Vingadores - Triangulo Avengers

Part 7

5 anos atrás, muito antes do acontecimentos pós Vingadores
Clint leva Natasha para uma lanchonete estilo anos 60, eles entram e se sentam.

—Aqui será seu lugar especial e este será seu lugar preferido –diz apontando para mesa que fica do lado janela.

—Que lugar é este?

—Quando cheguei aqui em Nova York foi o primeiro lugar que gostei, sempre tomo café aqui e quando conheci Laura a trouxe aqui. – responde acenando para garçonete atende-lo.

—E você está me trazendo aqui? – pergunta Romanoff pegando um cardapio

—Sim! eu adoro este lugar é especial e você sempre que viajar a trabalho vai voltar aqui e tomar café.

—Para que? eu tomo em qualquer lugar.

—Nat, isso se chama "se apegar" vai vir aqui todos os dias e criar afeição ao lugar. Voce tem que ter algo que te da sentimentos, sabe quando retornar vai querer vir aqui e se um dia voce não puder vir vai sentir falta.

—Para quê?

—Cativar as coisas, te faz próxima a ela, criar vinculo, se importa.... – responde já nervoso

—Para quê?

—Para criar sentimentos!!

—Tudo bem acho inútil não tenho sentimentos por nada

—Um dia vai ter, só promete para mim que vai tomar café aqui todos os dias?

—Sim, já disse que vou fazer o que voce mandar.

—Otimo! E quando arranjar um namorado vai traze-lo aqui

—Prefiro leva-lo para outro lugar. – diz maliciosamente

Clint ri e responde:

—Sim, mas depois voce o traz aqui.

—Tudo bem.

Dias atuais.

Nos corredores da SHIELD ela esta de capuz era bem cedo sempre tomava café da manha fora numa lanchonete perto dali se antes foi por obediência ao parceiro agora era vontade própria e realmente sentia falta quando não ia lá.

Na lanchonete as mesas que ficava encostada as janelas eram aquelas americanas em que o local de sentar mais parecia um banco e as mesas eram retangular tudo tinha uma decoração anos 60.

Ficou sentada olhando pela janela as pessoas passarem seguirem suas rotinas e depois lia jornal, em sua mesa preferida que fica de frente para o balcão do café e da para janela.

Gostava de observar as pessoas. Ficou vendo elas andarem com pressa, uma mulher perdeu o taxi e xingou, uma outra passeava com seu cão, depois viu um casal apaixonado e foi nesse momento que sentiu falta de ter alguém, não sabia o porquê, mas de uns tempos para cá sentia necessidade de uma companhia. Clint era seu melhor amigo podia ligar a hora que fosse que ele estaria ali pronto para ajudar porem tem sua família e ela não podia tirar sua presença dos filhos pequenos. Queria algo dela somente para ela que fosse unicamente seu, e esse sentimento ficava cada vez mais forte quando um certo alguém aparecia.

—Sozinha? -Brinca Bruce fingindo dar uma cantada.

Natasha esta atenta aos acontecimentos na janela e seus pensamentos que nem moveu a cabeça para ver quem era e já deu seu fora.

—E pretendo continuar... –Responde deixando sua pistola em cima da mesa.

Dr Banner se assusta não esperava a resposta e se desculpa saindo.

Ela percebe que é ele e se levanta tentando consertar o erro.

—Desculpe Dr., eu pensei que fosse algum idiota, sempre tem um que aparece com essa cantada horrível.

Ele sorri timidamente e diz:

—Eu estava brincando.

—Eu sei, desculpe, pode se sentar. – pede de uma maneira gentil.

—Não quero incomodar so vim pegar um café para viagem e vi voce e quis te dar bom dia, vou voltar para o laboratório.

—Não, senta-se eu tenho que te vigiar mesmo facilita meu trabalho e espera eu ler meu jornal.

—Tem que me vigiar?

—Sim, Fury tem receio que você fique verde então ele me pediu para ficar de baba.

O doutor aceita e se senta.

—Você sempre vem aqui? – Bruce percebe que fez uma pergunta parecendo uma cantada e tenta consertar – Desculpe, quero dizer se você frequenta o local se conhece os pratos...

Ela sorri e ele tambem.

Com o tempo eles acabaram indo sempre tomar café juntos, adorava sua companhia, sempre aguardava ele chegar para saírem juntos, era como se tivesse "o algo" so dela, tudo estava perfeito, ate que um dia esta rotina teve uma interrupção:

Natasha chega com o jornal. Bruce esta sentado aguardando.

—Esta aqui, caderno de esporte e celebridade para voce e noticia de verdade para mim. –diz entregando as folhas separadas.

-Esporte faz parte da cultura de qualquer povo. – Se defende Bruce com um sorriso

—E o caderno de celebridade?

—Qualquer povo tem direito a futilidade.

Ela ri e pergunta:

—Não entendo como alguém com QI alto consegue ler fofoca?

—Não gosto, mas é o jeito que encontrei de não ser tão nerd conhecer futilidade me faz se sentir perto das pessoas voce sabe do que estão falando.

Ela vê sentido no que ele diz e não questiona resolve fazer outra pergunta:

—Doutor, quando voce e o Stark vão terminar as atualizações?

—Hoje mesmo, segunda feira vou a Faculdade de Stanford ele estão com varios projeto e me pediram para supervisionar será uma grande oportunidade para aprender tem muito coisa nova surgindo na ciência... – Conta empolgado.

—Voce não me falou nada. – Diz Romanoff foi como levar um balde de água fria, já tinha se apegado a esta rotina, tinha criado sentimentos exatamente como Clint lhe dissera.

—Eu recebi o telefone hoje cedo nem falei pro Fury nem o Tony esta sabendo.

A garçonete chega para servir o café a Natasha, porém não tem mais vontade de tomar café se sentia estranha, não sabia o que era foi esquisito saber que ele não iria mais acompanha-la, entretanto tentou disfarçar o máximo.

—Vai ficar la por quanto tempo? – Pergunta mexendo em seu jornal

—6 meses, nos feriados e folgas venho aqui ajudar Tony e podemos tomar café juntos.

Natasha sentiu um abandono terrível com se tivesse terminando uma relação contudo esta relação não existia, pelo menos não para ele. Era horrível não conseguia ler jornal disfarçou o máximo, virou as paginas nem tocou no café pois com certeza não descia.

Após sua viagem foi atrás de missões se ofereceu ate para outros países aliados dos EUA e estes adoravam ter seus serviços pois era certo que seria bem sucedido. Fury começou a desconfiar que era pela ausência de Banner, mas sua espiã era fria e não acreditava em amor então preferiu ignorar e aceitou dar as missões a ela, era melhor ficar ocupada e foi assim ate o final do ano.