11: Clube de Duelos

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Annabeth voltou para seu quarto e quando entrou viu Gina se deitando.

— Tinha saído? –Perguntou a morena. Gina pareceu distante apenas negou com a cabeça. Annabeth achou estranho mas pensou que fosse o sono.

Ela apenas foi deitar também, demorou a pegar no sono, mas adormeceu. Pela manhã ela estava indo pelo corredor com o braço enganchado no de Jorge, mais precisamente sendo arrasada por ele – já que quase não dormiu a noite – enquanto ele e Fred contavam a Hydra sobre uma nova invenção, até chegarem em um aglomerado de meninas.

— O que aconteceu? – Hydra perguntou.

— Vamos verificar. – Jorge disse arrastando Annabeth ainda sonolenta e sendo acompanhados por Fred e Hydra. Chegando perto ouviram uma menina da Lufa-Lufa falar.

— Houve outro ataque, um menino do primeiro ano da Grifinória, aquele que vive com uma câmera na mão. Ele foi atacado.

Hydra levou a mão a boca, algumas meninas deram gritinhos e foi essa notícia que fez Annabeth acordar. Mais um ataque, ela estava bem, achava que tinha sido apenas a gata, e agora,  mais um, dessa vez um aluno.

— Ele era nascido trouxa, você lembra da lenda?  Lembra? – Disse outra menina da Lufa-Lufa.

— Você não está pensando naquela bobagem de herdeiro, está? – Olívio perguntou para Hydra chegando atrás dela com um grupo de meninos do sexto ano.

— Onde você vai? – Jorge perguntou para Annabeth quando ela ia dando meia volta.

— Ver sua irmã, ela ficou abalada com uma gata petrificada, imagina um aluno, da mesma turma que ela. – Anna disse e saiu andando rápido para a comunal.

Pelo caminho ouviu várias pessoas comentando, muitos ainda desconfiados de Harry, mas como poderia? Ele estava na ala hospitalar. Ela passou pelo retrato, subiu as escadas para o quarto e quando abriu a porta encontrou Gina sentada em sua cama, ainda de pijama, escrevendo e um livro negro com uma expressão preocupada.

— Também tem um diário? – Annabeth perguntou e Gina o fechou rapidamente colocando sob a coberta. – Por que não quer que eu veja?

— Am...  Bom, ele não é como seu... É velho! – Gina respondeu parecendo nervosa.

— Okay, acho legal você ter um, a gente se sente mais leve quando escreve, pelo menos eu me sinto, quando escrevo sobre coisas que me incomodam, ou coisas que quero muito contar a alguém mas não posso!

— Também me sinto assim. – Gina concordou.

— Você já soube? – Annabeth perguntou já tentando imaginar uma forma para contar a pequena, que fosse menos agressiva possível.

— Sobre o Colin? – Gina perguntou abaixando a cabeça. – As Jackson vieram me contar. Elianor ainda acha que foi Harry.

— Bobagem, ele estava na ala hospitalar, sem ossos no braço. E repito, isso não é magia que um aluno de segundo ano consiga fazer, própria McGonagall quem disse.

— Mas e se pudesse, e se não fosse o Harry mas sim um aluno de segundo ano? – Gina perguntou.

— Se refere à Draco? – Gina assentiu. – Bom, não me surpreenderia se ele pudesse fazer isso, se Lúcio o tivesse ensinado. Mas se fosse Draco Hermione teria sido a primeira vítima. – Annabeth disse muito convicta. – Por que desconfia dele?

Annabeth Adhara Black  Onde histórias criam vida. Descubra agora