Capítulo 5

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A vontade que eu senti foi de jogar meu celular na parede, más se eu fizesse isso não ganharia outro tão cedo.

Movi minha mão até o bolso da minha calça e senti um pano macio por cima me mim.

Abri os olhos e me sentei de uma vez na cama, fazendo com que meu diário caísse ao meu lado.

Um tanto...desnorteada olhei ao redor. Estava no meu quarto, na minha cama e o meu celular não parava de apitar!

O tirei de vez do meu bolso e desliguei o despertador, o jogando na cama.

Tirei a manta que estava em cima de mim e fui até uma de minhas malas, a menor delas.

Ainda tinha deixado uma pequena bolsinha lá dentro, porque não queria que ninguém encostasse nela.

Peguei um dos vários frascos e tirei dois cumprimidos oa tomando logo em seguida sem a água. Não me importei porque não tinha gosto.

Escondi meu diário em um compartimento secreto que tinha no piso do meu quarto , que era de madeira, e desci para a sala.

Meu pai como de costume estava no computador e minha mãe na cozinha lavando algo na pia.

– Oi princesa. – cumprimentou meu pai sem me olhar. – Dormiu bem?

Me aproximei dele e deixei um beijo em seu rosto indo até minha mãe.

– Sim, dormi. – ajudei a secar algumas coisas e depois fui até a geladeira e por instinto a abri, dando de cara com maçãs, leite, legumes e outras coisas. – O que vocês fizeram enquanto eu dormia?

– Arrumamos a casa e...

– Arrumamos John? Tem certeza? – interrompeu minha mãe. – Acho que você quer dizer que EU arrumei a casa.

Cruzei meus braços e balancei a cabeça.

– Eu montei os armários, as camas e levei tudo lá para cima! – ele abaixou a tela do computador.

– O pessoal da entrega ajudou você! – e mais uma briga se iniciava. – Você nunca faz nada! Fica o dia inteiro enfiado nesse notebook!

– É assim que eu trago dinheiro para essa casa! – resolvi sair da frente dos dois e fui até a porta dos fundos e saí para o meu balanço.

Não estava escuro ainda, devia ser no mínimo umas seis da tarde e o por do sol deixava deixava o céu com um tom alaranjado.

Me sentei nele e comecei a me balançar de vagar e quando fui ver já estava balançando tão rápido quanto Eu fazia quando pequena.

– Hannah! Onde Você está? – ouvi a voz da minha mãe.

Parei de me balançar.

– Estou aqui fora mãe!

Ouvi a porta ser aberta e bater novamente.

– Desculpe querida, não queríamos ter brigado novamente.

– Eu sei mãe, más já faz parte da sua rotina, não tem como mudar. – ela sorriu e eu também.

– Escuta, seu pai teve a ideia de comprarmos uma pizza, o que acha?

Me alegrei.

– Perfeito.

– Se você quiser pode chamar alguém para dormir aqui.

Me levantei, fui até ela e a abracei.

– Obrigado mãe. – subi para o meu quarto e peguei meu celular.

De Volta Para Casa     #RevelaçãoMaster2018Onde histórias criam vida. Descubra agora