Capítulo XXIV

114 36 59
                                    

Leo tinha dez anos e acordou após um pesadelo. Enrolou-se no cobertor e vagou pelos corredores do castelo até o quarto de sua mãe.

Roxana sentiu sua consciência, despertou e abriu a porta, com um sorriso no rosto. Leo, vendo a afabilidade da mãe, avançou para seus braços. Ela o abraçou e reparou que ele trazia a luneta de Jorge.

Reprimiu as lágrimas que a ameaçavam, para não perturbar seu filho. Sabia o que povoava seus sonhos: a última visão que teve de seu pai, ao partir de cavalo, quando emboscados.

Leo voltou para a cama e foi ninado por Roxana, como muitas vezes mais em que a mãe fora seu pilar.

A Filha da SolidãoOnde histórias criam vida. Descubra agora