12. Enfim Rendidos.

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Dandara

Faltavam alguns minutos para que a partida começasse contra o Sttutgart e todas nós estávamos de pé na arquibancada principal em frente ao gramado.

Cada uma vestia jeans e camisas do Bayern com os respectivos números dos meninos em suas costas.

— O papai vai entrar com o Leon daqui a pouco. — falei balançando uma curiosa Amelie enquanto Ina segurava Heinz e Dalila fazia o mesmo com o Oliver.

— Digam X! — Morena usou a câmera pendurada em seu pescoço para nos cegar sem qualquer aviso.

— Mo! — resmungamos e ela riu.

Nós quatro estranhamente nem ao menos retrucamos pelos presentes exagerados do grupo de senhores atentados. E isso se deu depois do modo como cada um deles atuou no café da manhã com a lavagem de segredos familiares e uma choradeira de nossa parte.

'' Toni. '' — pensei suspirando porque de minha parte já o tinha perdoado por ter sido tão precipitado com o pedido maluco de casamento.

E porque estar nos braços dele novamente me fez não querer soltá-lo ainda que soubesse que era um suicídio querer que ele estivesse realmente apaixonado por mim e não apenas desejando solucionar os seus problemas.

Poderia culpar essa minha queda a emoção e reflexão pela história triste de minha avó, mas a verdade é que nos últimos dias, eu não sabia mais o que fazer para não deixar o Kroos perceber que estava completamente apaixonada por ele.

— Vai começar! — Dalila exclamou toda assanhada e vimos à entrada do time todo uniformizado em vermelho e de mãos dadas com crianças fofinhas.

Toni passou acompanhado de Leon que estava bem agasalhado por uma exigência minha, pois o danado estivera tão elétrico para estar com o pai que por pouco não saíra descoberto na noite fria.

— Olhe o papai e o seu irmão! — apontei e o homem olhou na direção da arquibancada e nos viu tratando de acenar.

Abri um sorriso para ele e acenei de volta como uma boba que era e notei que os outros meninos fizeram o mesmo.

O outro time entrou em campo e logo os hinos dos clubes foram tocando no padrão habitual até os capitães irem para o centro do gramado a fim de trocar as ditas bandeiras e escolher a sorte na moeda sobre os lados certos do jogo.

— Meninas! — Manuela exclamou ao se juntar a nós em companhia de suas filhas, genros e marido.

— Cheguei! — Eduarda assoviou se sentando conosco.

E Simone veio logo atrás junto dos irmãos de Julian e de um casal que imaginei serem os pais dos Brandt's pela semelhança de ambos com o trio.

Apresentações foram feitas e Dalila foi abraçada por eles. E a matriarca fizera a questão de se sentar ao lado dela tagarelando sem parar.

O juiz finalmente apitou o raio da partida e alguém veio trazer o Leon para mim.

— O papai mandou dizer que está linda. — o menino disse ao se sentar ao meu lado.

'' Ai esse homem!''

— Obrigado senhor mensageiro. — me inclinei e o beijei na testa.

— Vai. Erik! — Eduarda acenou nervosa.

— Julian! — Dalila pulou quando o loiro errou a chance de um gol que bateu na trave e a torcida toda gritou.

— O Brandt é ligeiro. — Morena riu, mas em seguida praguejou quando um jogador do time adversário deu uma entrada em Marco.

Queridas IndiscretasOnde histórias criam vida. Descubra agora