9: You're Gone

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[Estamos chegando no final de mais uma fanfic, vão ter mais seis capítulos antes do epílogo e uma provável segunda temporada. Por favor, leiam as notas finais.]

Josh Matthews

Eu fui duro demais com Maya na noite anterior, mas vê-la desistir de nós por Riley me deixava completamente irritado, passei a noite em claro pensando no que faria. Pela manhã, estavamos reunidos na sala do apartamento. Maya segurava Peter em seus braços comentários lágrimas nos olhos, mesmo com a aparência de cansada por ter chorado a noite inteira ela estava incrível.

—Eu tomei minha decisão.—Ela diz sem delongas.—Como sabem, Josh vai para a Europa daqui a um mês, vai levar Peter com ele e me convidou para ir com ele.

A tristeza em seus olhos quando diz isso me deixa atento. Uma decisão foi tomada, os olhares de espanto sobre Maya eram a única coisa que me mantinham sentado ao invés de ir até ela.

—Não tentem mudar a minha decisão, por favor.—Foi a única coisa que ela disse antes de sair da sala deixando todos cheios de perguntas.

Todos menos Riley. Provavelmente, Maya havia contado a ela antes, e, o olhar da minha sobrinha sobre mim era como um pedido de desculpas.

Ela sabia, ela sempre soube.

[...]

—Tem certeza que não quer ir, comigo?—Perguntei mais uma vez olhando para o portão de embarque.

—Eu amo você, Josh.—Ela me entregou Peter e sorriu triste.—Me ligue todos os dias, pelo Skype, quero ver meu bebê sempre que possível.

Coloquei Peter no bebê conforto, me aproximei de Maya e colei nossas testas fechando os olhos em seguida. Minha mão livre foi para a sua cintura a puxando para mais perto, selo nossos lábios e me afasto ao ouvir a chamada do vôo.

—Eu amo você.—Digo antes de ir em direção ao avião.

Não era um adeus, Maya é a segunda pessoa mais importante da minha vida e eu não iria deixá-la ir com tanta facilidade.

Sentei-me na poltrona do avião, peguei meu celular e olhei para o meu papel de parede.

Eu vou voltar.

Maya Hart:

Eu não chorei quando cheguei em casa, eu não conseguia mais chorar. Eu, apenas, me deitei na cama e fiquei lá até receber a mensagem de Josh avisando que já estava em solo europeu.

Demorei semanas para voltar a minha rotina, conversava com Josh toda a noite, sempre sobre Peter e nunca sobre nós, passava os dias sem a alegria alguma. Quando julho chegou e as férias de verão vieram, Riley teve a maldita idéia de ir visitar seus pais em Londres. Então, Farkle, Riley e eu, embarcamos no terceiro dia das férias e voltariamos no penúltimo.

—Maya, eu esqueci de dizer...—Minha melhor amiga diz assim que entramos no avião.—Josh está namorando. Ele, Peter e a garota vão estar na casa dos meus pais nessas férias.

—O QUE?—Falo alto demais tentando tirar o cinto.—Eu não vou...como tira essa droga?

—Contou para ela?—Farkle vem de seu lugar para sentar ao meu lado.—Pelo menos ela não quebrou nada.

—Vocês são idiotas? Eu não vou ficar lá com eles.

—Vai perder a oportunidade de ficar com o seu filho?—Riley levanta a questão.

Eu paro de me mover na cadeira. Peter era a única pessoa que me mantinha ligada a Josh, deixar meu filho chamar uma garota qualquer de mamãe não era uma opção.

—Maya, vai dar tudo certo.—Farkle diz segurando minha mão.—Você é a forte, lembra? Você é a que não tem medo de nada. Não desista de tudo agora.

Querendo ou não, ele estava certo. Se eu desistisse de tudo e deixasse essa garota roubar minha maior fonte de felicidade eu estaria sendo qualquer pessoa menos Maya Penélope Hunter Hart.

—Você está certo, nerd.—Sorrio para ele.—Obrigada.

[...]

Assim que chegamos na casa dos Matthews, eu corri em direção de Peter que estava sentado no colo de Topanga. Ele estendeu os bracinhos jogando o mordedor no chão, ele sorriu mostrando dois dentinhos da frente que nasciam. Aquela era, definitivamente, a melhor cena que eu poderia ver.

—Meu amor, a mamãe estava morrendo de saudades.—Digo pegando meu menino no colo.

Depois de olhar atônita para meu filho por alguns segundos, eu abracei Topanga e Cory e ignorei Josh. A criança em meus braços escondia o rosto na curvatura do meu pescoço e começou a chorar quando eu o coloquei sentado em meu colo, então uma garota surgiu do nada pegando MEU filho do meu colo o acalmando.

—Sinto muito, Peter não se dá bem com estranhos.—Ela diz sorrindo de leve.

A garota, que tinha cabelos escuros e olhos castanhos, bem bonita, foi em direção a Josh e depositou um beijo em seus lábios.

—Flor, a única estranha aqui é você.—Falo sentindo meu sangue ferver.

—Quem é você mesmo?—Ela pergunta arqueando a sobrancelha.

—Maya Hunter, mãe dessa criança que você esta segurando.


[VAI SAIR TRAILER HOJE, MELHOR DO QUE O PRIMEIRO]

Long Game? -Joshaya • Concluída • Onde histórias criam vida. Descubra agora