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Miranda terminou de se vestir e seguiu para o restaurante do hotel, assim que chegou viu a mulher de cabelos lisos e castanhos sentada, se aproximou.

– Harley — Disse séria, Harley sorriu.

– Miranda, sente-se — Miranda sentou e a olhou — A que devo a honra da sua procura? Sentiu saudades?

– Nem um pouco, estou muito bem em minha relação, se procurei você foi extremamente profissional — Harley se inclinou sobre a mesa a olhando com atenção.

– O que quer?

– Que seja a modelo da próxima capa da Runway — Foi direta.

– Trabalhar outra vez com você, iremos nos divertir como a última vez? — Perguntou com um largo sorriso.

– Mas é claro que não, já disse que estou em uma relação e muito bem com ela, quer saber Harley, esqueça, você não sabe ser profissional, eu tenho muito o que fazer — Disse se levantando e saiu seguindo para o elevador, Harley a seguiu, entraram no elevador juntas.

– Tudo bem, eu aceito — Disse próxima ela, Miranda a olhou pelo susto de ser agarrada e logo foi beijada, manteve os lábios parados, sentiu a mão de Harley adrentrar suas pernas por baixo do vestido.

– O que está fazendo, Harley? — Perguntou virando o rosto, Harley a mordeu no pescoço.

– Matando a saudade — Miranda a empurou.

– Nada irá acontecer, entendeu bem? Agora saia — Disse séria, as portas do elevador se abriram, Miranda saiu a passos rápido, entrou no quarto e logo seguiu para o banheiro, tomou um banho e se preparou para o evento.

As horas se passaram, a chuva caia como se um dilúvio estivesse prestes a acontecer, ela pegou o celular e ligou para o aeroporto, foi informada de que os vôos haviam sido cancelados, ligou para Andrea que atendeu no segundo toque.

– Alô?

– Andrea?

– Oi Miranda, não vi que era você, apenas peguei o celular.

– Preciso que consiga um vôo para mim, o mais rápido possível.

– O que houve com o seu vôo?

– Está uma chuva horrível aqui, com muito vento, cancelaram o vôo.

– Amor, eu não sei o que posso fazer, se eles cancelaram os vôos por causa da chuva, não há nada o que eu posso fazer.

– Amor? — Perguntou surpresa e sorriu, só então Andrea se deu conta do que havia dito.

– Perdão — Disse rápido.

– Não precisa se desculpar, sweet.

– Mas como eu dizia, se cancelaram, eu não tenho como conseguir um avião pra você, até porque ninguém quer voar com um temporal e eu não te colocaria em risco — Miranda sorriu — Espere a chuva passar e pegue o primeiro vôo de volta para meus braços, estou morrendo de saudades.

– Eu também sweet, você não faz ideia de como.

– Mais do que a minha, não é, te garanto, agora se acalma e descanse um pouco, vai ver que daqui a pouco estara aqui comigo.

– Já que não há outro jeito.

– Fique tranquila, nós estamos esperando você.

– Tudo bem — Disse sem ânimo, Miranda desligou e jogou o celular na cama, sentou respirando fundo.

Andrea colocou o celular na bancada da cozinha e seguiu para o armário.

– Mamãe não vem hoje? — Cassidy perguntou parada na porta, Andrea a olhou vendo-a se aproximar do balcão.

– Não sei meu bem, ela está presa por causa de uma tempestade, só poderá voltar quando estiver passado.

– Você chamou ela de amor — Disse rindo da morena, Andrea a olhou assustada.

– Você ouviu?

– Sim, você ficou vermelha pedindo perdão — Voltou a rir.

– Não deboche, Cass — Cassidy gargalhou e Andrea a beijou na bochecha.

– Podemos colocar um colchão na sala para esperarmos ela?

– Claro, peça para a Lily pegar no armário do quarto de hóspedes que ela está.

– Tudo bem — Cassidy saiu depois de abraça-la.

Daniella olhou para a filha que mexia na panela que acabava de por no fogo.

– Ela gosta muito de você — Andrea olhou para a mãe e voltou a atenção ao que fazia.

– E eu delas.

– Andrea, eu ainda acho uma loucura essa relação, quero netos, entende? Você é minha única filha.

– Mamãe... — Disse a olhando.

– Não estou criticando você — a interrompeu — Quero sua felicidade e se ela será com essa mulher, eu tentarei aceita-la em nossa família e já estou avisando que eu quero netos.

– Sabe que existe meios para isso.

– Eu sei, evolução — Revirou os olhos, Andrea riu e voltou a mexer na panela.

– Andy — Caroline entrou na cozinha.

– Oi meu bem.

– Não estamos encontrando a bomba para encher o colchão.

– Está na lavanderia — Caroline afirmou e saiu, Andrea terminou de fazer a pipoca com a ajuda da mãe e levou para a sala, encontrou Lily e as meninas tentando encher o colchão — Vou buscar o lençol e os travisseiros.

Andrea voltou depois de alguns minutos, assim que terminaram de arrumar tudo, sentaram começando a assistir.

As horas se passaram, Daniella foi se deitar no quarto, estava cansada, Andrea, Lily e as gêmeas ficaram assistindo até pegarem no sono.

1. A Que Eu Não Podia AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora