10. Feitiço?

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Morena

Eu decidi deixar de fazer cosplay de picles em conserva na água e saí com aquele rato loiro atrás de mim.

— Nós dois precisamos parar com as brincadeiras e conversar. — disse cínico quando pisei na borda da piscina.

Virei para olhá-lo arrancando a própria camisa e engoli em seco, pois o imbecil sabia como tirar o fôlego de qualquer uma com o seu belo pacote de seis.

'' Pare de agir como louca! Esse homem é um traste. ''

— Eu não vou me casar com você!

— Não precisa casar. Basta me pagar o que me deve fazendo o papel de noiva feliz e devotada por uma temporada e estaremos quites. Vai doer tanto assim aceitar o anel de brilhantes que já comprei? — lançou a proposta indecente.

— Você o que? — eu estava incrédula.

— Morena Santana, eu tenho bom gosto. — respondeu ao retirar do bolso de trás de seu jeans encharcado um anel de brilhantes tão bonito e refinado quanto o que vi momentos antes no dedo de Dandara.

 — respondeu ao retirar do bolso de trás de seu jeans encharcado um anel de brilhantes tão bonito e refinado quanto o que vi momentos antes no dedo de Dandara

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— Você não está em juízo perfeito e...

— A menos que consiga me devolver o empréstimo de cento e cinco mil terá de ser a minha noiva fake oficial. E a propósito espero vê-la agindo como se estivesse gostando e muito da benção de ser a futura senhora Reus. — me insultou antes de atirar a joia em minha direção e por pouco não deixei a peça cair e se perder.

O que graças a Deus não aconteceu, pois não queria ter a minha dívida aumentando nas mãos daquele patife.

'' Isso não pode estar acontecendo!'' — o meu sangue estava subindo enquanto eu encarava o item reluzente.

— Está emocionada ou ficou parada desse jeito esperando o rito tradicional? — a voz dele soou e só me dei conta de que ele estava na minha frente quando a minha mão foi puxada com gentileza e então o anel foi parar em meu dedo.

— Agora pode ostentar que...

Desvencilhei-me do toque dele e aproveitei a proximidade para estapeá-lo com vontade por ter armado aquilo para mim.

— Espero que curta bastante a ostentação dos meus dedos na sua cara. Você tem consciência do que está exigindo? — o empurrei revoltada.

— Não sabe a satisfação que está me dando em vê-la assim porque não pode mais medir forças comigo. — se gabou rindo abertamente.

— Seu filho da mãe! Eu vou matá-lo! — avancei em cima dele para estapeá-lo novamente, mas tive os pulsos aprisionados e numa briguinha para me ver solta, eu acabei sendo beijada como se tivesse me tornado uma escrava dele.

Porque o embuste tinha uma boa pegada e sabia perfeitamente disso depois daquele amasso na parede do hotel.

'' De novo?'' — fiz uma última reclamação mental antes de me perder num passeio louco com a língua dele atacando a minha.

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