de mamilos - os mostro e coloco um na boca enquanto tiro sua camisa, pego no sutiã e o retiro também. Massageio seus mamilos até que eles endurecem.

Coloco os pregadores e ela grita.

Aí - ela reclama.

Dói? - pergunto.

Não, não exatamente... É bom. - Julie responde, respirando ofegante e gemendo baixinho.

Okay, agora vou te mostrar isso - mostro o pequeno plug anal - mas antes preciso te aquecer.

Pego o vibrador e começo a entrar e sair continuamente, não queria que ela gozasse agora. Não, não, ainda não querida.

Vire - se - ordeno para ela que busca confusa mas obedece. Retiro o plug anal do plástico.

Isso vai doer um pouco querida - aviso mas antes que ela pudesse se queixar coloco o plug dentro dela. Ela berra com o travesseiro abafando seus gritos.

Sim, eu sei que isso dói - digo.

Giro o plug, transformando seus gritos de dor em gritos de prazer. Somente mãos treinadas como as minhas podiam transformar tão rapidamente às dores de um ânus virgem em orgasmos.

Acontecia que, qualquer idiota sabe bem, que ânus tem varias terminações nervosas, muito sensíveis, que apesar de apertado, podiam ser excitadas, causando prolongados orgasmos ou dores terríveis.

Não quero que se sente amanhã querida, somente em mim - sussurro em seu ouvido. Eu amava meu lado puta.







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