A vontade que eu senti foi de jogar meu celular na parede, más se eu fizesse isso não ganharia outro tão cedo.
Movi minha mão até o bolso da minha calça e senti um pano macio por cima me mim.
Abri os olhos e me sentei de uma vez na cama, fazendo com que meu diário caísse ao meu lado.
Um tanto...desnorteada olhei ao redor. Estava no meu quarto, na minha cama e o meu celular não parava de apitar!
O tirei de vez do meu bolso e desliguei o despertador, o jogando na cama.
Tirei a manta que estava em cima de mim e fui até uma de minhas malas, a menor delas.
Ainda tinha deixado uma pequena bolsinha lá dentro, porque não queria que ninguém encostasse nela.
Peguei um dos vários frascos e tirei dois cumprimidos oa tomando logo em seguida sem a água. Não me importei porque não tinha gosto.
Escondi meu diário em um compartimento secreto que tinha no piso do meu quarto , que era de madeira, e desci para a sala.
Meu pai como de costume estava no computador e minha mãe na cozinha lavando algo na pia.
– Oi princesa. – cumprimentou meu pai sem me olhar. – Dormiu bem?
Me aproximei dele e deixei um beijo em seu rosto indo até minha mãe.
– Sim, dormi. – ajudei a secar algumas coisas e depois fui até a geladeira e por instinto a abri, dando de cara com maçãs, leite, legumes e outras coisas. – O que vocês fizeram enquanto eu dormia?
– Arrumamos a casa e...
– Arrumamos John? Tem certeza? – interrompeu minha mãe. – Acho que você quer dizer que EU arrumei a casa.
Cruzei meus braços e balancei a cabeça.
– Eu montei os armários, as camas e levei tudo lá para cima! – ele abaixou a tela do computador.
– O pessoal da entrega ajudou você! – e mais uma briga se iniciava. – Você nunca faz nada! Fica o dia inteiro enfiado nesse notebook!
– É assim que eu trago dinheiro para essa casa! – resolvi sair da frente dos dois e fui até a porta dos fundos e saí para o meu balanço.
Não estava escuro ainda, devia ser no mínimo umas seis da tarde e o por do sol deixava deixava o céu com um tom alaranjado.
Me sentei nele e comecei a me balançar de vagar e quando fui ver já estava balançando tão rápido quanto Eu fazia quando pequena.
– Hannah! Onde Você está? – ouvi a voz da minha mãe.
Parei de me balançar.
– Estou aqui fora mãe!
Ouvi a porta ser aberta e bater novamente.
– Desculpe querida, não queríamos ter brigado novamente.
– Eu sei mãe, más já faz parte da sua rotina, não tem como mudar. – ela sorriu e eu também.
– Escuta, seu pai teve a ideia de comprarmos uma pizza, o que acha?
Me alegrei.
– Perfeito.
– Se você quiser pode chamar alguém para dormir aqui.
Me levantei, fui até ela e a abracei.
– Obrigado mãe. – subi para o meu quarto e peguei meu celular.
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De Volta Para Casa #RevelaçãoMaster2018
Roman pour AdolescentsUm menino; Uma menina; Dois amigos. Um rapaz; Uma garota; Um sentimento; Dois corações. Aos sete anos, Hannah foi afastada de seu melhor amigo Alex e agora que dez anos se passaram ela volta para casa. Mas volta com uma companheira inseparável. Com...