minha namorada existe?

o restaurante

Marcos caminha de braços dados com Yasmin, no caminho Marcos não parava de pensar na possibilidade de beijar Yasmin antes que o mesmo fosse para Minas Gerais, Yasmin por outro lado não parava de se perguntar o porquê de o clima ter mudado drasticamente do quente ao frio, Natanael ficava se remoendo por dentro, pois ele acreditava que era melhor do que Marcos e que Yasmin gostava do mesmo.
Roberto não parava de falar com Natanael sobre o seu jogo preferido. Marcos olhou para frente e observou uma loja de roupas, interrompeu levemente o que dizia Yasmin.

— Pode dizer! — Diz a garota parando e olhando diretamente nos olhos do rapaz.

— Tem uma loja de roupas ali perto, vamos dar uma olhada? — Retribui seu olhar e logo volta a andar.

— Olha só que interessante você me dizer isso, as garotas deveriam chamar os garotos para comprar, e não o contrário... — Sorrindo amplamente, Yasmin afirma com a cabeça.

Marcos olha para trás e sorri para Natanael, pois ele sabia de tudo que existia entre Marcos e Yasmin, Natanael faz um sinal de confirmação que para outros poderia ser outra coisa.

— Então... Aqui está muito frio se quisermos sobreviver nessa lendária e digamos última viagem em grupo, precisamos comprar roupas de frio. — Todos param em frente à loja, Marcos se pronuncia esfregando sua mão direita em seu braço esquerdo.

— Eu acho uma ótima ideia — Volta a segurar o braco de Marcos.

— Para mim tanto faz cara, desde que tenha uma roupa do Resident Evil 5. — Roberto olha para Natanael e pisca.

Eles entram na loja logo começando a olhar as roupas, em busca de algo bonito e confortável.
Sem demora eles completam seu objetivo, e se apressam a vestir o que compraram.

— O que vocês compraram? — Natanael pergunta ao casal, Marcos e Yasmin viram de costas e se vestem, quando se viravam segundos depois, suas peças combinavam, continham a frase: "Melhores amigos para sempre" juntamente com a imagem de gatinhos que se completavam.

— Cara ficou uma bosta, se eu fosse vocês devolveria... — Disse Natanael para disfarçar os ciúmes.

— Cara se você pensar bem, isso é muito fofo, Marcos e eu adoramos — Coloca suas mãos nos bolsos do agasalho.

— Yasmin, se você não se importa, tenho que falar a sós com Natanael, se importa de falar com Roberto um segundo? — Marcos indaga à garota ao seu lado.

— Claro que não, podem conversar à vontade. — Yasmin e Roberto se afastam, deixando os outros dois à sós.

Marcos fica parado esperando que Natanael vá até ele, após a aproximação, Marcos continua parado e espera até que seu amigo faça o mesmo.

— Pode falar cara, o que precisa? — Questiona parando em frente ao amigo.

— Cara, você está com ciúmes ou sei lá o que, toda vez que eu te falo algo sobre eu e Yasmin você diz coisas negativas, você fica olhando para ela... Meu amigo, você gosta dela? — diz olhando olhos nos olhos de Natanael e se aproximando.

— Cara vá a merda, eu gosto dela mesmo e você tem que aceitar... Ela gosta de mim, não de você, seu falido de merda! — Olhando para Marcos e apontando o dedo na sua cara.

Inicia-se uma briga, os dois trocam socos e chutes, até que Natanael vai para trás e corre para longe. Marcos somente o olha, atravessa a rua e entra no restaurante.
Ele observa Yasmin de longe, e aparentemente tudo estava bem, ela não havia percebido a briga.

No banheiro Marcos arrumou sua roupa e seu cabelo, ficou por alguns minutos se olhando no espelho e pensando na traição de seu amigo, após algum tempo, ele sente vontade de chorar.

— Não, não, não... Yasmin, foca na garota dos seu sonhos, hoje não é apenas seu dia, mas também o dia dela. — Passa as mãos entre seu cabelo, e se assusta quando um rapaz entra no recinto.

— Hey, por que demorou tanto cara? — Pergunta cruzando os braços.

— Ocorreu um imprevisto, foi mal. — Responde sorrindo envergonhado para Yasmin.

— Marcos, posso te dar um presente muito bom? — A garota descruza os braços, e arruma o cabelo colocando-o, atrás da orelha.

Antes mesmo que Marcos pudesse responder ele é surpreendido com um beijo na boca, Yasmin passa os seu braços no pescoço de Marcos e o beijo começa a esquentar, o rapaz coloca uma de suas mãos na cintura, e a outra na nuca da garota.

— Gostou? — Pergunta sorrindo, arrumando novamente o cabelo como costumava fazer.

— Como não poderia? — Indaga retórico, olhando nos olhos da garota, os dois ficam de mãos dadas, voltando para a mesa onde estavam anteriormente.