Capítulo 14

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No dia seguinte, Callie sentou-se à mesa para o desjejum antes mesmo que Thomas pudesse levantar

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No dia seguinte, Callie sentou-se à mesa para o desjejum antes mesmo que Thomas pudesse levantar. E, se levantou, ela não saberia dizer. O mais importante é que ela não o tinha visto.


Ainda...


— Posso comer mais um pãozinho, madame? — perguntara Frederic, tirando Callie de seu devaneio.


E até aquele momento ela quase havia se esquecido do pobre garoto.


— É claro, Fred, pode comer o quanto quiser e o quanto conseguir. E pode chamar-me apenas por Callie. — Ela sorriu.


O menino fez um leve aceno com a cabeça antes de devorar o pão em segundos.


Callie sorriu mais uma vez, mas logo seu semblante mudou, quando avistou a figura alta e potente que vinha logo atrás do garoto.


Thomas abriu a boca para falar algo, mas logo tornou a fechá-la. Era inevitável encontrá-lo ali. Mas Callie esperava ter que fazer isso somente após tomar todo o café da manhã. Parecendo ler seus pensamentos, Thomas sentou-se à mesa, ao lado de Frederic, lançando ao menino alguns olhares confusos e lembrando à Callie que no dia anterior ela não o informara sobre a presença do garoto.


— O nome dele é Frederic. — disse ela, tomando a atenção dos dois. — Eu o encontrei na feira junto com a Srta. Klein. Esqueci de falar com você sobre ele. Ele não tem família e estava muito indefeso. Eu não podia deixá-lo desprotegido com aquele brutamontes.


O tom de revolta na voz de Callie fez Thomas sorrir.


— Não precisa se justificar, Callíope... Eu confio nos seus julgamentos. — comentou ele, calmamente.


— Até mesmo quando são desfavoráveis ao senhor? — provocou.


Isso fez o sorriso fraco de Thomas desaparecer, dando lugar a um olhar tempestuoso em direção a ela. Os dois se encaravam com tanta intensidade que Frederic se remexeu desconfortável no lugar.


— Eu não quero trazer problemas à madame. — disse ele a Thomas com um pedido de desculpas na voz que fez a acidez de Callie desaparecer por um momento. — Eu sou muito grato à madame por ter me livrado do senhorio. Eu não gostava de trabalhar para ele. Não sou mau. Eu só não aguentava apanhar mais.

O Duque de Greyfair - Escandalosos IOnde histórias criam vida. Descubra agora