Capítulo 11

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Kiara point ir view

Foi necessário muito esforço para nossos filhos pararem de nos seguirem... Corri com Camila até o quarto, fechei porta e Janela. Júpiter ficou puta da vida e ficou miando e arranhando a porta o tempo todo. Vênus era um amor, então deve ter ido para sua caminha dormir. Minha namorada só fazia rir.

- Bixinha, médica.

- Bixinha de mim, não posso ter um momento a sós que essa pulguenta já vem interromper. Eu sou carente de você também, oras! - Resmungo, começando a tirar minhas roupas e as suas. - Agora vem cá, estou com saudades.

[...]

O bom de ter um quarto com isolamento, é que ninguém nos escuta do lado de fora e podemos fazer barulho a vontade. Gemidos, tapas, gritos, tudo isso e mais um pouco. Ter essa rotina sexualmente ativa está me fazendo muito bem, agora só vou pra academia quando não tenho sexo, estou fazendo um ótimo exercício e perco muitas calorias. Após nosso sexo perfeito, Camila e eu nos arrumamos para ir a sorveteria. A gata chata ainda estava miando na porta.

- Você não cansa não? - Pergunto pra ela, recebendo um miado em resposta. - Você agora é uma gata de grife, tem as melhores coisas, sua ração é Premium e você tem consultas a cada três meses. Deixa de ser chata!

- O fato de você descrever tudo isso, só mostra o quanto a ama, meu amor.

- Obrigado por jogar na minha cara. - Camila terminou de arrumar o cabelo e seguimos para a garagem. - Você quer andar de que hoje? - Pergunto, e ela analisa todos os carros na garagem e depois olha pra mim. Estamos vestidas de calça, tênis e camisa, a minha diferença era que eu estava com uma jaqueta preta que tem o nome dela grifado nas costas.

- Que tal eu ir buscar minha jaqueta e vamos de moto? - Eu olhei para o painel das chaves e peguei uma.

- Vamos na Kawasaki Ninja ZX 10R.  - Camila foi buscar sua jaqueta e eu fui atrás da minha máquina. Meu xodó era minha Harley Davidson, mas essa tinha uma potência maneira e ótima para andar com uma gostosa, a minha gostosa.

Camila voltou em poucos minutos vestida com a jaqueta, que tinha o meu nome, e subimos na moto.

- A sorveteria que pretendo te levar não é muito longe e essa belezinha chega em 10 minutos, o que acha de um rolê de moto e depois vamos pra lá lanchar?

- Eu adoraria. - Botei a chave na moto e liguei, o ronco dela sempre me deixa animada e cheia de adrenalina.

- Vamos tirar uma foto? - O meu capacete e o de Camila tinha interfone que era conectados por Bluetooth, assim podíamos nos comunicar em plena estrada. Nós tiramos a foto e ela postou no Instagram.

- Pronta?

- Sim. - Camila segurou firme e arranquei pela rua.

Nossa ida a sorveteria acabou se tornando um rolê de moto por New York, fomos em pontos turísticos, tiramos fotos, ela tirou fotos com alguns fãs, comemos besteira, e em determinado momento encontramos um grupo de motoqueiras mulheres e elas nos convidaram para nos juntarmos a elas. Camila amou a idéia.

O destino delas era realizar um churrascão numa área para piqueniques fora da cidade, óbvio que topamos. Quem recusa um churrasco? Eu mandei um valor para comprar mais carnes e bebidas com pouco teor alcoólico. E pegamos estrada. Fiquei imensamente feliz quando chegamos numa estrada reta e sem muitos veículos.

Um casal numa Suzuki GSX-R1000 se emparelhou com a minha moto, chamando nossa atenção. A pilota deu uma acelerada, me chamando para uma pequena disputa. Se eu estivesse sozinha, até iria, mas com Camila...

Minha MédicaOnde histórias criam vida. Descubra agora