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Andrea desceu do carro e logo subiu para seu apartamento, tomou outro banho e se trocou, pegou algumas peças de roupa e voltou a descer.

Entrou no carro e logo Roy deu a partida, assim que estava próximo a casa de Miranda, seu celular tocou, ela pegou e atendeu.

– Alô?

– Oi Andy.

– Oi Lily — Disse sorrindo — Quando chega?

– Semana que vem, na quinta — Roy parou o carro e desceu abrindo a porta pra ela, Andrea desceu e seguiu para a porta.

– Tudo bem, eu irei busca-la no aeroporto, sabe o horário que chega aqui?

– Ás nove da noite.

– Tudo bem, sabe em qual portão você vai desembarcar? — Perguntou entrando na casa.

– Deixa eu ver aqui.

– Está bem — Disse vendo Miranda sair da porta que dava acesso a cozinha.

Ela sorriu para a de cabelos platinados e se aproximou.

– Hum... Vai ser o portão quatro.

– É o pior.

– Eu sei — Andrea beijou lentamente os lábios de Miranda que a encarava seriamente — Eu te ligo quando estiver esperando o vôo.

– Está bem, até depois.

– Até Andy — Andrea desligou e olhou para Miranda.

– Por que essa cara? — Miranda desviou do corpo dela e subiu, Andrea respirou fundo sorrindo, enquanto a seguia.

Miranda entrou no quarto empurrando a porta, Andrea a segurou e entrou fechando-a.

– Não vai ficar sem falar comigo, não é? — Miranda a olhou e logo desviou o olhar, Andrea colocou a bolsa em cima da poltrona e se aproximou, puxando-a para perto, a fez deitar na cama e ficou por cima segurando as mãos dela por cima da cabeça, a olhou nos olhos.

– Saia de cima de mim — Esbravejou com a voz séria, porém baixa.

– Por que está assim? — Andrea a encarou — Está novamente com ciúmes! — Ela sorriu encarando a mulher embaixo de si.

– Não seja tola, claro que eu não estou com ciúmes.

– Então me prova — Sussurrou aproximando o rosto do dela, Miranda virou o rosto fazendo com que Andrea abrir um sorriso ainda maior e a mordeu na orelha — Já disse que só quero você — Disse beijando-a no pescoço, Miranda fechou os olhos sentindo leves mordidas em sua pele — Olhe pra mim, Miranda — Sussurrou, Miranda a olhou — Só existe você não minha vida — Sugou o lábio dela — Só você — Sussurrou soltando as mãos dela e segurou seu rosto tomando-a em um beijo intenso.

Miranda sentiu a língua ávida de Andrea adentrar sua boca e abraçou entregando-se ainda mais, apertou a cintura da morena, sentindo o beijo ficar ainda mais intenso, seu corpo parecia brasa, virou na cama e apertou a coxa de Andrea que lhe apertou nas costas e na nuca, sentindo Miranda sugar seus lábios com fúria, ela sorriu quando os lábios da de cabelos platinados passaram para seu pescoço, onde certamente ficaria marcas e lhe deu mais acesso, a porta do quarto se abriu rapidamente.

– Mamãe nós podemos... — Cassidy parou assustada, as duas se separaram assustadas e olharam para a ruiva, Caroline entrou em seguida e olhou para as três que estavam completamente envergonhadas — Desculpa — Disse envergonhada e abaixou o olhar — Não sabia que a Andy já estava aqui.

– Está tudo bem, meu bem — Andrea disse ao ver que a menina estava completamente envergonhada, ela se levantou arrumando a roupa e foi até a ruiva a abraçando — Por que não vão para a cozinha e me esperem para fazermos pipoca, só vou guardar minhas coisas e já desço para ajuda-las — Disse olhando para Cassidy — Já podem ir começando.

– Tudo bem — Andrea a beijou nos cabelos e depois fez o mesmo nos cabelos da gêmea, as duas saíram do quarto e Andrea fechou a porta, olhou para Miranda.

– Precisa controlar seus ciúmes senhora Priestly, ao menos quando as meninas estiverem em casa — Sorriu maliciosa enquanto se aproximava.

– Acho bom você não começar com isso — Andrea se inclinou sobre o corpo de Miranda e sugou o lábio dela, depois sorriu.

– Tenho certeza que está a beira de um dilúvio — Sussurrou e mordeu os lábios sem desviar o olhar dos olhos azuis de Miranda.

– Odeio você — Sussurrou ao sentir-se derreter literalmente, Andrea sorriu se afastando.

– Tenho certeza que sim — Ela pegou a bolsa e entrou no closet, deixando Miranda completamente sem rumo na cama, seu coração estava a ponto de rasgar o peito de tão rápido que batia, ela levou indo para o banheiro.

1. A Que Eu Não Podia AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora