Capítulo 28

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OIIIE PESSOINHAS DO MEU CORAÇÃO. ❤ ❤
FELIZ ANO NOVO!!

Então... Eu tentei terminar o livro antes do fim do ano, mas meio que não consegui, então espero terminar antes de ele completar um ano ( dia 25 de fevereiro se não me engano), mas bem, só quero avisar que eu também mudei o nome do cachorro da Hannah para Bill, acho que combina mais e fica mais fácil de lembrar 😬

Sem mais delongas, vamos ao capítulo!

BOA LEITURA! ❤️

♦️

A

ideia de passar a noite inteira assistindo filme não foi muito bem aceita pelos meus pais mas eles acabaram cedendo.

No fim das contas, todos eles dormiram aqui em casa, na sala. A Ari e a Manu dormiram juntas em um colchão perto do sofá, o Michael acabou dormindo em outro colchão um pouco mais perto da TV e o Alex dormiu comigo no sofá.

De todos ali eu fui a única que não dormiu quase que imediatamente.

De vez enquanto o Alex gemia durante o sono e eu aproveitava para acariciar seu cabelo que agora estava um pouco maior.

A barba estava por fazer, a área debaixo de seus olhos estava roxa e funda. As consequências por ficar duas semanas comigo no hospital.

A noite estava custando a passar, mas parece que foi só eu fechar os olhos para o dia amanhecer.

Acordei com o cheiro de pão e café vindo da cozinha. Não abri os olhos, então pude ouvir os outros acordarem.

Primeiro foi o Michael que se espreguiçou alto, e pelo que parece, ele acabou chutando as meninas pois as duas começaram a reclamar logo em seguida.

Não ouvi o Alex acordar, mas agora ele ajeitava o queixo no meu cabelo.

– Ela está bem? – ouvi meu primo sussurrar.

– Está – o Alex respondeu tão baixo quanto ele, mas pude ouvir com perfeição.

E era verdade. Um dos raros momentos em que eu me senti  bem de verdade.

♦️

Coloquei a terceira folha totalmente escrita dentro de um envelope.

As duas primeiras cartas foram mais fáceis de escrever, por incrível que pareça.

Meus pais me acompanharam durante toda a minha vida e sabem tudo que quero dizer a eles, o que facilitou.

A terceira foi para o meu tio, o que complicou um pouco, mas nada se compara com a dificuldade de escrever para meus primos.

Nem mesmo aqui, trancada no quarto com Bill deitado ao meu lado, ficou mais fácil de escrever.

Deixo a quarta folha em branco de lado e me deito de vez na cama, completamente desconfortável.

O cilindro de oxigênio está ao lado da cama e o tubo que nos liga fica atrapalhando, o que me faz ter que levantar.

Caminho pelo quarto puxando pelas  rodinhas. Meu quarto não é exatamente pequeno, e eu acho até grande demais só para mim, mas fazer o que né?

Paro no lugar onde escondo meu diário. Não tenho escrevido muito nele a um tempo e eu ainda não tenho vontade de escrever.

Mesmo precisando desabafar, não consigo me abrir, mesmo com um caderno que não pode me julgar e nem dar conselhos.

De Volta Para Casa     #RevelaçãoMaster2018Onde histórias criam vida. Descubra agora