Ela ia caminhando rápido pelos corredores, cabeça baixa e mente noutro lugar, até esbarrar em alguém.
— Professora McGonagall! Me desculpe, estava distraída...
— Tudo bem senhorita Mitchell, mas, onde está indo desacompanhada de um professor?
— Sala de adivinhação, preciso falar com a professora Trelawney.
— Ela está na torre de astronomia. – Informou Minerva. – Mas acho que devia ir a ala hospitalar antes...
— Mas eu estou bem professora, não se preocupe não vou me atrasar. – Annabeth interrompeu McGonagall, então saiu correndo para a torre de astronomia.
— Professora Trelawney? – Chamou Annabeth.
— Ora, querida, estava lhe esperando. – Disse a professora que fazia Annabeth se perguntar se um dia ficaria assim, um pouco, diferente.
— Bom, eu queria... – Começou Anna.
— Ah, eu sinto muito! – Disse a professora pegando nas mãos da morena. – Não tenho as respostas que procura. Você possui um poder de clarividência mais forte do que achei ser possível para alguém da sua idade.
— Mas professora...
— Eu não posso ajudar, você só precisa saber diferenciar o que é previsão e o que é sonho. – Disse a mulher ajeitando os largos óculos e saindo, deixando Annabeth ainda mais confusa.
Ela ficou sentada na beira da escada, pensando no que tinha ouvido, "o que é previsão e o que é sonho"
— Hydra! – Gritou para si ao se lembrar que não tinha sido um sonho, ao se dar conta que sua prima poderia estar machucada.
—Você devia ir vê-la. – Jorge disse surgindo na escada. - Não vai acreditar no que aconteceu.
— Vou sim! – Annabeth disse lembrando da agonia que viu a prima passar, e implorando mentalmente pra ter sido uma visão falsa ou exagerada. – Eu vi!
— O que aconteceu ontem a noite? – Jorge perguntou e ela assentiu. – Tem mais, muito mais, vim da ala hospitalar agora, ela nos contou tudo. Eu te conto, acho que ela não vai querer repetir.
Os dois foram rumo a ala hospitalar, enquanto caminhavam a passos rápidos, Jorge ia contando tudo que Hydra havia dito, só de imaginar, uma raiva começou a crescer dentro de Annabeth. Ah, como ela queria dar uma boa lição em Lúcio...
— Já para aula os dois, a senhorita Malfoy precisa descansar! – Disse madame Pomfrey.
— Mas...
— A senhorita já faltou todas as aulas da manhã! E o senhor Weasley já veio visita-la.
— Deixe-a ficar com a menina Malfoy! – Annabeth ouviu a voz da professora Minerva. – Já você, direto para aula. – Disse para Jorge.
— Vou anotar as coisas pra vocês duas! – Jorge disse saindo.
— Ela precisa descansar! – Madame Pomfrey disse ainda impedindo a passagem.
— Ela precisa do apoio da família, de algum parente decente. – Rebateu McGonagall.
— Então você é, a filha do?... – A curandeira perguntou um pouco desconfiada.
— Sim. – Annabeth respondeu de cabeça baixa.
— Vá! – Disse madame Pomfrey, dando passagem e apontando a cama em que a loira dormia.
Annabeth passou pela professora e a curandeira, e foi até onde Hydra estava, abriu a cortina e viu que ela dormia, mesmo vendo-a serena como sempre, não pode evitar as lembranças de sua visão, e a culpa.
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Annabeth Adhara Black
FanfictionAnnabeth Adhara Black - Livro 1 da saga As Últimas Black's Gerada em uma noite qual Sirius Black resolveu sair para "esfriar a cabeça" em um bar trouxa, onde encontrou uma mulher diferente de todas que já tinha visto e com ela teve uma ótima "avent...